Me sentei diante do meu pai,esperando pelo seu sermão, inspirei me preparando para sua repreensão.
Invés disso, abriu uma gaveta retirou um envelope e ficou me olhando, seus cabelos grisalhos desalinhados. - Tenho um desafio para você, Michela. - deu um meio sorriso - Vai depender de você se aceitará. - suas voz estranhamente calma. Apenas assenti, me foi entregue o envelope. Dentro desse envelope, contém as informações sobre o deputado do partido atualmente no poder. Analisei bem a foto do Deputado, é de boa aparência. Ergui meus olhos, a espera de uma explicação. - Tenho informações dos nossos associados, que o deputado será indicado a ministro e presidente do Conselho. - escutei com atenção as explicações que me são dadas. - Sua missão é conquistar o deputado, e trazê-lo para o nossa organização. - Como um associado?- questionei pensativ. - Sim. Ao qual trabalhará para nossos interesses. O deputado é conversador. - Meu pai deu um belo sorriso, formando covinhas. Quando isso acontece o Don Campanaro, está arquitetando alguma coisa. - Depende de você, afinal terá que fazer o papel de mulher frágil.Dei uma gargalhada, não resisti. De frágil não tenho nada. - O que espera que eu faça? Me torne a esposa do deputado, supostamente submissa? - perguntei irônica dando uma sonora gargalhada. - Exatamente. - afirmou meu pai, me fitando nos olhos sério. - Papai isso só pode ser brincadeira .- me reposicionei na poltrona, incrédula com o que acabei de confirmar, pelo brilho nos olhos do meu pai. - Você o manipulara de acordo com nossos interesses. Mas se você não for capaz, encontrarei outra pessoa. - suas palavras apesar de calmas, estava na verdade me desafiando veladamente. - O deputado é influente. E nós trará benefícios. - acrescentou. - Pensarei no assunto mais tarde, após descansar um pouco papai. - disse desviando o rumo da nossa conversa.Posso até aceitar seduzir o deputado, mas o manipularei de acordo com meus próprios interreses. Analisarei essa questão mais tarde. - Papai mais tarde lhe responderei, após pensar com clareza. - olhei para o grande relógio, constatando que já havia passado 20 minutos desde que entrei. - Tenho que resolver um assunto feminino com a Laura.Me ergui da poltrona, observando pelo reflexo, o rosto do meu pai, no vidro da moldura de um grande porta retrato, que exibe a foto da minha falecida mãe.Dei um sorriso, de satisfação ao ver o brilho nos seus olhos. Desde que minha mãe faleceu a alguns anos, raramente vemos no rosto do meu pai um sorriso, ou esse brilho no olhar. - Ah, Michela, temos uma nova empresa para extorquir aqui em Nápoles. - supostamente deve ser o homem que vimos no aeroporto.Laura ficará satisfeita em fazer esse trabalho. Meu pai colocou outro envelope na mesa. - Encontre uma falha no ceo da empresa, eles atuam na área de defesa militar eletrônica. - me explicou retirando algumas fotos, da empresa. - Pode nos ser de grande valia. - acrescentei, observando as fotos dos funcionários trabalhando. - Pode ir descansar, minha filha. - como o Don Campanaro me permitiu, sai do escritório.Segurando firme os envelopes em minhas mãos, dos quais: um entregarei a Laura, o outro analisarei.Vou estudar se terá alguma utilidade para mim e para os meus próprios interesses o deputado. Me parece mais um aristocrata arrogante, cheio de empáfia.Subi as escadas com os pensamentos a mil, pensando em várias possibilidades. Ao abrir a porta do meu quarto, me deparo com Laura mexendo no conteúdo que trouxe da minha viagem.Retirando peça por peça de dentro das minhas malas, que a própria deve ter retirado do carro. - Será que algum dia, receberei a notícia que usou esse aqui. - Laura com ar de deboche , levantou uma lingerie preta, arremessou sobre a minha cama, pegando outro dentro da mala. - Ou essa aqui. -colocou diante meu corpo. - Se gostou fique para você. - rosnei jogando o envelope sobre as lingeries- É para você, deve ser o ceo que você ficou babando. - E esse outro envelope? - seu olhar estava sobre a minha mão. - Esse?! - ergui, a vi apenas assentir - Uma missão! - Me conte como foi na Colômbia? - se sentou na minha frente, com um brilho nos olhos como uma criança. - O