Michela
Bufei de raiva enquanto caminhava pelo corredor, ouvir Laura se lamentando por causa das minhas roupas, em sua grande maioria serem vermelhas , ou me provocando me chamando de rainha vermelha me irritou intensamente, ela sabe que odeio ser chamada assim.Desci as escadas com máximo de cuidado, evitando fazer barulho para não ser vista por ninguém. Caso contrário dariam com a língua pelos dentes ao meu pai, e a última coisa que quero hoje. Os empregados dessa casa tem a péssima mania de tudo informar ao meu pai.Estou cansada e irritada, minha viagem para Colômbia não saiu do jeito que eu desejava. Porém não desistirei!Quando pisei o último degrau das escada observei ao meu redor, analisando o local antes de avançar. Só não contava que o idiota do meu irmão, estaria se escondendo na péssima luminosidade da lateral da escada, quase ficando embaixo dela. - Vai algum lugar menina?- sobresaltei com o susto que tomei, com a voz de Dino - Se vou ou não, não é da sua conta. - o respondi sendo grossa - Deixa papai saber disso. - me disse em tom de ameaçaGirei em sua direção, ficando frente a frente com ele, meus olhos percorreram, avaliando seu estado. A péssima iluminação, da lateral da escada, não me deixou confirma, que Dino estava se drogado. Invés de vender a mercadoria, fica a utilizando e procurando a morte, idiota.Fomos ensinados pelo nosso pai, jamais usar a mercadoria, um bom Capo jamais experimentar e se vicia, tem outras formas de saber se a mercadoria é boa. - Experiente contar ao papai que sai. - avancei em sua direção, parando a poucos centímetro - Conto a ele que quem fez todo treinamento que fez foi eu. - o ameacei abertamente - Enquanto a você. - coloque a não no seu peito. - Ficou vagabundando. - cuspi as palavras - Não tem como provar. - retrucou - será que não tenho? - indaguei com um sorriso debochadoA algum tempo reuni as provas e as guardei muito bem, no momento certo as usarei. Tenho que sempre está a um passo a frente. Virei balançando os cabelos e comecei a caminhar, sem presta atenção no que dizia o imprestável que tenho como irmão.Passei mas breve possível pela portas dos fundos, logo avistei Fred estava encostado ao carro de Laura, distraído observando o céu estrelado. Nem notou minha aproximação, quando se deu conta já o estava fuzilando com olhar, gesticulei sair da minha frente, murmurou um desculpe,assenti. - A camaleoa?- o questionei, antes de abrir a porta do carro - Aguardando as ordens da senhora, chegará como sempre 10 minutos após a senhora.- Fred me informou, desviou o olhar assim que sentei no banco do motorista.Olhei de relance para as minhas pernas, o sobretudo subiu me deixando ainda mas irritada e desconfortável, deixando as minhas coxas expostas Puxei a porta com força a batendo, Laura ver com certeza dará um chilique.Segurei com firmeza o volante, fechei os olhos e respirei fundo, me preparando emocionante.estou indo ,de encontro ao meu inferno pessoal, nao me deixarei vencer, serei dissimulada o máximo possível, e paciência inexistente que permitir.O trajeto até o maldito hotel de quinta nos subúrbios até que foi rápido, tantos lugares melhores aquele maldito velho tinha que escolher esse antro? O bairro da Forcela fica a 1.2 km do centro histórico de Nápoles,e comandada pelo nosso clã a casmorra, aqui nesse bairro fica grande parte do gerenciamento de resíduos e distribuição da cocaína, e um dos bairros do subúrbios mas perigosos. O bairro é conhecido pelos constantes tiroteio, os jovens do bairro brigam constantemente para manter sua posição nas ruas.Parei o carro diante o decadente hotel, sua fachada azul desbotada pelo tempo, desci do carro fiz um gesto para um rapaz, que perambula pelas ruas do bairro comprindo ordens do capo. - Cuide muito bem desse carro. - arremesse as chaves em sua direção- caso contrário sabe o que acontecerá. - dei-lhe um aviso, e duvido que pagará para ver - Você não me viu. - apenas assentiu as minhas ordens - caso o senhor Gambino perguntar, diga que o carro