Don FalconeO silêncio do quarto é denso, quebrado apenas pelo som de nossas respirações pesadas. Giulia está deitada ao meu lado, a pele ainda quente e rosada, os cabelos emaranhados sobre o travesseiro. Minha mente está um caos. Depois da morte de Anna, eu jamais pensei que poderia experimentar algo além do vazio quando se tratava de intimidade. Tudo o que fiz desde então foi sex0, um ato físico para satisfazer uma necessidade, nada além de uma fodah com uma puttinha gostosa. Mas com Giulia... isso foi diferente. Devastadoramente diferente.Fecho os olhos, mas a sensação dela ainda está em mim. O gosto de sua pele, o som suave de seus gemidos, a forma como seus olhos se fecharam e seus lábios sussurraram o meu nome. Ela se entregou a mim sem reservas, e eu a tomei como se precisasse dela para respirar. E talvez precise. Não sou um homem que se engana facilmente, mas algo em Giulia quebrou barreiras que eu jurava serem inquebráveis.Quando ela entrou no corredor, vestindo aquela cam
FelipeÉ um absurdo como a vida parece ser uma sequência de despedidas que você nunca está pronto para enfrentar. Mas hoje, enquanto coloco o casaco no pequeno corpo de minha filha, Giulia, sinto como se estivesse amarrando um nó em meu próprio peito. Não importa quantas vezes eu me diga que isso é o certo, que ela precisa da mãe, a Beatriz, o vazio que fica quando ela não está comigo sempre me atinge como um soco. Mas hoje é diferente. Hoje, há algo no ar, uma tensão invisível, como se o universo estivesse conspirando para tornar essa despedida ainda mais insuportável.Vivian, ao meu lado, termina de ajeitar o lacinho no cabelo da pequena, a sua paciência contrastando com a urgência que sinto. Giulia está animada, os seus olhos brilhando com a inocência de quem ainda não entende o peso que carrega nos corações ao seu redor. Ela segura uma boneca de pano que uma das empregadas da mansão fez para ela.Descemos para a sala, e a cena que nos espera é um golpe no estômago. Minha mãe, Giul
Felipe— Então, Felipe, já tá preparado para ter mais um correndo pela casa? Ou vai desmaiar no parto? — Ele brinca, fazendo referência à gravidez de Vivian.— Engraçado, Rafael. Só quero ver você se virar quando for sua vez de trocar fralda, porque isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde, sabe que o seu sobrinho vem ficar com vocês também, não é?. — Respondo, com um sorriso que sei que o irrita.Vivian, ao meu lado, já está rindo. Mas é Marcos quem rouba a cena. Ele praticamente corre até nós, segurando Vivian pelo braço com tanta delicadeza que parece estar lidando com cristal.— Cuidado com essa mulher, Felipe. Se fosse eu, carregava ela no colo o tempo inteiro. — Ele comenta, exagerado como sempre, mas com um tom genuíno que faz Vivian corar.— Marcos, se continuar assim, vou acabar acreditando que você quer disputar meu lugar. — Respondo, com uma piscadela, enquanto ele se afasta com Vivian, garantindo que ela não tropece no caminho para o carro.Seguimos todos juntos até o co
Gian CarloA porta do apartamento se abre, e ali está Geisa, com aquele sorriso que sempre me desarma e os olhos que me observam como se quisessem decifrar cada parte de mim. Mas hoje, há algo diferente. Por um momento, me pergunto se vim aqui por causa dela ou da ausência sufocante de Maria que me devora a cada segundo.— Gian, você veio. — Ela diz, puxando-me para dentro antes que eu consiga responder.Ela parece feliz, mas há algo nos gestos dela que não combina. É um nervosismo contido, como se algo estivesse prestes a transbordar. Não menciono nada, apenas sigo para a sala, onde a familiaridade do lugar me atinge em cheio. A decoração, o perfume suave no ar... tudo grita sex0.— Quer um café? Um vinho? — Ela pergunta, inclinando a cabeça, mas seus olhos não deixam os meus.— Estou bem, obrigado. — respondo, ainda tentando entender por que exatamente vim.A conversa flui naturalmente, como sempre acontece entre nós, mas a cada palavra dela, a confusão dentro de mim só aumenta. Gei
