LEIA APENAS SE JA TIVER LIDO O PRIMEIRO LIVRO! RENDIDA AO AMOR
dois meses depois
— Não, Nate! — exclamo e atravesso a rua.
— E por que não?
— Porque eu vou almoçar com Justin e Claude.
— Ah amor, mas é nosso aniversário de dois meses e em uma semana começa a tour.
— Eu sei meu amor. — entro no restaurante e aceno para o casal mais feliz do mundo. — Nós podemos comemorar mais tarde. Só nós dois.
— Hm... isso me interessa. Explica.
Sorrio.
— Oi Justin e Claude.
— Olá, Cat! — dizem em uníssono.
— Então — falo com Nate — podemos sair pra jantar e eu posso dormir na sua casa. Amanhã é domingo, sem hora para acordar.
Justin e Claude trocam um olhar sacana.
— Opa, eu adorei essa ideia. Que horas passo no seu apartamento?
— Por volta das oito, oito e meia.
— Então está marcado. Até mais tarde, amor.
— Até lá, meu amor.
Desligo.
— Parece que hoje vai ser a primeira noite de amor de vocês! — Justin diz.
— Para seu idiota.
— Não, sério. — ele se ajeita com o cardápio em mãos. — É hoje?
Sorrio e mordo o lábio.
— Tudo indica que sim.
— Ah, que lindo.
— Para vocês dois.
A mulher se aproxima e anota os nossos pedidos. Quando ela se afasta, Justin fala:
— Eu juro que não achei que fosse demorar tanto.
— É...
— Sei lá, você demorou para aceitar a morte do Zack.
— Não foi isso. Eu só... eu nunca vi ninguém morrer do meu lado. Muito menos daquela forma. Quando ouvi o disparo, achei que eu tivesse sido em mim. Só me dei conta que estava viva, quando vi que não tinha sangue nas minhas mãos e vi o corpo de Zack caído ali.
— Mas fora isso, você ficou mexida, porque ele fez parte da sua vida. — Claude diz. — Mesmo depois do mal que ele te fez, você sentiu a morte dele.
— Nunca achei que fosse chorar um dia todo. Não deixei que Nate se aproximasse de mim. Fiquei trancada no quarto, pensando em tudo o que passamos. Mas no dia seguinte, eu não tinha uma lágrima para escorrer por ele.
— Por que não foi no enterro? — Justin pergunta.
— Zion achou que eu não devia. Os pais dele podiam me fazer sentir culpada.
— Sabe, é tão bom ver que você voltou com sua vida, e nem se importa mais com o passado.
— Eu percebi que a vida é curta demais, para ficarmos sentados chorando para sempre. Tem que levantar, balançar a cabeleira e curtir a vida.
Justin e Claude batem palmas, me deixando envergonhada.
— Lucas já voltou das férias? — Justin pergunta.
— Sim. Mas Zion pediu a Paul para que não trabalhasse mais com ele. Ele não contestou. Disse que iria com o filho e a mulher para outra cidade e começar tudo de novo.
— Depois do que ele passou, até eu faria isso. — Claude diz.
O garçom chega com as nossas comidas e nós deixamos o assunto de lado.
— Vamos ao shopping depois? — Justin pergunta.
— Ah, Jus... não sei.
— Você pode comprar uma coisa especial para Nate. — Claude diz no meu ouvido.
Justin sorri malicioso.
— Tudo bem! — digo, me dando por vencida. — Vamos ao shopping.
[...]
— Anda, Cat! Decide.
— Eu não consigo. — choramingo.
Tinha três vestidos na minha frente. Todos eram pretos. Um tinha alças finas e volumoso na altura do joelho. Outro era volumoso, mas tomara que caia. E o ultimo, tinha grossas alças, um corte em V, que deixaria meus seios bem marcados e era justo.
— Os três ficaram lindos. — Claude diz.
— Foi.
— Mas o de alças grossas é mais sexy.
— É.
— DECIDE, CATSSYN! — Justin grita.
— Aí seu grosso. — dou língua pra ele. — Vou levar o de alças grossas.
— Amém. — dizem em uníssono.
Vou até o caixa e entrego o vestido, junto com o cartão. Depois de pago, saio da loja com o casal feliz.
— Podemos ir? — pergunto.
— Nem pensar.
— E por que não?
— Você ainda não comprou uma lingerie.
— Oh...
— Vamos!
Cada um agarra em um braço meu e me puxa para dentro da loja da Victoria’s Secrets.
— Só não leva duas horas para escolher uma lingerie.
— Se começar a me irritar, vou te m****r ir embora.
— Olha aquele conjuntinho vermelho! — Claude coloca as mãos no rosto e vai para perto do conjunto.
