OI MENINAS, POR FAVOR COLOQUEM O LIVRO NA BIBLIOTECA E SIGAM ESSA MÃE / AUTORA AQUI, OS CAPÍTULOS SÃO DIARIOS SEM ATRASOS,{MESMO A MÃE SENDO ATÍPICA E DONA DE CASA 🏡 }TODO DIA TEM CAPITULOS ENTÃO QUE PODER AJUDAR A AUTORA SEGUINDO ELA E COLOCANDO O LIVRO NA BIBLIOTECA DE VCS ,EU AGRADEÇO. E TENHAM PACIÊNCIA COM FELLIPO POIS ELE TEM TRAUMAS E PRA PIORAR É HOMEM { CONTEM DEBOCHE} MAS ELE VAI LUTAR E CECILIA VAI COLOCAR ELE NO EIXO. BEIJJOSSSSS VOCÊS SÃO DE MAIS.
Fellipo nem percebeu que tinha pegado o carro. depois da ligação .A voz da enfermeira ainda ecoava na cabeça dele, distorcida, como se estivesse longe:— Hoje foi difícil... Seu Pietro não a reconheceu. Chamou Cecília pelo nome da mãe dela , depois nem isso falou que ela era uma estranha. Ela ficou arrasada, mas disse que estava tudo bem.Ele não pensou. Só dirigiu. O corpo no piloto automático, o coração esmagando o peito como se quisesse arrancar uma parte dele para sempre ele sabia que ela precisava dele.Quando se deu conta, estava parado diante da mansão. As mãos tremiam no volante. Ele nem desligou o carro direito — só saiu, deixando a porta aberta, subindo os degraus com passos pesados. passou pelo corredor que ligava a casa anexa a mansão sem cumprimentar ninguém A porta do quarto de Cecília rangeu quando ela abriu. Os olhos dela estavam vermelhos, inchados. O rosto pálido, o corpo pequeno dentro de um moletom largo demais. Thor estava deitado aos pés da cama, mas quando viu
Fellipo tragou o cigarro com força, sentindo a fumaça rasgar a garganta, mas a dor física era nada comparada à tempestade dentro dele. As palavras de Seu Pietro martelavam em sua cabeça: "Espero que ela encontre alguém que a ame de verdade... que cuide dela quando eu não estiver mais aqui."Ele já cuidava. Sempre cuidou. Mas escondido, nas sombras, como se o amor que sentia fosse algo sujo, indigno , pecaminoso.Ele jogou a bituca longe, esfregando o rosto com as mãos. O céu começava a clarear, tingido de tons alaranjados. Nem percebeu que ficou a noite inteira ali, parado no jardim da mansão, com os pensamentos dilacerando cada pedaço dele.Quando voltou para o carro, tirou o celular do bolso e assistiu ao vídeo de Seu Pietro outra vez. E outra. E outra. Até o peito doer tanto que ele quase vomitou.Sem pensar muito, mandou a gravação para Fernando, junto com uma mensagem curta:"Se eu morrer antes de consertar a merda que fiz, entrega isso pra Cecília. SÓ MANDA SE ACONTECER ALGUMA CO
A voz da mãe dele ecoava, cortante como lâmina:— Você é igual ao seu pai... vai destruir qualquer mulher que te amar.Ele fechou os olhos, tentando afastar a lembrança. Mas era impossível.Ele lembrava do pai gritando com a mãe por ela ter engordado depois da gravidez. Lembrava dela chorando no espelho, tentando esconder as marcas de cansaço. Lembrava dela dizendo que o amor machucava, que amar era sinônimo de sofrimento. Lembrava dela se cortando, depois das brigas. e de uns tempos pra cá vem lembrando do pai e isso não é bom.E agora, Cecília estava ali, frágil e quebrada, e tudo dentro dele gritava que ele era a faca. Que ele era o corte que ia acabar de destruí-la.— Eu... eu não devia estar aqui — ele murmurou, soltando a mão dela como se queimasse.Cecília franziu a testa, confusa.— O que você tá falando? — ela sussurrou, a voz embargada.Ele se levantou num rompante, andando pelo quarto como um animal enjaulado. Passou as mãos pelos cabelos, respirando fundo, o peito s
Nos dias que seguiram à conversa com Leonardo e Fernando, Fellipo começou a se levantar das próprias cinzas. Ainda era difícil, ainda doía, mas agora ele tinha um propósito: reconquistar Cecília E FAZER TUDO QUE O PAI NÃO VARIA PARA A ESPOSA.Ele voltou a treinar, voltou a se alimentar direito. Reduziu as missões mais sangrentas e passou a delegar mais. Sabia que não dava pra carregar a Trindade inteiro nas costas enquanto tentava juntar os cacos do próprio coração.Mas Cecília... ela não facilitava.Ela mantinha a distância, respondia de maneira educada, mas fria. As palavras eram medidas, os olhares fugiam, e Thor — mesmo já aceitando carinho dele novamente — parecia ficar na defensiva quando estavam perto dela. Era como se o cachorro entendesse que Cecília ainda estava magoada.Fellipo tentava se aproximar com delicadeza, sem invadir o espaço dela. Deixava pequenos gestos falarem por ele. Começou a enviar flores para o quarto dela, mas sem bilhete. Pagava pelas coisas que ela gostav