lugar tem suas belezas. - disse com pouco entusiasmo. - Me refiro se conseguiu falar com Escobar? - começou o interrogatório, a qual não quero participar. - Escobar estava em viagem com o neto, nos Estado Unidos. - me sentei na beira da minha cama olhando em volta meu quarto - Na certa, levou o moleque para Disney. - Amiga, você está precisando transar com urgência. - Laura começou com sua conversa fiada - Faz bem para a pele e para outros lugares que te agradecerão. - Para com isso. - fiz uma careta ao vê-la, gesticular algumas coisas. - Ainda não desisti, segundo informações que colhi, Escobar é fiel ao acordo com os Ndrangheta. Mas não vou desistir, voltarei e negociarei pessoalmente com ele. - Conseguimos avançar no território africano, em poucos dias você vai precisar ir até lá. - Laura ficou me olhando com seriedade. - Qual ponto negativo?- fui direto ao ponto. - Descobrimos que é território Ndrangheta, onde estamos avançando. - Laura me olhou com receio - Estamos ao ponto de começar uma guerra, sem Don Campanaro saber. - Laura me disse aflita. - Quando meu pai souber, o território estará todo dominado por mim. - disse cheia de orgulho.- Nos tornaremos o maior clã.Laura puxou seu telefone que tocava irritantemente, seus olhos percorreram a tela do aparelho. Seu olhar se levantou e direcionou a mim. - Fred quer falar com você, com urgência. - me passou a informação. - Fique aqui. - ordenei, me levantando - Onde ele está? - Está te esperando no jardim dos fundos. - enquanto caminho para a porta, a bandida da Laura volta mexer na minha mala.Desci as escadas sentindo meus músculos tensos e doloridos, passei minha mão sobre meu pescoço, massageando-o.Estou cansada, mas não vou me deixar vencer. Cortei parte do caminho indo pelo interior da mansão, assim que abri a porta, Fred se assustou com minha presença. - Senhorita Campanaro. - fez uma referência em sinal de respeito - Estamos com alguns problemas com o consigliere, do Don Campanaro. - O que aquele velho quer? - disse enojada. - Ele exige vê-la, caso contrário contará a Don Campanaro.- disse Fred me encarando preocupado. - Marque com o consigliere para daqui 1 hora. - virei dando-lhe as costas - A camaleoa cumpriu as minhas ordens? - indaguei. - Sim, senhorita. - Fred afirmou. - Já sabe o que fazer, certo?- o questionei. - Sim, senhorita. - senti a hesitação em sua voz. - Prepare o carro da Laura. - ordenei entrando na casa.. Fechei a porta com cuidado, evitando fazer barulho e denunciando a minha presença ali.Fiz o caminho de volta, rangendo os dentes de ódio. Quem aquele maldito velho pensa que é? No momento terá o que merece, maldito traidor.Assim que abri a porta, dei de cara com Laura organizando algumas coisas. Minhas malas completamente desfeitas. - Você. - Apontou o dedo em minha direção - Necessita, com urgência, comprar umas lingeries de outras cores. - ergueu as mãos para cima fazendo um gesto cômico. - Essa fixação por vermelho é doentia. - Não tenho tempo para essas baboseiras. - Friamente a encarei, dei dois passos abrindo meu closet. - Laura, preciso de um alucinógeno.Nos entreolhamos, vi em seus olhos o entendimento chegar. Balancei a cabeça afirmativa. - Por que não mata de uma vez o nojento daquele velho?- me perguntou rangendo os dentes. - No momento certo, vou dar um tiro no meio da testa daquele velho. - grunhi me enfurecendo, ao pegar esse maldito vestido preto e o sobretudo. - Volto em alguns minutos.- disse já saindo do meu quarto.Laura tem habilidades que me são bem úteis, sua experiência em preparo de substâncias químicas é de grande utilidade. Laura pode envenenar uma pessoa, sem que a pessoa note ou perceba alguma alteração. Quando se dá conta… seus pulmões estão paralisando, se fechando, o coração se acelera com a adrenalina e a falta de ar, causando uma parada cardíaca, em questão de segundos está morto.Odeio cada vez que tenho que passar por essa situação. Mas, meus planos são bem maiores, para deixar um velho nojento e inútil, facilmente manipulável atrapalhar. No momento certo me livrarei daquele velho. Nunca descobrirão quem o matou.Tenho que me preocupar com a minha viagem para a África, dentro