OI MENINAS, POR FAVOR COLOQUEM O LIVRO NA BIBLIOTECA E SIGAM ESSA MÃE / AUTORA AQUI, OS CAPÍTULOS SÃO DIARIOS SEM ATRASOS,{MESMO A MÃE SENDO ATÍPICA E DONA DE CASA 🏡 }TODO DIA TEM CAPITULOS ENTÃO QUE PODER AJUDAR A AUTORA SEGUINDO ELA E COLOCANDO O LIVRO NA BIBLIOTECA DE VCS ,EU AGRADEÇO. E TENHAM PACIÊNCIA COM FELLIPO POIS ELE TEM TRAUMAS E PRA PIORAR É HOMEM { CONTEM DEBOCHE} MAS ELE VAI LUTAR E CECILIA VAI COLOCAR ELE NO EIXO. BEIJJOSSSSS VOCÊS SÃO DE MAIS.
No dia seguinte, Fernando estava encostado na bancada da cozinha, vendo Cecília coordenar as funcionarias para o dia e cortar frutas com a cara amarrada. Ele mal conseguia segurar o riso.— Então o Thor pulou fora do time da Cecília? — ele provocou, mordendo uma maçã. — Sabe que quando o cachorro prefere o outro lado, é porque a coisa tá feia, né?Cecília quase triturou a faca contra a tábua.— Ele não pulou fora! Só... só foi enganado com aquele sorriso bonito dele! — ela rebateu, virando de costas para disfarçar o rosto vermelho. — Thor é um vendido.Fernando gargalhou, se divertindo.— Certeza que é só isso mesmo? Porque ontem você saiu com uma cara... — Ele estreitou os olhos, malicioso. — Parecia mais ciúmes do que raiva.Ela se virou de repente, apontando a faca para Fernando, que ergueu as mãos em rendição, ainda rindo.— Eu? Ciúmes? — Ela riu, mas era um riso forçado. — Que absurdo, Fernando!Ele piscou.— Tá bom, tá bom. Só não se surpreenda se Thor começar a chamar o Fellip
Cecília sentou-se no sofá do quarto de Samara, abraçando uma almofada contra o peito. O chá de camomila esfriava na mesa ao lado, intocado. Ela olhava para o chão, as palavras saindo baixinho, como se admitir o que sentia fosse mais doloroso do que guardar para si.— Eu não sei o que fazer, Sam. — A voz dela tremia. — Ele... Ele não fala comigo. Se afasta. E agora eu... — Ela passou a mão pelo rosto, secando as lágrimas. — Agora eu estou grávida.Samara arregalou os olhos, a mão voando até a boca.— Meu Deus, Cecília... — Ela sorriu, emocionada, mas logo percebeu o desespero da amiga. — Por que você não contou a ele ainda?Cecília soltou uma risada amarga, cheia de dor.— Porque ele vive dizendo que não foi feito para amar. Que vai machucar quem estiver ao lado dele. E eu não quero que meu filho cresça ouvindo isso.Samara segurou as mãos dela, apertando com carinho.— Você sabe que isso é o trauma dele falando, não o coração dele. Fellipo é completamente apaixonado por você, Cissa.El
Samara enxugou as lágrimas de Cecília com cuidado, sorrindo com ternura.— Amanhã, você vai comigo na médica do meu pré-natal.Cecília arregalou os olhos, o coração disparando.— O quê? Não! Samara, se alguém descobrir...Samara segurou as mãos dela, firme.— Vamos escondidas. Ninguém precisa saber.Cecília balançou a cabeça, aflita.— Mas e se a segurança contar pro Leonardo? Ou se o Fellipo...— Eles não vão saber. — Samara piscou, cúmplice. — Eu já combinei com a doutora. Ela vai te atender depois da minha consulta, no maior sigilo.Cecília mordeu o lábio, passando a mão pela barriga, onde a vida começava a crescer.— E se... e se já der pra ver alguma coisa?Samara sorriu, os olhos brilhando.— Então você vai ter a primeira foto do seu bebê.Cecília sentiu o peito apertar, uma mistura de medo e emoção.— Eu tenho tanto medo, Sam...— Eu sei. — Samara apertou a mão dela. — Mas você não precisa passar por isso sozinha.Cecília respirou fundo, sentindo o apoio da amiga como um alívio
A clínica era discreta, com paredes brancas e quadros suaves de paisagens, exalando calma. Samara segurava a mão de Cecília, apertando de leve para lhe dar coragem. Elas haviam chegado sem chamar atenção, com a segurança reduzida e sob um disfarce leve para evitar que alguém da mansão suspeitasse.O médico sorriu após a ultrassom, ajustando os óculos.— Parabéns, Cecília. Você está com aproximadamente três semanas de gestação. O coraçãozinho do bebê ainda é muito pequeno para ouvirmos, mas está tudo caminhando bem.Cecília sentiu os olhos marejarem, uma mistura de felicidade e medo. Ela olhou para Samara, que sorria emocionada, como se já imaginasse o priminho ou priminha do filho que estava esperando.— Doutor, eu... eu estou com medo. — A voz dela saiu baixa, quase um sussurro.Ele ajeitou o jaleco, paciente.— É normal sentir medo, principalmente no início. Mas você está saudável, e com os cuidados certos, tudo ficará bem.O médico explicou os cuidados necessários: alimentação equil
