Dei uma gargalhada sarcástica, esperando meu pai dar a última palavra.- Esse moleque deve acatar as ordens do clã.-Antônio Beneditti me olhou me afrontando diretamente, isso já venho esperando a anos.Meu pai furioso,novamente bateu a mão sobre a mesa, rosnando que não estava gostando o rumo que a reunião estava tomando.-Sente-se pai se acalme. -Disse cheio de ironiaMeu pai me olhou incrédulo, em um momento tenso e decisivo estava tendo essa atitude, aparentemente calmo e submisso.Fitei os olhos diretamente de cada homem ali presente, ciente do grande problema que temos que enfrentar, recostei no acolchoado do recosto da cadeira mantendo a minha frieza, e o ódio me corroía por dentro, mas não daria prazer de nenhum dos homens presente saber disso.É um absurdo um simples capo, está aprontando o seu superior o meu pai, um líder tem que ser frio calmo e calculista sempre escutei isso do meu avô.Olhei diretamente Beneditti dentro dos olhos ,lhe lançai um sorriso cínico enquanto deix
Assim que o último homem passou pela porta a fechou, abaixei a minha cabeça em obdiencia, esperando a explosão de raiva do meu pai pela minha insubordinação.Afinal,matei um dos seus subordinados de alta patente, sem a sua permissão ,ainda tive a audácia de enfrentar o conselho do clã os desafiando.Meu pai ainda em silêncio, se ergueu deu alguns passos largos , ficando diante do cadáver de Beneditte, o chutou, fazendo com que o corpo girasse, e pudesse observar o estrago que o tiro fez, em seu crânio e no couro cabeludo.- Da próxima vez use silenciador, principalmente se for lugar público, o som de um tiro a queima roupa chama muita atenção.- pelo seu tom de voz senti sua tensão, ergui minha cabeça vendo as veias em seu pescoço palpitando bombeando o sangue com agilidade.- Esse miserável estava se tornando um problema.- disse friamente - Sua ganância o levou aonde esta, foi direto para o inferno que homens como nós merecem.Com movimento rápido meu pai girou, parando diante a mim
O cansaço está tomando conta do meu corpo, me causando mal humor, ainda tem essa malditas olheiras que dão trabalho para esconder com a maquiagem, estou estressada com mínimos ruidos a minha volta.Ainda tem a questão, de fuso horário de um país para o outro, preciso me recompor, em questão de horas estarei indo para a Africa, prosseguir meu plano, com minha presença no território africano conseguiremos avançar.Na volta encontrarei uma maneira de ir a Colômbia, só vou parar quando alcançar o que desejo.Juan Escobar terá que me receber custe o que custar, não desistirei assim tão fácil.Observei de sosleio ao meu pai, que parece abatida com algumas olheiras, algo em seu semblante está fora do habitual, seus cabelos com os fios perfeitamente alinhados, seu terno preto e a gravata vermelha me chamou atenção. O que está acontecendo?- Michela já se decidiu?- me perguntou diretamente sem rodeios, me fitando- Será que a princesinha aceitará?.- Dino sarcástico me provocando - se submeter
Desconhecido narrandoDom Bruno andava de um lado para o outro pensativo, de tempos em tempos olhando a mancha de sangue seco no piso de porcelanato, o relembrando da atitude de Domenico, minutos antes. As atitudes do seus filhos estavam fora do habitual, Domenico nunca foi homem de rejeitar uma mulher, sempre satisfazendo seus instintos primitivos de homem.Dom Bruno está convencido, quase tendo plena certeza que tinha algum rabo de saia envolvido, na mudança do filho. Levantou seu olhar assim que Yolanda adentrou pelo porta do escritório- vamos sair daqui.- Gesticulou apontando para a mancha de sangueYolando segurou com firmeza a mão do marido, o guiando para o quarto do casal. Só soltou a mão do marido,quando atravessaram a porta e a fecharam.Se entreolharam se comunicando sem ullizar palavaras.- O que está acontecendo Bruno.- Yolanda o abraçou se aconchegando ao marido- Juan estava certo - Don Bruno afirmou sério - Achei que esse dia nunca chegaria - se lamentou respirando fu