foi deixado aí, e você não viu quem foi. - preciso me precaver.Cruzei o Hall de entrada avaliando com cuidado, um possível perigoso. A cada vez que venho aqui, corro o risco de ser vista por um dos capos, que não exitaram em me denunciar.Os frequentadores em sua grande maioria são prostitutas, usuários de cocaína, que vem para esse antro para não serem descobertos, enquanto estão nos efeitos da cocaína, encontros clandestinos de alguns mafioso.O rapaz da recepção assentiu ao me ver, passei sem grandes problemas, afinal é um dos meus soldados.Caminhei pelo corredor sujo e empoeirado, as paredes estão com manchas pretas devido a umidade, em alguns pontos o reboco está querendo cair, o piso deteriodo pelo tempo, o corredor e mal iluminado devido a partes elétricas danificadas.Me da um ódio extremo, quando sou obrigada a vim nesse antro. No corredor da para se ouvir o som das pessoas pelos quartos, que ecoam e se misturam não se dando para compreender uma única palavra , em meio a tudo isso, ouvimos alguns gemidos.Ajeitei novamente o sobretudo sobre mim, parei diante a m*****a porta que esconde quarto luxuoso, que não se condiz com esse covil.Bati na porta respirando fundo, e colocando uma bela máscara de dissimulação, esboçando um sorriso.A porta se abriu revelando o local, o oposto do corredor que estou , o velho me olhou de cima a baixo me avaliando, com um olhar faminto, se afastou me dando passagem, me seguiu com olhar assim que passei por ele.Caminhei tranquilamente e me sentei no bar, cruzando as minhas pernas, ficando de frente ao velho asqueroso. - Queria me ver consigliere? - perguntei olhando para as minhas unhas, reparando um pequeno lascado, puxei rapidamente ante que destrua restante da minha unha. - Michela, Michela. - disse se aproximando, colocando a mão sobre a minha perna nua -Pelo visto, o sol da América do Sul lhe fez bem. - ironizou passando a mão na marca de bronzeado, retirei a sua mão - consigliere Ciro. - disse de uma forma sensual - A princesinha mas uma vez, ultrapassando os limites. - sarcástico passou as mãos nojentas nos meus cabelos. - Como será que Don Campanaro reagiria, ao saber da sua filhinha está indo além das suas ordens? - me questionou - Meu pai e um homem ocupado. - deviei o assunto, chegou a hora de me divertir com essa velho nojento.- Não tempo a perder! - rebatendoSó de olhar seu triste ser me enoja, esse asqueroso é fedorento, cheira uma mistura de suor com uísque de péssima qualidade, o suor e evidente, devido as manchas na sua camisa,em baixo das axilas, para completar esse ser deprimente e careca, está acima do peso.Ainda tem essa arrogância, de me enfrentar, semicerrei meus olhos de um jeito sensual, o idiota sempre cai como um patinho.Não sabe com o monstro que está lidando, apenas estou nessa m*****a situação, devido a uma falha de Laura, se o matar agora leventarei suspeitas, e a última coisa quero no momento.Abri os botões do meu sobretudo, revelando a minha lingerie nada discreta, que sobresalta entre o couro do vestido,deixei o sobretudo cair no chão, sobre os olhos famigerados. Dei alguns passos em direção ao bar, para me servir de uma bebida.Ciro abaixou e pegou o sobretudo, fazendo um gesto que me deixou agoniada, cheiro o meu sobretudo, o esfregando em seu rosto secando o suor de sua testa. - Vamos parar de brincadeiras Michela. - rosnou - Que isso! Não conversamos ainda,você é muito apressado.