Fellipo já estava há dias naquela rotina insana: saía das missões de sangue e morte da Trindade direto para a mansão, escondido entre as sombras, vigiando Cecília como um predador à espreita.Ele já tinha conversado com Seu Pietro, levando uma caixa de bombons que ele gostava, só para puxar papo e tentar arrancar alguma coisa. Mas o velho, sorridente, só falava da Cecília com carinho e oscilava entre ela criança e ela agora, sem soltar nada suspeito.Thor, o mastim traidor, lambia Fellipo todo quando ele aparecia, mas quando ele perguntava:— Que que tá acontecendo com a sua dona, hein, cabeça de melão? se não contar para mim não trago mais chocolates. — o cachorro só latia e abanava o rabo.Nada. Nenhuma pista. Só a paranoia crescendo dentro dele.Até que, numa tarde, ele se aproximou demais do jardim e Cecília percebeu a presença dele. Em vez de fugir ou ignorar, ela se virou com um sorriso provocativo.— Se vai ficar me vigiando, pelo menos aparece de vez em quando... — ela disse, c
Leonardo esperou o dia passar. Observou Fellipo voltar para casa mais tarde, depois de horas sumido. Ele parecia um fantasma. Olheiras profundas, o rosto fechado, e um cheiro forte de uísque.Ele não disse nada. Apenas seguiu o amigo até o quarto.Quando Fellipo trancou a porta, Leonardo pegou a chave reserva que só ele tinha e entrou sem cerimônia.— Sai daqui, Leo... — Fellipo resmungou, jogado na poltrona com um copo na mão.Leonardo ignorou. Sentou-se no braço da poltrona e ficou olhando para ele, sem dizer nada. Só olhando.— Eu tô falando sério... — Fellipo tentou, mas a voz falhou.Leonardo pegou o copo da mão dele e colocou sobre a mesa.— Se você não falar comigo agora, vai acabar se matando por dentro.Fellipo riu, mas foi um riso amargo. Passou as mãos no rosto, bagunçando ainda mais os cabelos.— Eu sou um merda, Leo... Eu tô destruindo tudo.Leonardo cruzou os braços, respirando fundo.— Você não é um merda. Tá quebrado. É diferente. É todo mundo tem seus tempos ruins .F
No início da tarde, o sol batia morno nos jardins da mansão. Fellipo, com as mãos suando e o coração disparado, atravessou o gramado até a casa anexa. Cada passo parecia um martelo batendo contra a armadura que ele usava para se proteger. Mas hoje... hoje ele ia deixar essa armadura rachar.Bateu na porta com firmeza, e quem atendeu foi Cecília. Ela travou ao vê-lo ali, os olhos se estreitando.— O que você quer? — perguntou, cruzando os braços.Ele limpou a garganta, tentando manter a voz estável.— Quero levar seu Pietro para passear. Ele precisa de ar fresco.Ela piscou, surpresa.— E por que você se importa? e deste quando você é enfermeiro ?Fellipo engoliu seco, mas manteve o olhar firme no dela.— Porque ele é importante pra você. Então é importante pra mim.Antes que ela pudesse responder, seu Pietro apareceu na porta, sorrindo com gentileza.— Passeio? Eu gosto de passeios...Fellipo abriu um sorriso pequeno e sincero.— Então vamos, velho amigo. Thor também.O cachorro correu
A noite já ia alta quando Leonardo e Fernando voltaram da missão, exaustos e cobertos de poeira e cheiro de pólvora. Cecília os esperava na sala, andando de um lado para o outro, com os olhos inchados de tanto tentar conter as lágrimas.Leonardo franziu a testa ao vê-la naquele estado.— O que aconteceu? — perguntou, já tenso.— É o meu pai... ele... Dom ele só quer falar com o Fellipo — a voz dela estava trêmula, os dedos apertando a barra da blusa. — Eu tentei ligar, mas ele não atende.Fernando, que já tirava a jaqueta de couro, bufou e pegou o telefone.— Esse idiota... ele não atende — resmungou, discando o número. — Se ele estiver enfiado num bar de novo, eu arrebento a cara dele.Leonardo, mais calmo, colocou a mão no ombro de Cecília.— Ele vai vir, tá? Eu resolvo isso.Pegou o próprio celular e ligou diretamente para Fellipo.— Vem pra mansão agora. Seu Pietro tá te chamando. o que você estava fazendo que não atendeu as ligações?Fellipo, do outro lado da linha, demorou a r