61 A ameaça
“Raul, meu filho, venha almoçar conosco”, convidou Dona Quitéria.

“Não tenho fome, mãe.”

“Até quando você vai permanecer trancado nesse escritório, meu filho?”

“Até ela voltar.”

“Você está ficando magro e vai atrofiar trancado aí. O detetive não deu notícias?”

“Ainda não! Parece que ela evaporou no mundo. Estou preocupado, não sei como ela está sobrevivendo na capital sem dinheiro.”

“E se ela não estiver na capital? E se estiver na fazenda da família escondida?”

Ele pensou, deitado no sofá do escritório.

“Impossível, o pai dela sempre deixou claro que não aceitaria a filha separada em casa. Mas vou retornar à fazenda Bela Vista de novo e pressionar a família, tenho certeza que eles sabem o paradeiro da filha.”

Ele levantou aflito e seguiu para a fazenda da família da esposa. No caminho, refletia:

“O que eu fiz, meu Deus? E se ela não voltar? E se ela estiver em apuros?”

[...]

Ao chegar na fazenda dos sogros, novamente Raul foi recebido pelo Sr. Molina.

O velho cumprime
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App