capítulo 3

Fico observando os meus pais, e me vem um sentilamismo barato, do qual não esperam de um futuro Don, Herdeiro de dois clã de mafiosos mas perigosos e conhecido, no mundo.

- Que foi mi hijo ( meu filho) ? - sorri com a mistura de idiomas da minha mãe

- Pensando em uma bela ragazza( moça) - meu pai disse antes de morde um belo pedaço de cordeiro assado

Cresci ouvindo essa mistura de idiomas e aprendi a falar, os dois idiomas com facilidade. Os demais foi apenas para me ajudar nos negócios.

- Filho, quero conversa com você assim que terminamos o jantar. - Meu pai gesticulou

- Bruno nada de negócios. - Minha mãe ralhou

- calma minha querida. - meu pai pegou a mão da minha mãe e beijou- Apenas tomar uma bebida com meu filho, será que posso? - meu pai gesticulou como tivesse se ofendido

Levei o guardanapo a boca para esconder um sorriso, os dois sempre me foram exemplos de uma família bem sucedida.

- Domenico. - Minha mãe me chamou - Quando me dará um neto ? - me questionou com naturalidade

- Quando encontrar uma bela ragazza tão teimosa quanto ele, e experimentar o próprio veneno. - meu pai deixou escapar, sem se importar com olhar furioso da minha mãe.

Esse jantar já está começando a se tornar um campo de guerra, conhecendo o temperamento desses dois. E questão de segundos, os dois começaram a discutir, certos momentos tenho que concorda com meu avô, meu pai e o grande Don Bruno, mas nas mãos da minha mãe se torna um cordeirinho.

Disfarcei outro sorriso, ao ver os dois se entreolhando com fúria. Ambos tem temperamento forte.

- Bem que meu pai me avisou. - minha mãe se lamentou, fazendo sua habitual encenação, como estivesse arrependida

- Yolanda.- meu pai disse rangendo os dentes, contento toda a sua fúria.

Avistei uma das empregadas, se aproximando cheia de receio, as empregadas ficam amendorontadas quando os dois começam a discutir. Meu pai na hora da fúria fala perfeitamente o italiano, em compensação a minha mãe a sua língua Natal o espanhol.

A fama da minha mãe, de ser uma assassina fria a acompanha, trazendo apreensão as funcionárias comandadas por ela.

- Senhor... - a moça gaguejou em se dirigir a mim - O Dario quer falar com o... senhor. - A moça abaixou a cabeça em sinal de respeito.

- Diga aquele imprestável, para me esperar no escritório. - disse me levantando - Deixa que o encontro. - retrocedi na minha decisão

Vi a moça se afastando no corredor, para cumprir a minha ordem, pela primeira vez agradeço a presença do Dario nas horas inoportunas.

- Domenico. - meu pai me chamou

Girei meu rosto em sua direção, nos entreolhamos.

- Depois quero conversa com você filho. - meu pai deixou de lado seu jeito espontâneo e brincalhão, a seriedade lhe tomou conta. - O aguardo no escritório

Vi a minha mãe revirar os olhos, em seguida suspirou. Apenas assenti em concordância.

Prosegui pelos corredores da mansão a procura do imprestável do Dario, como um homem do tamanho do Dario imponente pode ser estupido? Quanto maiores seus músculos, menor esta se tornando seu cérebro.

Vou manda-lo diminuir as horas de exercícios físicos, está ficando um brutamontes sem cérebro. Dei um sorriso sarcástico com os meus pensamentos.

- Senhor. - Dario parou diante de mim, abaixando a cabeça em sinal de respeito.

- Fale logo. - rosnei irado, cerrando meus punhos para evitar de estrangula-lo até a morte.

- Eu peço perdão pelo erro. Não era para o senhor ter ido para Nápoles era para ter vindo direto para a Calábria.- se empenhava em me convencer com suas desculpas furadas

- Pare de me dar desculpas inúteis. - coloquei minha raiva para fora socando a parede - E as mulas? - indaguei

Mulas são as pessoas que utilizamos para transporta drogas, a droga vem em alguns casos dentro do estômago da mula, bem embalada, para que os sucos gástrico não rompa a embalagem, e a droga leve a morte a mula, essas mulas transporta as drogas de um país para o outro. Em alguns casos que possam desconfiar da ingestão, a mula transporta escondida nos orifícios.

