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Capítulo Quarenta e três

É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música.

Honoré de Balzac

— Val, já te avisei para não fazer isso! — Exclama Theo, entrando dentro do quarto, deparando-se com a jovem empurrando o criado-mudo de volta pro lugar.

Ela recompõe a postura ao mesmo tempo que acariciava a barriga redonda.

— Estou grávida e não morta, Theo.

— Sim e de gêmeos. — Suspira, jogando a mochila em cima da cama e puxando-a para um beijo. — Não quero vê-la prejudicada, tá bom? E nem nossos bebês. — Ele se abaixa um pouco, encostando o ouvido na barriga.  — Olá, meu príncipe e minha

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