OI MENINAS, POR FAVOR COLOQUEM O LIVRO NA BIBLIOTECA E SIGAM ESSA MÃE / AUTORA AQUI, OS CAPÍTULOS SÃO DIARIOS SEM ATRASOS,{MESMO A MÃE SENDO ATÍPICA E DONA DE CASA 🏡 }TODO DIA TEM CAPITULOS ENTÃO QUE PODER AJUDAR A AUTORA SEGUINDO ELA E COLOCANDO O LIVRO NA BIBLIOTECA DE VCS ,EU AGRADEÇO. E TENHAM PACIÊNCIA COM FELLIPO POIS ELE TEM TRAUMAS E PRA PIORAR É HOMEM { CONTEM DEBOCHE} MAS ELE VAI LUTAR E CECILIA VAI COLOCAR ELE NO EIXO. BEIJJOSSSSS VOCÊS SÃO DE MAIS.
A clínica era discreta, com paredes brancas e quadros suaves de paisagens, exalando calma. Samara segurava a mão de Cecília, apertando de leve para lhe dar coragem. Elas haviam chegado sem chamar atenção, com a segurança reduzida e sob um disfarce leve para evitar que alguém da mansão suspeitasse.O médico sorriu após a ultrassom, ajustando os óculos.— Parabéns, Cecília. Você está com aproximadamente três semanas de gestação. O coraçãozinho do bebê ainda é muito pequeno para ouvirmos, mas está tudo caminhando bem.Cecília sentiu os olhos marejarem, uma mistura de felicidade e medo. Ela olhou para Samara, que sorria emocionada, como se já imaginasse o priminho ou priminha do filho que estava esperando.— Doutor, eu... eu estou com medo. — A voz dela saiu baixa, quase um sussurro.Ele ajeitou o jaleco, paciente.— É normal sentir medo, principalmente no início. Mas você está saudável, e com os cuidados certos, tudo ficará bem.O médico explicou os cuidados necessários: alimentação equil
Fellipo já estava há dias naquela rotina insana: saía das missões de sangue e morte da Trindade direto para a mansão, escondido entre as sombras, vigiando Cecília como um predador à espreita.Ele já tinha conversado com Seu Pietro, levando uma caixa de bombons que ele gostava, só para puxar papo e tentar arrancar alguma coisa. Mas o velho, sorridente, só falava da Cecília com carinho e oscilava entre ela criança e ela agora, sem soltar nada suspeito.Thor, o mastim traidor, lambia Fellipo todo quando ele aparecia, mas quando ele perguntava:— Que que tá acontecendo com a sua dona, hein, cabeça de melão? se não contar para mim não trago mais chocolates. — o cachorro só latia e abanava o rabo.Nada. Nenhuma pista. Só a paranoia crescendo dentro dele.Até que, numa tarde, ele se aproximou demais do jardim e Cecília percebeu a presença dele. Em vez de fugir ou ignorar, ela se virou com um sorriso provocativo.— Se vai ficar me vigiando, pelo menos aparece de vez em quando... — ela disse, c
Leonardo esperou o dia passar. Observou Fellipo voltar para casa mais tarde, depois de horas sumido. Ele parecia um fantasma. Olheiras profundas, o rosto fechado, e um cheiro forte de uísque.Ele não disse nada. Apenas seguiu o amigo até o quarto.Quando Fellipo trancou a porta, Leonardo pegou a chave reserva que só ele tinha e entrou sem cerimônia.— Sai daqui, Leo... — Fellipo resmungou, jogado na poltrona com um copo na mão.Leonardo ignorou. Sentou-se no braço da poltrona e ficou olhando para ele, sem dizer nada. Só olhando.— Eu tô falando sério... — Fellipo tentou, mas a voz falhou.Leonardo pegou o copo da mão dele e colocou sobre a mesa.— Se você não falar comigo agora, vai acabar se matando por dentro.Fellipo riu, mas foi um riso amargo. Passou as mãos no rosto, bagunçando ainda mais os cabelos.— Eu sou um merda, Leo... Eu tô destruindo tudo.Leonardo cruzou os braços, respirando fundo.— Você não é um merda. Tá quebrado. É diferente. É todo mundo tem seus tempos ruins .F
No início da tarde, o sol batia morno nos jardins da mansão. Fellipo, com as mãos suando e o coração disparado, atravessou o gramado até a casa anexa. Cada passo parecia um martelo batendo contra a armadura que ele usava para se proteger. Mas hoje... hoje ele ia deixar essa armadura rachar.Bateu na porta com firmeza, e quem atendeu foi Cecília. Ela travou ao vê-lo ali, os olhos se estreitando.— O que você quer? — perguntou, cruzando os braços.Ele limpou a garganta, tentando manter a voz estável.— Quero levar seu Pietro para passear. Ele precisa de ar fresco.Ela piscou, surpresa.— E por que você se importa? e deste quando você é enfermeiro ?Fellipo engoliu seco, mas manteve o olhar firme no dela.— Porque ele é importante pra você. Então é importante pra mim.Antes que ela pudesse responder, seu Pietro apareceu na porta, sorrindo com gentileza.— Passeio? Eu gosto de passeios...Fellipo abriu um sorriso pequeno e sincero.— Então vamos, velho amigo. Thor também.O cachorro correu
