LipeMinha mãe chega cheia de energia, como sempre. O som da campainha me tira do que quer que eu estivesse fazendo, e quando abro a porta, lá está ela, Giulia, com aquele sorriso caloroso que parece iluminar todo o ambiente.— Meu filho! — Ela me puxa para um abraço apertado. — Que saudade!— Também senti, mãe. Entra, fica à vontade. — falo dando passagem.Ela se movimenta pelo meu apartamento como se fosse dela, o que não me incomoda nem um pouco. A presença dela traz um ar de casa, de conforto.— Tá tudo tão organizado, Lipe! — Ela ri, olhando ao redor.— Tá querendo dizer que eu era bagunceiro? — brinco, e ela revira os olhos.— Era? Ainda é, só que agora aprendeu a esconder melhor.Rimos, e ela se senta no sofá enquanto eu coloco água para fazer um café. A conversa flui fácil, como sempre. Falamos de tudo, trabalho, as notícias da família, e ela me conta histórias engraçadas de conhecidos.Mas, inevitavelmente, o assunto muda. É sempre assim quando ela está por aqui, ela perceb
LucasO som da música de fundo é suave, mas no altar, tudo parece em silêncio. Minhas mãos suam, minha respiração é pesada, e meu coração... bem, ele está fora de ritmo desde o momento em que vi Priscila descendo do carro com Ramiro. Ela estava deslumbrante. Não, deslumbrante não chega nem perto. Era como se o universo tivesse parado para admirá-la.E então, ali estava eu, parado no altar, diante de toda a máfia, diante da nossa família, dos nossos amigos, vendo-a caminhar em minha direção. Cada passo dela parecia uma promessa de algo maior, algo eterno. Por mais que eu quisesse parecer o cara confiante, a verdade era que eu tremia por dentro.Quando ela finalmente chegou até mim, eu senti que o mundo inteiro se encaixava. As palavras do cerimonialista ecoavam como uma melodia distante, mas o que realmente importava eram os olhos dela nos meus. Naquele momento, eu sabia que tudo tinha valido a pena: cada risco, cada momento da Missão Giulia, cada vez que me preocupei com ela ou a prot
LucasEspero esse momento há tanto tempo, chegou a hora de Priscila virar mulher nos meus braços!Agora farei dela a minha, de verdade, quero que seja perfeito para ela, um momento inesquecível, estou ansioso, eu sempre amei a Priscila, antes do nosso primeiro beijo.Minha boca reivindica o seu sei0 na mesma hora que a outra mão massageia o outro me deixando mais louco de tesã0, cada sugada que dou me faz ansiar para invadi-la.Observo o seu corpo e a sua entrega, acaricio a sua bocetinha que já está toda molhada para mim, afasto as suas pernas, e contemplo a sua beleza, rapidamente me enfio entre as pernas dela, acaricio o seu sex0, e começo a lamber, ela solta um gemido contido, lambo toda a sua umidade sentindo o seu doce sabor de mulher, quando chego no seu clitoris passo a língua e sugo, ela geme mais alto.Começo a estimular o seu pontinho de prazer, logo ela começa a se contorcer. Volto a chupar e introduzo um dedo com muito cuidado e quase pirei com o aperto dela, sei que ela
LucasO avião aterrissa suavemente na Bahia, e assim que desembarcamos, o calor e a brisa salgada nos envolvem, trazendo uma sensação imediata de férias. Olho para Priscila, que sorri radiante, os olhos brilhando de empolgação. É a nossa lua de mel, e pela primeira vez em dias, parece que o mundo está em pausa para nós dois.Na saída do aeroporto, encontramos a van do resort já nos esperando. O motorista, simpático e falante, nos ajuda com as malas enquanto nos dá boas-vindas calorosas. Priscila observa a paisagem pelo vidro enquanto seguimos viagem, os coqueiros balançando com o vento, as praias de areia clara aparecendo entre as curvas da estrada.— Parece um sonho, não é? — pergunto, entrelaçando meus dedos nos dela.Ela sorri, inclinando-se para um beijo rápido.— Parece. E o melhor é que é só o começo.Ao chegarmos ao resort, somos recebidos com uma taça de suco de frutas tropicais e uma equipe sorridente. O lugar é ainda mais bonito do que nas fotos, bangalôs cercados por jardin
