OI MENINAS, POR FAVOR COLOQUEM O LIVRO NA BIBLIOTECA E SIGAM ESSA MÃE / AUTORA AQUI, OS CAPÍTULOS SÃO DIARIOS SEM ATRASOS,{MESMO A MÃE SENDO ATÍPICA }TODO DIA TEM CAPITULOS ENTÃO QUE PODER AJUDAR A AUTORA SEGUINDO ELA E COLOCANDO O LIVRO NA BIBLIOTECA DE VCS ,EU AGRADEÇO. E TENHAM PACIÊNCIA COM FELLIPO POIS ELE TEM TRAUMAS E PRA PIORAR É HOMEM { CONTEM DEBOCHE} MAS ELE VAI LUTAR E CECILIA VAI COLOCAR ELE NO EIXO. BEIJJOSSSSS VOCÊS SÃO DE MAIS.
Cecilia caminhava lentamente pela rua, os olhos vasculhando cada canto escuro, o coração batendo forte no peito. Ela sabia que não estava ficando louca. Sabia que sentira o cheiro dele.Fellipo.Ela apertava a coleira de Thor, que estava inquieto, fungando o ar como se tivesse certeza de que o homem estava ali por perto.— Thor, para... — sussurrou, a voz embargada. — Não tem ninguém aqui.Mas Thor não desistiu. Ele puxou a coleira, indo direto para um carro estacionado no final da rua, latindo e arranhando a porta com as patas enormes.Cecilia franziu a testa, se aproximando devagar. O vidro estava embaçado, e a escuridão do interior do carro não deixava ver nada com clareza.Ela colocou as mãos sobre o vidro, tentando espiar para dentro.— Fellipo? — chamou, a voz quase um sopro.Silêncio.Dentro do carro, Fellipo estava com o corpo tenso, o coração disparado. Suas mãos tremiam no volante, e ele apertava os olhos com força, como se isso o tornasse invisível.Ele não podia deixar ela
Em uma noite silenciosa, depois que todos na mansão já haviam se recolhido, Leonardo e Fernando se reuniram no escritório. Eles já estavam preocupados com Fellipo há dias — o amigo parecia cada vez mais destruído, mais sombrio, como se carregasse o inferno nos ombros.Foi Fernando quem teve a ideia.— A gente precisa arrancar isso dele. — disse, cruzando os braços. — Se continuar assim, ele vai acabar se matando numa dessas missões.Leonardo assentiu, o olhar firme, mas carregado de preocupação.— Eu vou chamar ele agora.Eles não deram escolha a Fellipo. Fernando foi até o apartamento dele e praticamente o arrastou para a mansão, empurrando-o para dentro do escritório.Fellipo estava acabado. Olheiras profundas, rosto pálido, os dedos tremendo levemente. Ele já nem tentava disfarçar.Leonardo fechou a porta e apontou para a poltrona.— Senta.Fellipo revirou os olhos.— Se for pra ouvir sermão...— Cala a boca e senta. — Fernando rosnou, empurrando-o para baixo até que ele caísse na
Fellipo 38 anos nasceu com o destino traçado dentro da máfia, e isso nunca o incomodou — pelo contrário, ele amava a vida que levava. A adrenalina de caçar traidores ou inimigos o fazia se sentir vivo, e ver o medo nos olhos de suas vítimas lhe trazia uma satisfação sombria. Filho do antigo subchefe, ele cresceu sob a sombra de um pai que era um exemplo de liderança e perfeição na máfia, mas um marido cruel e destrutivo em casa.O pai de Fellipo humilhava a esposa constantemente, comparando-a com prostitutas, menosprezando sua aparência e minando sua autoestima. A mãe de Fellipo, desesperada para agradar o marido, fez inúmeras cirurgias plásticas, tentando alcançar um padrão impossível, mas nada era suficiente para conquistar o respeito ou o amor dele. Aos poucos, ela foi se tornando apenas uma sombra de si mesma, perdendo a vontade de viver.Fellipo foi a única fonte de conforto da mãe, salvando-a em vários momentos de tentativas de suicídio, implorando para que ela largasse a arma e
Cecília era o tipo de pessoa que iluminava o ambiente sem nem perceber. Meiga, divertida e inteligente, ela tinha uma doçura natural, mas também um jeito forte, moldado pelas dificuldades que enfrentava. O amor pelo pai doente a fazia amadurecer um pouco mais a cada dia, mas ela nunca perdia o brilho nos olhos, especialmente quando estava cercada por duas de suas paixões: os livros de romance e seu fiel companheiro de quatro patas.Sempre que tinha um tempo livre, Cecília se refugiava nas páginas de seus romances favoritos. Gostava das histórias intensas, daquelas que arrancavam suspiros e faziam o coração acelerar. E quando não estava perdida nos livros, era com Thor, seu enorme rottweiler, que ela passava os dias.Apesar da aparência intimidadora, com seu porte robusto e olhar sério, Thor era um verdadeiro amor. Cecília costumava brincar que ele tinha "coração de filhote", pois bastava um carinho para ele deitar de barriga para cima, pedindo mais.— Seu brucutu mimado — ela dizia, r