A noite já ia alta quando Leonardo e Fernando voltaram da missão, exaustos e cobertos de poeira e cheiro de pólvora. Cecília os esperava na sala, andando de um lado para o outro, com os olhos inchados de tanto tentar conter as lágrimas.Leonardo franziu a testa ao vê-la naquele estado.— O que aconteceu? — perguntou, já tenso.— É o meu pai... ele... Dom ele só quer falar com o Fellipo — a voz dela estava trêmula, os dedos apertando a barra da blusa. — Eu tentei ligar, mas ele não atende.Fernando, que já tirava a jaqueta de couro, bufou e pegou o telefone.— Esse idiota... ele não atende — resmungou, discando o número. — Se ele estiver enfiado num bar de novo, eu arrebento a cara dele.Leonardo, mais calmo, colocou a mão no ombro de Cecília.— Ele vai vir, tá? Eu resolvo isso.Pegou o próprio celular e ligou diretamente para Fellipo.— Vem pra mansão agora. Seu Pietro tá te chamando. o que você estava fazendo que não atendeu as ligações?Fellipo, do outro lado da linha, demorou a r
Os dias seguintes foram cheios de silêncios pesados. Cecília continuava cuidando de seu Pietro com a dedicação de sempre, mas sempre que Fellipo aparecia, ela endurecia o olhar, as palavras cortantes.— Não precisa fingir que se importa — soltou, certa noite, enquanto colocava uma manta sobre o pai. — Você some, reaparece, e acha que pode voltar quando quiser?Fellipo, que estava na porta, com Thor sentado ao lado dele, baixou a cabeça. Ele sabia que merecia cada palavra.— Eu nunca deixei de me importar com você ou melhor com vocês três — respondeu, a voz quase um sussurro.Cecília riu, mas sem humor não ia ceder facil.— Cuidado pra não se confundir... isso parece muito com amor. E você já me disse que não foi feito pra isso.Ela jogou as palavras como facas, e Fellipo quase sentiu o corte.Ele queria gritar, dizer que era diferente agora, que estava tentando. Mas quem ele era pra exigir perdão?— Boa noite, Cecília — foi tudo que conseguiu dizer, saindo antes que ela pudesse ver a
CAP-41Fellipo aceitou a missão ao lado do subchefe americano, mas seu sangue fervia só de lembrar como ele e Cecília tinham ficado próximos desde o baile. Ele sabia que não podia fazer nada a respeito—Leonardo confiava no homem, e a aliança com a máfia americana era essencial—mas isso não significava que ele gostasse da situação.Durante todo o trajeto até o local da missão, ele ficou calado, apenas observando e respondendo o necessário. O americano, por sua vez, parecia notar o clima pesado, mas escolheu ignorar. Fellipo não gostava dele, não confiava nele perto de Cecília, mas engoliu sua irritação e focou no trabalho.A missão em si foi rápida e precisa. Um resgate de uma carga valiosa que havia sido interceptada por um grupo menor que ousou desafiar a Trindade. Sem grandes surpresas, Fellipo e o subchefe liquidaram o problema sem dificuldades, cada um cumprindo seu papel com maestria. O americano era eficiente, ele tinha que admitir isso, mas cada vez que via aquele desgraçado ao l
O nascimento de Lorenzo foi um verdadeiro caos, digno da família a que pertencia. Tudo começou com Samara sentindo as primeiras contrações no meio da madrugada. Leonardo, que sempre se orgulhou de estar no controle, entrou em estado de pânico enquanto tentava manter a calma por fora. FLASHBACK Assim que o carro parou na frente da mansão, Cecília rapidamente saiu para ajudar Samara a descer com cuidado. A barriga já pesava, e qualquer movimento brusco fazia Samara gemer baixinho. Mas nada preparou as duas para o que encontraram ao se virar: Leonardo estava parado ali, com os braços cruzados, as veias do pescoço saltadas de raiva, e os olhos negros brilhando como fogo.Atrás dele, Fellipo e Fernando mal conseguiam conter o riso. Fernando até mordeu o lábio, fingindo coçar o queixo para disfarçar, enquanto Fellipo desviava o olhar para a parede, apertando a boca para não gargalhar.—