Proteger ou possuir

John

Tudo começa de forma casual, quase despretensiosa. Estamos na sala de estar, quando Giulia, com aquele jeito calculado que só ela tem, sugere que Maria faça algo para se movimentar, aliviar o estresse. A ideia de uma aula de Pilates surge como um lampejo e, antes que eu possa processar, Maria, com sua inocência desarmante, transforma a sugestão em um convite coletivo.

— Por que não chamamos todos? — ela diz, o rosto iluminado de entusiasmo.

— Os empregados, os soldados... Todo mundo pode participar!

Há um instante de silêncio. A proposta dela é tão fora do comum que até os seguranças, espalhados pela casa, trocam olhares hesitantes, como se não tivessem certeza se ouviram direito. Giulia, no entanto, sorri de canto, aquele sorriso que mistura autoridade e um toque de diversão.

— Por mim, tudo bem. Mas terá que ser em turmas. Não podemos deixar a segurança vulnerável.

O murmúrio de aprovação é instantâneo, e Maria, sempre prática, já começa a organizar as coisas. Ela não percebe
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