Depois que a festa acabou e a mansão foi ficando silenciosa, cada rastro de alegria se dissipando com o cair da noite, Fellipo se viu parado no jardim, olhando para os balões que ainda balançavam no vento. Os funcionários recolhiam as mesas, Fernando ajudava Leonardo a levar os últimos presentes para dentro, e Cecília... Cecília subiu para o quarto sem sequer olhar para ele.Ele ficou ali por um tempo, a brisa bagunçando seus cabelos, o cheiro doce dos doces ainda no ar. Os dedos apertavam o copo vazio com tanta força que o plástico rangia, mas ele não se importava. Sentia-se oco, como se toda a energia tivesse sido sugada ao vê-la rir com todos, menos com ele.Depois de um tempo, Fernando se aproximou, limpando as mãos com um pano.— Tá se martirizando aí por quê? — perguntou, com aquele jeito direto de sempre. — Achou que ela ia te perdoar só porque você tá indo na terapia?Fellipo riu, um som seco e sem humor.— Nem sei se eu quero que ela me perdoe.Fernando franziu a testa, confus
Na manhã seguinte , a mansão estava tomada por uma calma acolhedora. O sol filtrava-se pelas cortinas, banhando a cozinha em tons dourados. Samara, radiante, ria ao contar para Leonardo sobre os presentes adoráveis que ganharam. Fernando beliscava algumas frutas, e Cecilia preparava café, tentando ignorar a presença de Fellipo do outro lado da mesa.Ela estava determinada a manter sua postura firme, mesmo que seu coração batesse forte sempre que ele estava por perto.Mas o que ela não esperava era a cena que viria a seguir.Thor entrou na cozinha, abanando o rabo com a felicidade de quem teve a melhor noite da vida de um cão. Ele foi direto para Fellipo, que acariciou a cabeça do cachorro com familiaridade.— Dormiu bem ,né grandão? — Fellipo murmurou, coçando atrás das orelhas do cão.Cecilia parou de mexer o café.— Dormiu? — ela repetiu, virando-se devagar.Fernando, que adorava uma boa provocação, soltou uma risada.— Thor não dormiu com você, Ceci? — ele perguntou, piscando para e
No dia seguinte, Fernando estava encostado na bancada da cozinha, vendo Cecília coordenar as funcionarias para o dia e cortar frutas com a cara amarrada. Ele mal conseguia segurar o riso.— Então o Thor pulou fora do time da Cecília? — ele provocou, mordendo uma maçã. — Sabe que quando o cachorro prefere o outro lado, é porque a coisa tá feia, né?Cecília quase triturou a faca contra a tábua.— Ele não pulou fora! Só... só foi enganado com aquele sorriso bonito dele! — ela rebateu, virando de costas para disfarçar o rosto vermelho. — Thor é um vendido.Fernando gargalhou, se divertindo.— Certeza que é só isso mesmo? Porque ontem você saiu com uma cara... — Ele estreitou os olhos, malicioso. — Parecia mais ciúmes do que raiva.Ela se virou de repente, apontando a faca para Fernando, que ergueu as mãos em rendição, ainda rindo.— Eu? Ciúmes? — Ela riu, mas era um riso forçado. — Que absurdo, Fernando!Ele piscou.— Tá bom, tá bom. Só não se surpreenda se Thor começar a chamar o Fellip
Cecília sentou-se no sofá do quarto de Samara, abraçando uma almofada contra o peito. O chá de camomila esfriava na mesa ao lado, intocado. Ela olhava para o chão, as palavras saindo baixinho, como se admitir o que sentia fosse mais doloroso do que guardar para si.— Eu não sei o que fazer, Sam. — A voz dela tremia. — Ele... Ele não fala comigo. Se afasta. E agora eu... — Ela passou a mão pelo rosto, secando as lágrimas. — Agora eu estou grávida.Samara arregalou os olhos, a mão voando até a boca.— Meu Deus, Cecília... — Ela sorriu, emocionada, mas logo percebeu o desespero da amiga. — Por que você não contou a ele ainda?Cecília soltou uma risada amarga, cheia de dor.— Porque ele vive dizendo que não foi feito para amar. Que vai machucar quem estiver ao lado dele. E eu não quero que meu filho cresça ouvindo isso.Samara segurou as mãos dela, apertando com carinho.— Você sabe que isso é o trauma dele falando, não o coração dele. Fellipo é completamente apaixonado por você, Cissa.El