- As mulas que era para ter chegado no aeroporto de Nápoles, para não levantar suspeitas, porém vinheram direto para a Calábria. - Dario pegou em seu bolso o celular, me mostrou a foto das mulas. - Está faltando alguma?- me indagou

- Não. - respondi percorrendo novamente o olhar nos rostos - Já chegou os dois grupos? - questionei

- As mulas que vinheiram dos Estados Unidos acabaram de chegar. - Dario deu um sorriso - Escolheu a dedo as moças. - me disse irônico

- Tem que ser belas mulheres para não levantar suspeitas, seu idiota. - dei um tapa na sua cabeça - Tire esses pensamentos idiotas, não me envolvi com nenhuma delas. Não sou idiota de correr esse risco, e darem com as línguas pelos dentes.- andei em sua volta o analisando, percebi seus músculos do pescoço tenso. - Fale logo.- rosnei enquanto o encarava

-Domenico, estão tentando invadir os nossos territórios na África e na Colômbia.- algo estava estranha no tom de voz de Dario.

- Qual problema? - Levei a mão ao meu bolso retirando o telefone, olhei o nome na tela rejeitei a ligação

- Os nossos homens não conseguiram identificar o intruso. - Dario esfregou a nuca

- Um bando de incompetente!- rosnei segurando o colarinho de Dario, o jogando contra a parede, descontado todo o ódio que estou.

- O invasor, tem conseguido se camuflar muito bem. - Dario se esforçava em me convencer

- Será que terei ir fazer esse trabalho? Um bando de incompetente de soldados inúteis.- rosnei soltando Dario - Meu pai sabe disso?- perguntou, mas pelas suas feições obtive a resposta. - verei qual será as ordens do meu pai.

Sai caminhando em direção ao escritório, como posso expandir os negócios com esse bando de incompetentes?

Trinquei meu maxilar, rangendo meus dentes de ódio. Respirei fundo antes de entrar no escritório, e dar de cara com meu pai, com a minha mãe sentada no seu colo.

- volto depois. - disse retrocedendo alguns passos para trás, antes que veja algo ao qual não desejo

- Domenico, pode vim. Estou de saída. - A voz da minha mãe me chamando, parei aonde estava, esperando suas próximas atitudes.

Minha mãe parou diante a mim, deu um beijo na minha face e prosseguiu até as escadas.

Entrei no escritório, a tempo de ver meu pai se ajeitando em sua poltrona. Fui até o bar pegar um whisky.

- Quer um? - perguntei ainda de costas, coloquei duas pedras de gelo no copo

- Sem gelo o meu. - me respondeu pigarreando- Dario já lhe contou, sobre o intruso? - me perguntou

- Já. Pelo visto, eu terei que ir pessoalmente ver quem é o nosso inimigo, que quer invadir o nosso território.- Lhe entreguei o copo e levei a boca o meu whisky

- Como foi nos Estados Unidos? - vi seus olhos brilharem

Sempre foi desejo do meu pai fazer um acordo com os americanos, dei um sorriso de satisfação.

- Teremos que ser cautelosos, pois a casmorra é a cosa nostra Americana, não dão trégua...

Meu pai levantou a mão, me interrompendo.

- Domenico. - Suas feições mudaram - Se lembra do legado do seu bisavô?- senti preocupação, apenas assentiu - O velho Domenico, era sagaz, e construiu um acordo que é respeitado até hoje, não invadimos o território um do outro, caso contrário a guerra voltará. - escutei mas uma vez, o que ouço desde que assumi como capo.

- E se o invasor for um deles?- rebati o questionando

- Defenderemos o nosso território, a guerra estará declarada. - meu pai se levantou - Você foi muito bem treinado, e tenho certeza que causará um belo estrago.- Sorriu satisfeito - Não é atoa que foi apelidado de estripador. - disse se gabando

- Irei dentro de dois dias para a África, investigar quem é o nosso inimigo. - rodei o copo na palma da minha mão

- Domenico Descanse. - brotou nos lábios do meu pai um sorriso irônico

- Preciso apenas de algumas horas de descanso. - respondi com meus pensamentos longe

- Depois que voltar da África tenho um trabalho para você.- o velho Don Bruno sempre um passo a minha frente. Jogo em minha frente uma pasta . - Quero que traga esse deputado para o nosso lado.

Abri a pasta e observei os dados, o tal deputado tem cara de almofadinha.

- Exatamente o que queremos desse almofadinha? - indaguei

- Esse deputado, é nosso passaporte para o poder. - meu pai se sentou novamente em minha frente - Vá descansar Domenico, você terá tempo para planejar a forma de chegar ao deputado. - Meu pai me deu um sorriso irônico- No seu quarto tem uma surpresinha para você. - meu pai se levantou caminhando até a porta, deu uma sonora gargalhada e saiu.

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