— Não vou usar isso.
— Por que não?
— O vestido é curto. Iria aparecer essa meia arrastão e eu ia parecer uma... prostituta.
Justin e Claude ri.
— Se bem, que você não combina com esse tipo de lingerie. — Justin diz. — É muito mulher fatal!
— E eu tenho cara de que?
— De anjinha. — diz. — E essa lingerie, que combina com você.
Ele anda até o conjunto branco. Era apenas calcinha e sutiã, mas era todo de renda. A coisa mais fofa e angelical do mundo.
— Gostei. — falo. — Gostei, muito.
— Então prove. Queremos ver.
— Ah, Justin...
— Vai, vai!
Uma menina se aproxima e eu digo que quero experimentar aquele conjunto. Ela nos leva até uma sala. Tinha alguns pufes. Justin e Claude se jogam ali, e ficam com minhas coisas. Vou até o provador e retiro a minha roupa, colocando a lingerie. Saio do provador e vejo os dois de boca aberta.
— Que corpo divino. — Claude diz.
— Tenho inveja desse corpo.
— Ah. — coro. — Parem com isso. Ficou bonito?
— Bonito? Ficou perfeito.
— Seu corpo moreno, nessa lingerie branca, ficou incrível! — Justin conclui. — Tem que levar!
— Levarei. — respondo. — Já volto.
Volto para o provador e retiro a lingerie, vestindo minha roupa rapidamente. Saio do provador e da sala, e vou para o caixa. Pago rapidamente e saio da loja.
— Tem paparazzis aqui. — Justin diz. — Se prepara pra ser notícia.
— Sou notícia desde que vim pra Londres.
Saímos do shopping e pegamos um táxi. Justin diz que vai me deixar em casa e depois vai para a casa de Claude.— Espero que vocês se comportem. — digo, quando o táxi para em frente ao prédio de Zion.— Já você, não se comporte! — Justin diz e pisca.— Bobos.Sopro um beijo para os dois e desço, depois de dar um dinheiro ao motorista.Cumprimento o porteiro e subo. Assim que entro no apartamento, vejo Zion dormindo no sofá, com um pacote de pipoca de micro-ondas em cima dele.Tiro aquilo do seu peito e deixo em cima da mesinha.— Hmm... eu vou ir sim. — ele resmunga, sem abrir os olhos.Eu hein.Vou para o quarto e deixo as sacolas no sofá da janela. Retiro os tênis e me deito na cama. Pego meu livro Cidade de papel e continuo a leitura.[...]Só tinha meia hora
Jogo o roupão por cima e retiro o tampão da banheira. Escovo os dentes rapidamente. Volto para o quarto e me sento na frente do espelho. Marco bem meus olhos de preto. Exagero no rímel e passo um pouco de blush. Maquiagem pronta, foco no cabelo. Solto-o do coque e apenas o amasso.Pego o vestido de dentro da sacola e o estico em cima da cama. Vou até o closet e pego em uma bolsa e um scarpin preto. Coloco o básico de maquiagem na bolsa e a deixo de lado.Abro o zíper do vestido e passo as pernas por ele. Subo-o e passo os braços pela alça. Fecho o zíper e passo a mão no vestido.Escuto a campainha tocar e me sobe um arrepio. Eu me sentia nervosa todas as vezes em que esperava por Nate. Estar apaixonada era lindo.Subo no scarpin e me olho no espelho. Falta algo.Olho em volta e avisto um batom vermelho. Pego-o rapidamente e deslizo nos meus lábios.Agora sim.
