O Passado Nunca Morre

A noite estava fria, e o vento cortante parecia carregar consigo o peso das palavras de Catarina. Lorenzo e eu estávamos no terraço, mas o silêncio entre nós era pesado, carregado de perguntas não respondidas e medos não expressos. Ele segurava um copo de whisky, mas não bebia—apenas olhava para a cidade abaixo, como se buscasse respostas nas luzes distantes.

— Ela não vai desistir — eu disse finalmente, quebrando o silêncio. — Catarina não é do tipo que aceita um "não" como resposta.

Lorenzo suspirou, passando a mão pelo rosto.

— Eu sei — ele respondeu, sua voz cansada. — Mas ela não tem mais lugar na minha vida. Eu escolhi você, Priscilla. E escolhi nosso filho.

Eu sabia que ele estava falando sério, mas também sabia que as emoções não eram tão simples assim. Catarina havia sido parte de sua vida por anos, e o passado tinha uma maneira estranha de se intrometer no presente, especialmente quando menos esperávamos.

— E se ela tentar nos separar? — perguntei, minha voz baixa, mas firme
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