OI MENINAS, POR FAVOR COLOQUEM O LIVRO NA BIBLIOTECA E SIGAM ESSA MÃE / AUTORA AQUI, OS CAPÍTULOS SÃO DIARIOS SEM ATRASOS,{MESMO A MÃE SENDO ATÍPICA E DONA DE CASA 🏡 }TODO DIA TEM CAPITULOS ENTÃO QUE PODER AJUDAR A AUTORA SEGUINDO ELA E COLOCANDO O LIVRO NA BIBLIOTECA DE VCS ,EU AGRADEÇO. E TENHAM PACIÊNCIA COM FELLIPO POIS ELE TEM TRAUMAS E PRA PIORAR É HOMEM { CONTEM DEBOCHE} MAS ELE VAI LUTAR E CECILIA VAI COLOCAR ELE NO EIXO. BEIJJOSSSSS VOCÊS SÃO DE MAIS.
Fellipo tragou o cigarro com força, sentindo a fumaça rasgar a garganta, mas a dor física era nada comparada à tempestade dentro dele. As palavras de Seu Pietro martelavam em sua cabeça: "Espero que ela encontre alguém que a ame de verdade... que cuide dela quando eu não estiver mais aqui."Ele já cuidava. Sempre cuidou. Mas escondido, nas sombras, como se o amor que sentia fosse algo sujo, indigno , pecaminoso.Ele jogou a bituca longe, esfregando o rosto com as mãos. O céu começava a clarear, tingido de tons alaranjados. Nem percebeu que ficou a noite inteira ali, parado no jardim da mansão, com os pensamentos dilacerando cada pedaço dele.Quando voltou para o carro, tirou o celular do bolso e assistiu ao vídeo de Seu Pietro outra vez. E outra. E outra. Até o peito doer tanto que ele quase vomitou.Sem pensar muito, mandou a gravação para Fernando, junto com uma mensagem curta:"Se eu morrer antes de consertar a merda que fiz, entrega isso pra Cecília. SÓ MANDA SE ACONTECER ALGUMA CO
A voz da mãe dele ecoava, cortante como lâmina:— Você é igual ao seu pai... vai destruir qualquer mulher que te amar.Ele fechou os olhos, tentando afastar a lembrança. Mas era impossível.Ele lembrava do pai gritando com a mãe por ela ter engordado depois da gravidez. Lembrava dela chorando no espelho, tentando esconder as marcas de cansaço. Lembrava dela dizendo que o amor machucava, que amar era sinônimo de sofrimento. Lembrava dela se cortando, depois das brigas. e de uns tempos pra cá vem lembrando do pai e isso não é bom.E agora, Cecília estava ali, frágil e quebrada, e tudo dentro dele gritava que ele era a faca. Que ele era o corte que ia acabar de destruí-la.— Eu... eu não devia estar aqui — ele murmurou, soltando a mão dela como se queimasse.Cecília franziu a testa, confusa.— O que você tá falando? — ela sussurrou, a voz embargada.Ele se levantou num rompante, andando pelo quarto como um animal enjaulado. Passou as mãos pelos cabelos, respirando fundo, o peito s
Nos dias que seguiram à conversa com Leonardo e Fernando, Fellipo começou a se levantar das próprias cinzas. Ainda era difícil, ainda doía, mas agora ele tinha um propósito: reconquistar Cecília E FAZER TUDO QUE O PAI NÃO VARIA PARA A ESPOSA.Ele voltou a treinar, voltou a se alimentar direito. Reduziu as missões mais sangrentas e passou a delegar mais. Sabia que não dava pra carregar a Trindade inteiro nas costas enquanto tentava juntar os cacos do próprio coração.Mas Cecília... ela não facilitava.Ela mantinha a distância, respondia de maneira educada, mas fria. As palavras eram medidas, os olhares fugiam, e Thor — mesmo já aceitando carinho dele novamente — parecia ficar na defensiva quando estavam perto dela. Era como se o cachorro entendesse que Cecília ainda estava magoada.Fellipo tentava se aproximar com delicadeza, sem invadir o espaço dela. Deixava pequenos gestos falarem por ele. Começou a enviar flores para o quarto dela, mas sem bilhete. Pagava pelas coisas que ela gostav
Depois que a festa acabou e a mansão foi ficando silenciosa, cada rastro de alegria se dissipando com o cair da noite, Fellipo se viu parado no jardim, olhando para os balões que ainda balançavam no vento. Os funcionários recolhiam as mesas, Fernando ajudava Leonardo a levar os últimos presentes para dentro, e Cecília... Cecília subiu para o quarto sem sequer olhar para ele.Ele ficou ali por um tempo, a brisa bagunçando seus cabelos, o cheiro doce dos doces ainda no ar. Os dedos apertavam o copo vazio com tanta força que o plástico rangia, mas ele não se importava. Sentia-se oco, como se toda a energia tivesse sido sugada ao vê-la rir com todos, menos com ele.Depois de um tempo, Fernando se aproximou, limpando as mãos com um pano.— Tá se martirizando aí por quê? — perguntou, com aquele jeito direto de sempre. — Achou que ela ia te perdoar só porque você tá indo na terapia?Fellipo riu, um som seco e sem humor.— Nem sei se eu quero que ela me perdoe.Fernando franziu a testa, confus