- bebi uma dose de uísque, me fiz de ofendidaMe aproximei ficando a poucos centímetro , passei a mão na alça do meu vestido de couro negro, deixando cair pelo meu ombro abaixo. O olhei com sensualidade, ficou observando a marca do biquíni sobre a minha pele. - Fiquei bem bronzeada? - o provoquei abaixando meu sutiã, fazendo- me de insegura - Ficou maravilhosa, uma tentação em forma de mulher. - passando a ponta do dedo sobre a minha pele nua.Suas mãos foram a minha cintura, Percorri meus olhos para suas mãos, me puxou pela cintura com força. Me fazendo me aconchegar ao seu corpo, me causando calafrios de náusea com seu toque em mim , enquanto minha mente trabalhava.Arquitentando uma maneira de tirar o foco dele,tenho que ser rápida,e da um jeito de fazer esse Matusalém beber o alucinógeno, quando chegar a hora terei o prazer, de lhe dar um veneno letal, me sentar presenciar a sua morte lentamente, enquanto bebo champanhe, agonizando diante a mim.Estou apenas me fazendo de idiota aceitando suas ameaças, até conseguir colocar as minhas mãos, nas provas que tem contra mim.Esbocei um belo sorriso e com jeito me afastei, caminhando direto para o bar, batendo o meu salto contra o piso com força, mexendo psicologicamente com os instintos de Ciro, descobri que o barulho do salto no chão o desconcentra, um dos fetiches insanos desse velho.Me mantive de costas para Ciro, peguei dois copos diferentes, para não correr o risco de me confundir, e acabar tomando o alucinógeno.Levantei uma perna até a altura dos joelhos e deslize uma sobre a outra.Me da calafrios em imaginar mantendo relação sexual, com esse homem nojento, repulsivo. Esse maldito merece
Como eu ordenei a camaleoa se vestiu, com as roupas idênticas as minhas, sua pele esta bronzeada.A camaleoa tem o mesmo ton de pele que é o meu, os cabelos negros e lisos como o meu. - Senhora. - fez uma reverência em sinal de respeito Assenti e gesticulei para que entrasse, me afastei lhe dando passagem, fechei a porta, antes que apareça algum curioso intrometido. - Já sabe o que fazer certo?- a indaguei Apenas assentiu, seu olhar me avaliava com uma certa curiosidade. - Minha senhora, lhe caiu bem o bronzeado, ficou divina. - me fez um elogio, enquanto percorri o olhar pelo meu corpo. - Me permite fazer um comentário indiscreto?- me pediu permissão Assenti, respirando fundo já me deixando entendiada. A camaleoa me preparou um drink, me estendendo-o. Peguei de sua mão a taça, levei a boca experimentando, o aprovei com apenas um gesto. - Se não fosse minha opção sexual, eu me esforçaria para conquista-lá.- Seu tom de voz mudou imediatamente, ficando mas grave e grossa.
Subi as escadas cansado, mas com a pulga atrás da orelha, conhecendo meu pai posso imaginar a surpresa, minha mãe souber ficará uma fera, e o castigará.Coloquei a mão na maçaneta, por instinto a outra mão na minha arma, se for alguma cilada estou pronto para me defender.Meu avô fez isso algumas vezes isso comigo, sempre alegando que tenho que está pronto até. para a traição de uma mulher, a qual for para cama comigo.Abri a porta lentamente, meus olhos e ouvidos em alerta para mínimos sons e imagens, meu coração está batendo freneticamente , bombeando o sangue por minhas veias , dando injeção de adrenalina por todo o meu corpo e minha mente.Empurrei a porta preparado por um possível ataque, paralisei ao ver a moça sentada na minha cama. - Don colombo.- A moça fez uma reverência assim que me viuRosnei guardando a arma na minha cintura. - Capo Colombo..- A corrigi girando meu corpo - O don e meu pai.- esbravejeiPassei a mão nos meus cabelos desgrenhados, com os ruidos que fez per
Desci com minha mão, afastei a lateral da calcinha, que por sinal está umida, sua respiração está entrecortada. - Você só terá um orgasmo quando eu a permitir.- disse sendo dominador, e lhe mostrando a sua posição de submissa. - compreendeu?- a questionei para me certificarDeslizei a minha mão livre até a caixa, pegando as famosas bola tailandesas, sem nenhum aviso a introduzi em sua vagina, a fazendo de inclinar para a frente, para me impedir, segurei sua cintura e introduzi as bolas, pouco me importa se vai sentir dor, pela falta de lubrificação.Dei um belo sorriso maquiavélico, pensando nos próximos passos, uma maneira de lhe infringir dor e me deixar satisfeito. Usando os meus brinquedinhos, mas qual?A girei sem lhe dar tempo de reação, batendo com as costas contra o colchão da cama. Arfou com a minha atitude.Um dos meus brinquedinhos na caixa me chamou atenção, o eletroestimulante, que tem a forma parecida com um bastão, em sua ponta eletrodos aos quais da choques de pequena
