XXIV Bruxa

Uma vadia na cama. No quintal, uma cabra. Dentro de casa, um demônio. Em minha face, estampada a imagem do Diabo.4 Assim eu sou, assim eu viverei. Uma irrequieta bruxa entre as brancas paredes desta maldita clínica de recuperação de normalidades. Daqui mais louca sairei. As veias desentupidas, o cérebro a mil, a mil por hora. É assim que eu sou, é assim que eu viverei. E nunca mais venham me dizer o que e como devo fazer.

Em seu décimo sétimo dia na clínica, Joanita escreve o fragmento acima, logo após acordar. Seu interesse pela escuridão e pelo mundo natural aumentavam à medida que sua abstinência - de drogas e de sexo - a chamava para reflexões trêmulas. Era difícil. Sem as duas pe&cced

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