Isso é justiça

Beatriz

O silêncio na sala de conferências era inquietante. A cena que acabáramos de assistir nas telas de monitoramento permanecia em minha mente como uma marca. Rafael, André, Tobias e Marcos... Eu sabia que eram homens intensos, mas o que presenciei foi algo além.

André, normalmente o mais controlado, estava irreconhecível. Ele agarrou um dos aliciadores pelo colarinho e o ergueu com uma força que parecia sobre humana antes de jogá-lo no chão como se fosse um boneco de pano.

— Vocês pensaram que eram intocáveis, não é? Que podiam brincar com vidas? Vocês tocaram nas MINHAS meninas, lembram? Lua e Luana... nunca batemos ou maltratamos, mas vocês? Vocês bateram e tentaram... — sua voz falhou brevemente antes de explodir. — Tentaram ESTTUPRAR, seus mallditos!

Cada palavra de André foi acompanhada por um golpe violento. O som ecoava pela cela, abafado apenas pelos gritos dos prisioneiros. Um deles tentou implorar por misericórdia, mas Tobias silenciou o mais jovem com um único golpe c
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