RamiroO que um homem faz quando carrega nos ombros o peso de erros que nunca pode apagar? Ainda não sei a resposta, mas tento descobrir toda vez que olho nos olhos do meu neto, o Luan. Hoje não é diferente. Estou em casa, mas minha mente está inquieta, como se algo me puxasse para longe. Pego um chocolate e um carro de controle remoto, enrolo ambos num papel bonito e decido, vou visitar Priscila e brincar com o menino. Ele, pelo menos, não me olha como se eu fosse um estranho tentando compensar o passado.Chego à casa dela e sou recebido pelo sorriso que faz meu coração acelerar de alegria e culpa. Luan grita “Vovô!” e corre para mim. Ajoelho-me no chão, entrego o presente, e ele pula em cima de mim com a energia que só uma criança tem. Em minutos, estamos espalhados no chão da sala, o carro de controle remoto voando de um lado para o outro, enquanto ele ri alto e me conta como será o maior piloto de carros do mundo.Lucas aparece na porta com duas cervejas na mão. Ele me entrega uma
Don FalconeA última coisa que eu deveria estar fazendo é jantando com a Giulia, sozinhos, já que Marco e Gian foram aproveitar a tal da noite de sexta feira.No silêncio cortado apenas pelo som dos talheres contra os pratos, cada olhar que ela me lança parece um lembrete cruel da noite anterior, de como meu auto controle que foi tão cuidadosamente construído ao longo de décadas foi despedaçado em questão de horas. A comida no meu prato está intacta. Meu apetite foi embora assim que percebi que estar perto dela é como andar desarmado em território inimigo.Ela termina de comer, limpa a boca com um guardanapo e me olha de forma interrogativa, como se esperasse que eu dissesse algo. Talvez seja o vinho, ou talvez eu esteja cansado de lutar contra essa confusão interna, mas as palavras escapam antes que eu consiga contê-las:— Precisamos conversar Giulia.Ela ergue uma sobrancelha, sem dizer nada, e me segue quando me levanto e deixo a sala de jantar. Meus passos nos conduzem até o quart
PriscilaMeu filho está aos prantos no sofá, braços cruzados, a boca formando aquele biquinho teimoso que só ele sabe fazer. — Eu quero ir na casa do Rafa! — ele repete pela terceira vez, aumentando o tom. Respiro fundo, cruzo os braços e lanço meu melhor olhar de mãe impassível, mas por dentro estou à beira de uma risada. É impressionante como essa criaturinha consegue se impor com tanto drama e carisma ao mesmo tempo.— Luan, não pode ser sempre do jeito que você quer! — digo, tentando soar firme, mas o som da campainha salva qualquer tentativa de autoridade. Quando abro a porta, vejo Beatriz e Rafinha. O seu cúmplice corre para dentro, já puxando o Luan pela mão. — Pronto, tia. Nem precisa brigar com ele. — diz Rafinha, com aquele ar de quem sempre sabe o que fazer. Beatriz entra logo atrás, rindo.— Deixa que eu levo o Luan. — ela diz, enquanto pega o menino no colo. Ele já esqueceu a birra e está animado com a ideia de brincar com Rafinha e Giulia. — Vai, Pri. Aproveita a noi
Priscila— Não acredito!— Se arrumou toda, ficou gostosa desse jeito e sem calcinha! — ele fala enquanto levanta ao meu vestido e me empurra no sofá, ele para olhando a minha intimidade e afasta as minhas pernas. — Putta que pariu Priscila, você faz isso para me enlouquecer, deixa essa b0ceta toda lisinha assim. Ele enrola meu vestido até a cintura, abaixa o rosto e passa a língua delicadamente por toda a minha extensão.— Ahh… — gemo enquanto abro mais as pernas para dar total acesso a ele. Ele inicia uma doce tortura, lenta e gostosa, chupa minha b0ceta com vontade, lambe mordisca, faz movimentos circulares com a língua, suga, chupa como se fosse a coisa mais gostosa do mundo. Ele faz isso com tanta empolgação deixando o meu corpo extasiado, eu gemo cada vez mais alto, por mais que eu tente me segurar, isso se tornou uma missão impossível, já não me consigo comandar o meu próprio corpo e quando ele olha nos meus olhos e pergunta:— Está gostoso meu amor? — Muito, meu amor, po