Desde a reunião desagradável com o conselho se passaram exatos 3 dias, reuni os homens e o equipamento necessário,para enfrentar o nosso inimigo desconhecido. Chegamos a África entrando pelas suas fronteiras, assim teremos o elemento surpresa.Entramos na Nigéria sem trazer alarde a máfia local, a Black axé ( Machado negro),esse clã de mafiosos são ligados ao tráfico de pessoas, fraudes na Internet e assassinatos e temidos por toda a Nigéria e região vizinha.A Black axé é conhecida por ser extremamente violenta, o que assusta não é o sangue, nem o som dos tiros, mas sim seu método de atuação, e sim as torturas que o grupo faz. Suas vítimas suplicam entre gemidos de dor que dá para se ouvir em longas distância, suas vítimas pedindo a piedade divina, enquanto estão sendo torturadas, pedindo clemência a Deus, não aos seus agressores impiedoso.Nosso foco é chegar ao Níger, aonde é o país que recepta as nos drogas, e prática o contrabando das drogas, para a rota que nos ordenamos, ass
Com a minha nuca latejando, e meu corpo tenso, louco para enfrentar de uma vez essa intrometida, sentindo a fúria me consumir por dentro, da mesma forma tóxica que ácido corrói um pedaço de carne.Essa intrometida está bagunçando todos os nossos esquemas, do contrabando das drogas. Meu avô conjuntamente com meu pai conseguiu organizar esse esquema, criando a nossa rota do tráfico, diblando a Interpol e polícia internacional, para simplesmente uma mulherzinha vim e destruir. Vou descobrir quem e essa garota!Essa maledetta e ambiciosa. Mas quem está por trás dela? A maledetta não pode esta sozinha Está!Está querendo tirar o nosso controle,dentro do nosso território. Lembrei das palavras do meu avô, um líder movido pela frustração e um líder sem rumo, causa sua auto destruição , com passar do tempo.Jamais permita ser manipulado por ninguém, seja você quem manda.- Estejam a postos, a qualquer momento vamos atacar.- avisei as equipes me preparando para avancar, ter o prazer de matar ca
Como esperado a minha saída de Milão foi facilmente camuflada, com a presença da camaleoa, por ordens minhas foram proibidos reportes e paparazzi se aproximem, deixando evidente que não sou eu que estou desfilando pelas ruas de Milão fazendo compras com a Laura, mas sim uma sozinha minha, que por sinal a única coisa que difere de mim é o rosto.Nossa chegada a África, mas exatamente na Nigéria foi tranquila, com o homem que nos fez a conexão com o líder da máfia local Dume Udo, que insistentemente me olha com cobiça, finjo que não estou notando a sua atitude atrevida.Em primeiro momento Dume se negou a negociar, até eu mandar Fred colocar em sua frente a bolsa com os dólares, na quantia inicial de 50 mil dólares.Com a ajuda de Dume chegamos ao povoado, que se esconde os contrabandista de drogas nessa região, a noite já tinha se iniciado, durante o trajeto até aqui observei algumas coisas que me chamou atenção.Tanto a Nigéria quanto o Níger são países pobres, isso fica evidente na
Estou sentado em um dos meus escritórios, eu observo o objeto metálico em minha frente que se movimenta de forma padronizada, e cadenciada. Criando um movimento pendular, em cima da minha mesa.A mente humana trabalha de uma forma estranha,como tudo se fosse interligados como elos de correntes, juntando o passado e o presente, olho em direção às fotos presas na parede.Voltando a minha atenção e meu olhar, para a peça em movimento, vejo a imagens desfocadas, através da peça que me fascina. Uma mulher de cabelos negros e pele morena, filha de um dos meus alvos, meu segundo alvo é o filho é Herdeiro do clã rival.Abri a minha gaveta pegando quatro dardos, o primeiro atirei em direção a mulher, o seguinte ao Herdeiro do clã rival, o próximo dardo trinquei meus dentes ao ver seus patriarcas, arremessei o dardo com força acertando no meio das suas testas enrugadas.Vou fazer seus patriarcas sofrerem o tanto que sofri, ainda colocarei um contra o outro causando uma guerra entre clãs rivais.