Após conseguir o emprego como assistente pessoal da esposa do Dom, Cecilia se dedica ao trabalho enquanto continua cuidando do pai doente. Durante o primeiro dia de trabalho na hora de ser apresentada a alta cúpula da TRINDADE, sua chefe descobre sobre a condição de seu pai e, sensibilizada, promete que o Dom providenciaria ajuda para o tratamento. Mais do que isso, ela convida Cecilia a morar na mansão, garantindo que assim seria mais fácil conciliar as responsabilidades profissionais com os cuidados com o pai.após observar a dedicação da jovem e ouvir sua história, a esposa do Dom a chamou para uma conversa. Quando Cecilia contou sobre o Alzheimer do pai e como isso afetava sua rotina, sua chefe ficou visivelmente emocionada. Sem hesitar, prometeu que o Dom providenciaria todo o suporte médico necessário para Pietro e, com carinho, sugeriu que Cecilia fosse morar na mansão. Assim, ela poderia estar sempre perto, tanto do pai quanto do trabalho, sem se desgastar nos deslocamentos.C
Depois daquele beijo, tudo mudou.Nos dias que seguiram, Fellipo a evitava como se o próprio toque dela o queimasse. Ele sumia da mansão, mergulhando nas missões mais perigosas, voltando coberto de sangue e com o olhar ainda mais sombrio. Cecilia fingia que nada tinha acontecido, mas por dentro sentia-se despedaçada. A cada noite que passava, ela se perguntava se tinha feito algo errado ou se o que viveram havia sido só um impulso do momento.Até que, uma noite, ela o encontrou no jardim, sentado no banco de pedra sob a luz fraca da lua. Ele estava com um cigarro entre os dedos, mas nem parecia notar a fumaça que subia lenta no ar.— Por que você está fugindo de mim? — Cecilia perguntou, sua voz quebrada, mas firme.Fellipo riu sem humor, balançando a cabeça.— Eu não estou fugindo, Cecilia. Estou te protegendo.Ela se sentou ao lado dele, mesmo quando ele se enrijeceu com a proximidade.— Protegendo de quê? De você?Ele virou o rosto para encará-la, os olhos carregados de um peso que
Cecilia sempre foi o alicerce do pai. Desde que a mãe morreu, ela assumiu o papel de cuidadora com uma devoção que ia além do dever filial — era amor puro, incondicional. Pietro Romano seu pai seu herói, mesmo nos dias mais confusos, ainda enxergava a filha como sua maior alegria.Nos bons momentos, ele a chamava para sentar no jardim e contava histórias do tempo em que servia à máfia com honra. Falava dos amigos que se tornaram irmãos e de como o código de lealdade era tudo para ele. Cecilia ouvia cada palavra com atenção, mesmo que já conhecesse as histórias de cor. Ela sorria, concordava, fazia perguntas — tudo para prolongar aqueles momentos de lucidez que pareciam se dissipar cada vez mais rápido.Nos dias ruins, porém, era como se Pietro se perdesse dentro de si mesmo. Havia vezes em que ele não reconhecia Cecilia, a olhando com desconfiança ou chamando-a pelo nome da falecida esposa. Isso dilacerava a alma dela, mas, ao invés de se afastar, ela se agarrava ainda mais a ele. Tro
Naquela noite, depois de colocar o pai para dormir e conferir se Thor estava tranquilo aos pés da cama, Cecilia se recolheu ao quarto. O cansaço pesava nos ombros, mas a mente girava sem parar — revivendo cada palavra dita pelo pai, cada olhar silencioso que Fellipo lançava para ela.Ela se deitou, abraçada ao travesseiro, tentando se convencer de que estava tudo bem. Que ela era forte. Que conseguia carregar aquele fardo sozinha. Mas, antes que o sono a vencesse, ouviu três batidas suaves na porta.Era sempre assim.Cecilia levantou, o coração acelerado, e abriu a porta. Fellipo estava lá, com a postura descontraída de sempre, mas os olhos escuros denunciavam algo mais profundo. Ele não disse nada — apenas segurou o rosto dela com uma mão firme, puxando-a para um beijo intenso, como se aquilo fosse a única maneira de dizer o que sentia.Depois, abaixou-se para acariciar Thor, que já o conhecia o suficiente para abanar o rabo, satisfeito. Só depois disso, Fellipo entrou, sentando-se n