Respire aliviada e finalmente está indo embora de antro , caminho pelo corredor observando a camaleoa caminhando na minha frente cabisbaixo, o barulho que seus saltos estão fazendo, estão me deixando ainda mas irritadiça.O efeito da cocaína essas alturas já passou, pelas suas está arrependida, por ter me enfrentado. Pois sabe muito bem as consequências. Quando não me tiver mas utilidade, terei que me livrar dela, também junto com aquele asqueroso daquele velho.Quando chegamos a recepção estava vazia olhei para os lados procurando o soldado que devia estar ali, caso algo dê errado. Nós da o alarde.Pelas suas feições deu para ver claramente,que estava dormindo invés de está no seu posto, seus olhos inchados com algumas olheiras pela noite passada em grande parte em claro.Me aproximei do carro de Laura, observando se estava realmente intacto,girei meu rosto a procura do soldado, que que ficou responsável em cuidar do carro.O avistei di outro lado da rua de olho, alerta .veio em minh
Mal o dia amanheceu, eu vim para os estábulos, celei um dos cavalos mas arredios. Acreditei que cavalgar iria aliviar a tensão de uma noite mal dormida. Respirei profundamente , ar da manhã iria me dá ânimo, enquanto eu cavalo pelos Campos da fazenda.Afinal nem sei por qual motivo estou de mau humor, estimulei ainda mais o meu cavalo, para correr com velocidade contra o vento gelido da manhã,o vento bate cortante contra minha pele, não durmi essa noite, a minha barba por fazer,o vento bagunçando ainda mais o meu cabelo.A velocidade que o cavalo corre, faz a adrenalina corre frenética, pelas minhas veias atiçando meus sentidos,ainda mais.Minhas pupilas estão dilatando,apesar da velocidade me fazendo observa os detalhes , me fazendo sentir livre, sem cobranças da posição a qual conquistei.E quanto ando a cavalo eu me esqueço, que lá fora eu tenho que manter a minha imagem, de um capo frio sanguinário como diz a minha fama o estripador.E esperado de mim impiedade, atitudes cruéis co
Dei uma gargalhada sarcástica, esperando meu pai dar a última palavra.- Esse moleque deve acatar as ordens do clã.-Antônio Beneditti me olhou me afrontando diretamente, isso já venho esperando a anos.Meu pai furioso,novamente bateu a mão sobre a mesa, rosnando que não estava gostando o rumo que a reunião estava tomando.-Sente-se pai se acalme. -Disse cheio de ironiaMeu pai me olhou incrédulo, em um momento tenso e decisivo estava tendo essa atitude, aparentemente calmo e submisso.Fitei os olhos diretamente de cada homem ali presente, ciente do grande problema que temos que enfrentar, recostei no acolchoado do recosto da cadeira mantendo a minha frieza, e o ódio me corroía por dentro, mas não daria prazer de nenhum dos homens presente saber disso.É um absurdo um simples capo, está aprontando o seu superior o meu pai, um líder tem que ser frio calmo e calculista sempre escutei isso do meu avô.Olhei diretamente Beneditti dentro dos olhos ,lhe lançai um sorriso cínico enquanto deix
Assim que o último homem passou pela porta a fechou, abaixei a minha cabeça em obdiencia, esperando a explosão de raiva do meu pai pela minha insubordinação.Afinal,matei um dos seus subordinados de alta patente, sem a sua permissão ,ainda tive a audácia de enfrentar o conselho do clã os desafiando.Meu pai ainda em silêncio, se ergueu deu alguns passos largos , ficando diante do cadáver de Beneditte, o chutou, fazendo com que o corpo girasse, e pudesse observar o estrago que o tiro fez, em seu crânio e no couro cabeludo.- Da próxima vez use silenciador, principalmente se for lugar público, o som de um tiro a queima roupa chama muita atenção.- pelo seu tom de voz senti sua tensão, ergui minha cabeça vendo as veias em seu pescoço palpitando bombeando o sangue com agilidade.- Esse miserável estava se tornando um problema.- disse friamente - Sua ganância o levou aonde esta, foi direto para o inferno que homens como nós merecem.Com movimento rápido meu pai girou, parando diante a mim