Era a primeira vez que eu havia dito aquilo. Ele sorri, lindamente, antes de me beijar. — Eu te amo, Cat. EU TE AMO, CATSSYN! — EU TE AMO, NATE! Ele sorri e puxa meus sapatos e bolsa da minha mão. Nate os larga perto da porta, e torna a me beijar. Andamos sem nos desgrudar, até o seu quarto. Puxo o blazer de Nate e ele o deixa atingir o chão. Nate beija o meu pescoço e leva a mão até o zíper do meu vestido. — Não! — me afasto. — Eu vou tirar. — Ué. — Fica quieto. Pego sua mão e o puxo para a ponta da cama, que estava coberta de pétalas. Levo minhas mãos, até os botões da camisa dele. Camisa aberta, empurro Nate de leve, e ele cai na cama, rindo. — Saí com meus amigos hoje. — fico de costas para ele, e começo a abrir o vestido — E eles acharam, que você merecia isso. Retiro as alças e deixo o vestido deslizar pelo meu corpo, até atingir o chão. Então me viro, vendo o rosto de Nate pegar fogo. — Gostou? —
— Nate, seu idiota.Começo a estapeá-lo e ele me deixa cair na cama.— Ai, Cat! — ele reclama, passando a mão pelo peito, agora vermelho. — Seus tapas doem.— Eu sei. — me levanto e caminho para fora do quarto.A sala já estava limpa. Não havia mais rosas e nem os pequenos copinhos com as velas. Vou para a cozinha e me sento, pegando em um pedaço de presunto. Nate aparece segundos depois, com seu celular em mãos.— Não acredito. — diz.— O que?— Gabei está grávida? — ele se senta.— Zion postou isso? — me levanto e vou até ele, tirando seu celular.Era um tweet do Zion. Nele havia uma foto. Era uma barriga branca e ele a beijava. A legenda estava assim:"Uma nova vida vem aí, para alegrar mais os meus dias :)"— Ahhh... &md
Ele se levanta.— Por que raios me chamou de Zack?— Eu o que?— É CATSSYN! — ele grita.O olho assustada e me levanto.— Será que dá para parar de gritar comigo?— Será que dá para não me chamar pelo nome do seu ex-namorado?— EU ESTAVA SONHANDO COM ELE! — grito. — E eu não sabia que falava dormindo.— Sonhando com ele?Nate ri.— Que lindo.— Por que está agindo como um babaca? — ele me encara. — Você sabe que ele foi importante na minha vida. Sabe que...— ELE TE SEQUESTROU. ME FEZ SOFRER AQUELE ACIDENTE E VOCÊ VAI ME DIZER QUE SENTE A FALTA DELE?Eu não respondo.Estava chocada com a forma com que Nate gritava. Suas bochechas estavam vermelhas. Ele estava furioso.Mas eu também estava.— Nunca
Desligo o alarme e vou para o banheiro. Passei a tarde e à noite passada, com Gabei e Zion. Vimos vários filmes, conversamos sobre o bebê. Ela inclusive, já havia aceito se mudar para nosso apartamento.A pior parte da noite, foi não ter ligado para Nate e ter escutado a voz dele antes de dormir. Mas não dei e nem darei o braço a torcer. Não tive culpa nenhuma.Depois de tomar um banho rápido, escovo os dentes e vou para o closet, enrolada na toalha.Visto a lingerie, antes de vestir uma calça jeans e uma blusa maior que meu tamanho, com estampas coloridas. Após calçar os tênis, volto para o quarto.Penteio o cabelo e faço uma trança lateral. Depois de uma maquiagem básica, pego na minha bolsa e celular, saindo do quarto.— Bom dia. — Gabei diz, mordendo uma maçã. — Vamos?Pego em uma maçã
— Não acredito que brigaram por isso! — Justin exclama, após contar o motivo da minha briga idiota com Nate. — É. Nem eu. Mas vamos deixar isso pra lá. Saímos do curso e atravessamos a rua. Eu carregando o enorme buque de rosas brancas e Justin puxando Claude, que reclamava de sono. — Você dorme depois. — Justin diz. — Agora vamos almoçar. — Mas eu quero muito dormir. Justin revira os olhos. Entro na pequena loja em que Gabei trabalha e a vejo atrás do balcão, falando com alguém que não parecia nada amigável. — Eu não sei do que está falando. — ela diz. — Claro que sabe! Você foi vista com Zion, não sai do apartamento dele. E agora ele posta a foto de uma barriga, dando a entender que vai ser pai. Gabei abre a boca e a fecha. — O que está havendo aqui? — pergunto. A garota loira se vira e me encara, revirando os olhos. — Cat, não vale a pena. — Gabei diz. — O que foi? Vai defender
A mulher volta para dentro da salinha. — Vestidos? — pergunto. — Posso ver? — Claro. Vou buscá-los. Ela entra na salinha e eu olho as blusinhas da arara. — São ótimas peças. — Claude diz, observando as roupas. — Na França, ela faria um sucesso. — Ela faria um sucesso em qualquer lugar. — Voltei. — Gabei diz. — Sobre o que falavam? — De você. Ela faz careta e coloca os vestidos em cima do balcão. Eram todos do mesmo modelo. Alcinhas finas, tecido liso, que batia na altura do joelho. — Que coisa linda. — digo. — Desenho meu. — ela morde o lábio. — Senhora Aflen adorou e o fez. — Sério? Quero levar. Dois. — Jura? — Claro! — ergo o vestido vermelho. — É tão lindo. E foi você quem desenhou. — Você é demais. — Você que é! — pisco pra ela. — Quero esse e hmm... que cor eu levo? Olho para Justin e Claude. — Hmm... — Justin pega o amarelo — Combina com você.