RafaelChego ao laboratório e, antes mesmo de abrir a porta, sinto a presença da Beatriz em cada canto. Já imagino o nosso próximo embate, quando ela resolver que já pode voltar a trabalhar antes da liberação da sua médica!Ela tem uma maneira própria de organizar as coisas, de transformar o ambiente com um toque que é só dela. Desde que começou a conduzir as pesquisas praticamente sozinha, a organização e a dedicação que vejo em cada detalhe são impressionantes. Ela assumiu o laboratório com uma naturalidade que me surpreendeu, e isso me deu a oportunidade de focar na parte burocrática, nos artigos e nos relatórios.Quando abro a porta, tudo está impecável. As bancadas estão cuidadosamente arrumadas e limpas, os frascos etiquetados com precisão, e cada equipamento no lugar certo, preparado para o uso. Não há um detalhe fora de lugar. Respiro fundo, e esse leve perfume no ar, misturado ao cheiro dos reagentes e dos equipamentos, me traz uma sensação de tranquilidade e de orgulho. A Bea
BeatrizHoje quero que tudo esteja perfeito. Rafael tem enfrentado dias exaustivos, e sinto que ele precisa de um ambiente que o acolha, tirando-o do mundo lá fora e o traga para perto de mim e da nossa família. Depois de colocar Giulia para brincar no cercadinho, passo boa parte da tarde ajustando alguns detalhes.Quando termino de arrumar tudo, pego Giulia, exausta ofereço o meu sei0 a ela que pega imediatamente, quando ela termina, dou o seu banho, eu a levo para o berço. Ela parece um anjo com aquele rostinho tranquilo. Dou um beijo suave em sua testa e fico ali por alguns segundos, admirando como ela é perfeita. Não demora muito a Morgana entra no berço e vai dormir ao lado da minha pequena.Escolho um vestido que sei que Rafael adora, vermelho, ajustado nos lugares certos, e solto o cabelo, que cai em ondas sobre meus ombros. Um toque de maquiagem, perfume delicado... Tudo pensado para que ele sinta como me esforço para ser especial para ele, mesmo depois de tudo que vivemos junt
RafaelO sol já começa a se despedir no horizonte quando Beatriz chega em casa com a pequena Giulia nos braços. Ela está cansada, consigo ver pelo jeito como me olha e em seguida ajeita o cabelo para trás enquanto me dá um sorriso lindo.— Oi, Rafa. Foi um dia cheio... — ela diz, colocando a bolsa no sofá e dando um beijo leve no topo da cabeça da pequena.Morgana começa a se esfregar nela, que acaricia a sua cabeça.— Imagino. Dá pra ver no seu rosto. — respondo, me aproximando e pegando a Giulia no colo. — Vai lá, toma um banho tranquilo. Eu cuido dela enquanto isso.Beatriz hesita por um segundo, mas o cansaço a vence.— Obrigada. Não demoro.Com Giulia no colo, faço algumas brincadeiras que arrancam risadas gostosas dela. É incrível como essa pequena tem o poder de iluminar qualquer ambiente. Caminho pela sala, mostrando os quadros nas paredes e imitando os sons dos animais de um livrinho que ela adora e Morgana entra na brincadeira miando, toda carinhosa.Quando Beatriz volta, e
RafaelBeatriz pega o caderno, folheando as páginas com atenção.— Esses números são alarmantes. Você sabe que não é só o alimento final. A contaminação do solo e da água compromete todo o ecossistema. Sem falar nos trabalhadores rurais. Eles estão expostos a esses compostos tóxicos de forma direta.Assinto, sentindo o peso da situação.— A maior parte dos defensivos agrícolas usados aqui ainda são os que foram proibidos em outros países há décadas. Nosso sistema de fiscalização parece ser mais leniente, como se estivéssemos em uma zona de descarte de produtos químicos perigosos.Beatriz franze a testa, claramente indignada.— E o problema não é só a aplicação indiscriminada, mas também a falta de treinamento. Os trabalhadores muitas vezes não sabem como manusear esses produtos. Isso resulta em intoxicações, doenças respiratórias, até câncer.— Exato. Sem contar a questão econômica — digo, cruzando os braços. — O uso massivo de defensivos gera uma dependência dos agricultores. Eles s