de alguns dias. Já basta a viagem para a Colômbia que foi um completo fracasso. Mas não desistirei assim tão fácil, Juan Escobar terá que me receber.Estou apenas começando, analisarei bem a questão do deputado.Fico observando os meus pais, e me vem um sentilamismo barato, do qual não esperam de um futuro Don, Herdeiro de dois clã de mafiosos mas perigosos e conhecido, no mundo. - Que foi mi hijo ( meu filho) ? - sorri com a mistura de idiomas da minha mãe - Pensando em uma bela ragazza( moça) - meu pai disse antes de morde um belo pedaço de cordeiro assado Cresci ouvindo essa mistura de idiomas e aprendi a falar, os dois idiomas com facilidade. Os demais foi apenas para me ajudar nos negócios. - Filho, quero conversa com você assim que terminamos o jantar. - Meu pai gesticulou - Bruno nada de negócios. - Minha mãe ralhou - calma minha querida. - meu pai pegou a mão da minha mãe e beijou- Apenas tomar uma bebida com meu filho, será que posso? - meu pai gesticulou como tivesse se ofendidoLevei o guardanapo a boca para esconder um sorriso, os dois sempre me foram exemplos de uma família bem sucedida. - Domenico. - Minha mãe me chamou - Quando me dará um neto ? - me questionou com na
Michela Bufei de raiva enquanto caminhava pelo corredor, ouvir Laura se lamentando por causa das minhas roupas, em sua grande maioria serem vermelhas , ou me provocando me chamando de rainha vermelha me irritou intensamente, ela sabe que odeio ser chamada assim.Desci as escadas com máximo de cuidado, evitando fazer barulho para não ser vista por ninguém. Caso contrário dariam com a língua pelos dentes ao meu pai, e a última coisa que quero hoje. Os empregados dessa casa tem a péssima mania de tudo informar ao meu pai.Estou cansada e irritada, minha viagem para Colômbia não saiu do jeito que eu desejava. Porém não desistirei!Quando pisei o último degrau das escada observei ao meu redor, analisando o local antes de avançar. Só não contava que o idiota do meu irmão, estaria se escondendo na péssima luminosidade da lateral da escada, quase ficando embaixo dela. - Vai algum lugar menina?- sobresaltei com o susto que tomei, com a voz de Dino - Se vou ou não, não é da sua conta. - o r
Arquitentando uma maneira de tirar o foco dele,tenho que ser rápida,e da um jeito de fazer esse Matusalém beber o alucinógeno, quando chegar a hora terei o prazer, de lhe dar um veneno letal, me sentar presenciar a sua morte lentamente, enquanto bebo champanhe, agonizando diante a mim.Estou apenas me fazendo de idiota aceitando suas ameaças, até conseguir colocar as minhas mãos, nas provas que tem contra mim.Esbocei um belo sorriso e com jeito me afastei, caminhando direto para o bar, batendo o meu salto contra o piso com força, mexendo psicologicamente com os instintos de Ciro, descobri que o barulho do salto no chão o desconcentra, um dos fetiches insanos desse velho.Me mantive de costas para Ciro, peguei dois copos diferentes, para não correr o risco de me confundir, e acabar tomando o alucinógeno.Levantei uma perna até a altura dos joelhos e deslize uma sobre a outra.Me da calafrios em imaginar mantendo relação sexual, com esse homem nojento, repulsivo. Esse maldito merece
Como eu ordenei a camaleoa se vestiu, com as roupas idênticas as minhas, sua pele esta bronzeada.A camaleoa tem o mesmo ton de pele que é o meu, os cabelos negros e lisos como o meu. - Senhora. - fez uma reverência em sinal de respeito Assenti e gesticulei para que entrasse, me afastei lhe dando passagem, fechei a porta, antes que apareça algum curioso intrometido. - Já sabe o que fazer certo?- a indaguei Apenas assentiu, seu olhar me avaliava com uma certa curiosidade. - Minha senhora, lhe caiu bem o bronzeado, ficou divina. - me fez um elogio, enquanto percorri o olhar pelo meu corpo. - Me permite fazer um comentário indiscreto?- me pediu permissão Assenti, respirando fundo já me deixando entendiada. A camaleoa me preparou um drink, me estendendo-o. Peguei de sua mão a taça, levei a boca experimentando, o aprovei com apenas um gesto. - Se não fosse minha opção sexual, eu me esforçaria para conquista-lá.- Seu tom de voz mudou imediatamente, ficando mas grave e grossa.
