XVIII Janeiro ácido

Joanita deixaria o Tropicaliente em 1987. Com o dinheiro que conseguiu guardar, resolveu conhecer o Rio de Janeiro. Sozinha. Sem conhecer ninguém na cidade. A avó nem soube. Desesperou-se, chamou a Polícia, entregou nas mãos de Deus. Desespero dos parentes, felicidade de Joana, que pegou um ônibus, curtiu sua primeira viagem sozinha, encantou-se com o descortinar das luzes na Baía de Guanabara, quando passou pela região, de madrugada. Um espetáculo inesquecível para qualquer pessoa que sonha. E foi embalada pelos sonhos que ela desceu na Cidade Maravilhosa.  Andou a esmo, perguntando aos passantes onde ficava isso, aquilo e aquele outro, e com sua habitual simpatia, foi fazendo amigos. Apesar da fama de cidade violenta, sequer viu um assalto. O calor a assustou, não estava acostumada com um Sol tão ardente.

Encontrou um alberg

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