Na manhã seguinte , a mansão estava tomada por uma calma acolhedora. O sol filtrava-se pelas cortinas, banhando a cozinha em tons dourados. Samara, radiante, ria ao contar para Leonardo sobre os presentes adoráveis que ganharam. Fernando beliscava algumas frutas, e Cecilia preparava café, tentando ignorar a presença de Fellipo do outro lado da mesa.Ela estava determinada a manter sua postura firme, mesmo que seu coração batesse forte sempre que ele estava por perto.Mas o que ela não esperava era a cena que viria a seguir.Thor entrou na cozinha, abanando o rabo com a felicidade de quem teve a melhor noite da vida de um cão. Ele foi direto para Fellipo, que acariciou a cabeça do cachorro com familiaridade.— Dormiu bem ,né grandão? — Fellipo murmurou, coçando atrás das orelhas do cão.Cecilia parou de mexer o café.— Dormiu? — ela repetiu, virando-se devagar.Fernando, que adorava uma boa provocação, soltou uma risada.— Thor não dormiu com você, Ceci? — ele perguntou, piscando para e
No dia seguinte, Fernando estava encostado na bancada da cozinha, vendo Cecília coordenar as funcionarias para o dia e cortar frutas com a cara amarrada. Ele mal conseguia segurar o riso.— Então o Thor pulou fora do time da Cecília? — ele provocou, mordendo uma maçã. — Sabe que quando o cachorro prefere o outro lado, é porque a coisa tá feia, né?Cecília quase triturou a faca contra a tábua.— Ele não pulou fora! Só... só foi enganado com aquele sorriso bonito dele! — ela rebateu, virando de costas para disfarçar o rosto vermelho. — Thor é um vendido.Fernando gargalhou, se divertindo.— Certeza que é só isso mesmo? Porque ontem você saiu com uma cara... — Ele estreitou os olhos, malicioso. — Parecia mais ciúmes do que raiva.Ela se virou de repente, apontando a faca para Fernando, que ergueu as mãos em rendição, ainda rindo.— Eu? Ciúmes? — Ela riu, mas era um riso forçado. — Que absurdo, Fernando!Ele piscou.— Tá bom, tá bom. Só não se surpreenda se Thor começar a chamar o Fellip
Cecília sentou-se no sofá do quarto de Samara, abraçando uma almofada contra o peito. O chá de camomila esfriava na mesa ao lado, intocado. Ela olhava para o chão, as palavras saindo baixinho, como se admitir o que sentia fosse mais doloroso do que guardar para si.— Eu não sei o que fazer, Sam. — A voz dela tremia. — Ele... Ele não fala comigo. Se afasta. E agora eu... — Ela passou a mão pelo rosto, secando as lágrimas. — Agora eu estou grávida.Samara arregalou os olhos, a mão voando até a boca.— Meu Deus, Cecília... — Ela sorriu, emocionada, mas logo percebeu o desespero da amiga. — Por que você não contou a ele ainda?Cecília soltou uma risada amarga, cheia de dor.— Porque ele vive dizendo que não foi feito para amar. Que vai machucar quem estiver ao lado dele. E eu não quero que meu filho cresça ouvindo isso.Samara segurou as mãos dela, apertando com carinho.— Você sabe que isso é o trauma dele falando, não o coração dele. Fellipo é completamente apaixonado por você, Cissa.El
Samara enxugou as lágrimas de Cecília com cuidado, sorrindo com ternura.— Amanhã, você vai comigo na médica do meu pré-natal.Cecília arregalou os olhos, o coração disparando.— O quê? Não! Samara, se alguém descobrir...Samara segurou as mãos dela, firme.— Vamos escondidas. Ninguém precisa saber.Cecília balançou a cabeça, aflita.— Mas e se a segurança contar pro Leonardo? Ou se o Fellipo...— Eles não vão saber. — Samara piscou, cúmplice. — Eu já combinei com a doutora. Ela vai te atender depois da minha consulta, no maior sigilo.Cecília mordeu o lábio, passando a mão pela barriga, onde a vida começava a crescer.— E se... e se já der pra ver alguma coisa?Samara sorriu, os olhos brilhando.— Então você vai ter a primeira foto do seu bebê.Cecília sentiu o peito apertar, uma mistura de medo e emoção.— Eu tenho tanto medo, Sam...— Eu sei. — Samara apertou a mão dela. — Mas você não precisa passar por isso sozinha.Cecília respirou fundo, sentindo o apoio da amiga como um alívio