Subi as escadas cansado, mas com a pulga atrás da orelha, conhecendo meu pai posso imaginar a surpresa, minha mãe souber ficará uma fera, e o castigará.Coloquei a mão na maçaneta, por instinto a outra mão na minha arma, se for alguma cilada estou pronto para me defender.Meu avô fez isso algumas vezes isso comigo, sempre alegando que tenho que está pronto até. para a traição de uma mulher, a qual for para cama comigo.Abri a porta lentamente, meus olhos e ouvidos em alerta para mínimos sons e imagens, meu coração está batendo freneticamente , bombeando o sangue por minhas veias , dando injeção de adrenalina por todo o meu corpo e minha mente.Empurrei a porta preparado por um possível ataque, paralisei ao ver a moça sentada na minha cama. - Don colombo.- A moça fez uma reverência assim que me viuRosnei guardando a arma na minha cintura. - Capo Colombo..- A corrigi girando meu corpo - O don e meu pai.- esbravejeiPassei a mão nos meus cabelos desgrenhados, com os ruidos que fez per
Desci com minha mão, afastei a lateral da calcinha, que por sinal está umida, sua respiração está entrecortada. - Você só terá um orgasmo quando eu a permitir.- disse sendo dominador, e lhe mostrando a sua posição de submissa. - compreendeu?- a questionei para me certificarDeslizei a minha mão livre até a caixa, pegando as famosas bola tailandesas, sem nenhum aviso a introduzi em sua vagina, a fazendo de inclinar para a frente, para me impedir, segurei sua cintura e introduzi as bolas, pouco me importa se vai sentir dor, pela falta de lubrificação.Dei um belo sorriso maquiavélico, pensando nos próximos passos, uma maneira de lhe infringir dor e me deixar satisfeito. Usando os meus brinquedinhos, mas qual?A girei sem lhe dar tempo de reação, batendo com as costas contra o colchão da cama. Arfou com a minha atitude.Um dos meus brinquedinhos na caixa me chamou atenção, o eletroestimulante, que tem a forma parecida com um bastão, em sua ponta eletrodos aos quais da choques de pequena
Respire aliviada e finalmente está indo embora de antro , caminho pelo corredor observando a camaleoa caminhando na minha frente cabisbaixo, o barulho que seus saltos estão fazendo, estão me deixando ainda mas irritadiça.O efeito da cocaína essas alturas já passou, pelas suas está arrependida, por ter me enfrentado. Pois sabe muito bem as consequências. Quando não me tiver mas utilidade, terei que me livrar dela, também junto com aquele asqueroso daquele velho.Quando chegamos a recepção estava vazia olhei para os lados procurando o soldado que devia estar ali, caso algo dê errado. Nós da o alarde.Pelas suas feições deu para ver claramente,que estava dormindo invés de está no seu posto, seus olhos inchados com algumas olheiras pela noite passada em grande parte em claro.Me aproximei do carro de Laura, observando se estava realmente intacto,girei meu rosto a procura do soldado, que que ficou responsável em cuidar do carro.O avistei di outro lado da rua de olho, alerta .veio em minh
Mal o dia amanheceu, eu vim para os estábulos, celei um dos cavalos mas arredios. Acreditei que cavalgar iria aliviar a tensão de uma noite mal dormida. Respirei profundamente , ar da manhã iria me dá ânimo, enquanto eu cavalo pelos Campos da fazenda.Afinal nem sei por qual motivo estou de mau humor, estimulei ainda mais o meu cavalo, para correr com velocidade contra o vento gelido da manhã,o vento bate cortante contra minha pele, não durmi essa noite, a minha barba por fazer,o vento bagunçando ainda mais o meu cabelo.A velocidade que o cavalo corre, faz a adrenalina corre frenética, pelas minhas veias atiçando meus sentidos,ainda mais.Minhas pupilas estão dilatando,apesar da velocidade me fazendo observa os detalhes , me fazendo sentir livre, sem cobranças da posição a qual conquistei.E quanto ando a cavalo eu me esqueço, que lá fora eu tenho que manter a minha imagem, de um capo frio sanguinário como diz a minha fama o estripador.E esperado de mim impiedade, atitudes cruéis co