Observo pela janela do meu carro o prédio em estado de abandono,analiso em silêncio, quais será os próximos passos que daremos .Essa visita a Dume Udo e inevitável, ele cruzou os limites, se metendo nos meus negócios ajudando aquela maledetta, franzo a minha testa, minha nuca lateja cada vez que penso na audácia daquela intrometida.Vou descobrir sua verdadeira identidade, me divertirei antes de elimina-la.Minha ordem foi bem clara aos meus homens, avançar dentro desse prédio em menor tempo possível, quero acabar logo com isso.- Senhor, em 5 minutos entraremos.- ouvi a voz de Dario, ecoa pelo rádio transmissor preso ao meu colete a prova de balas, verifico se as minha armas estão carregadas, as deixando engatilhadas- A primeira equipe entrará limpando a área para sua entrada.- Prossiga o combinado! Lembre-se quero Dume intacto.- respondo colocando o rádio próximo aos meus lábios, para que todos os meus homens escutasse- Quero o miserável e a intrometida da garota viva. O restante
Pressiono a arma contra a palma da minha mão, sentindo a minha ira aumentar deixando os meus músculos tensos, a tensão se espalha pelo meu corpo, se centralizando na minha nuca que lateja a cada segundo mas intenso, deixando meus instintos em alerta para qualquer movimento do inimigo do lado de fora da sala.Olho mas uma vez a mulher morta, me trazendo repulsa ver o sangue ainda jorrando da sua garganta, melando suas vestes e o chão, o cheiro de sangue fresco entra pelas minhas narinas.- Dario.- rosno o chamando - pergunte a esse infeliz aonde está Dume.- trinquei meus dentesOlhei enfurecido para Dario que permanecia em silêncio, abaixou a cabeça assim que nosso olhares se cruzaram. Sua atitude fez a raiva que ando sentindo por sua incompetência aumentar.- Domenico...- Lucca começou a rir, me deixando ainda mas irado - Dario mal fala Itáliano.- Lucca debochava claramente do chefe dos meus soldados, recebendo um olhar furioso de Dario.- Inferno.- praguejei dando as costas para o h
Giancarlo Campanaro esperava impaciente, pelo capo Gambino o homem que era seu braço direito e de confiança demonstrada ao longo dos anos.Na beira da piscina observava, a paisagem com os pensamentos distantes, tendo recordações do passado quando Michela era apenas um bebê e sua esposa ainda estava ao seu lado, relembrou de quando fez a promessa a sua esposa, foi exatamente aonde estava, suspirou saudoso.- Don Campanaro.- o capo Gambino disse fazendo uma reverência ao seu superior em sinal de respeito.- Luciano, essa casa me trás tantas lembranças dela, a promessa que fiz a Felicia está na hora de cumpri.- desabafou Dom Campanaro- Antes que seja tarde murmurou para si mesmo- Como pretende fazer isso.- Luciano Gambino o questionou, avaliando suas feições- Quero casar Michela com deputado, não é somente para nós trazer benefícios, mas também afasta-la do nosso mundo- Don campanaro fez um gesto para acompanha-loLado a lado os dois prosseguiram em direção a mansão, que já estava toda
Laura está falando do meu lado sem parar, passando informações do que aconteceu nos míseros três dias que passei fora, mas sinceramente não estou prestando atenção na metade do que ela esta falando. Respiro fundo, escorando meu corpo no peitoral da varanda , observando as pessoas andarem pelas ruas, despreocupados com o que vai acontecer a seguir, enquanto estou aqui com a minha mente trabalhando meus próximos passos.A escuridão da noite é reconfortante, disfarçando meu olhar desinteressado e desatento do que está acontecendo a minha volta, e o que Laura está me dizendo com tanto empenho. Não estou nem um pouco afim de lhe dar explicações sobre a minhas frustrações e esses malditos pesadelos que vem me atormentando nas últimas noites.Se já não me bastasse os problemas me foram causados na África, ainda tenho que lidar com esses malditos pesadelos, acordar assustada , suada e ofegante e ver que nada daquilo foi real, não passou de um maldito pesadelo . Mas uma vez a noite chegou, s
Cada vez que lembro que por questão de minutos aquela maledetta escapou da minha mãos o ódio toma conta de mim, apertei mas uma vez o copo de uísque que meu pai me deu, meu pai parado ao meu lado esperando por respostas minha, eu continuo em silêncio.- Fale logo Domenico.- meu pai rosna batendo sobre a mesa, fazendo os objetos balançarem- Os homens do maldito foram eliminados, colocamos soldados em alerta caso tentei novamente.- coloquei meu pai a par da situação, omitindo que é aquela maledetta que terei o prazer de eliminar- Tem algo faltando nessa história.- meu pai está duvidando de tudo que lhe disse nos últimos minutos- Pai não se preocupe, o maldito intruso, eu vou eliminar.- o garanti, peguei meu celular para lhe mostra a tatuagem, abri bem a foto e lhe mostreiPercebi que ergueu sua sombrancelha, olhando para a foto.- você está colocando em risco sua credibilidade com o clã em risco.- mas uma vez meu pai me repreendendo - Seu você precisa de você na Colômbia, novamente o
Estou sentindo a raiva me consumir por dentro, esses tapas não são capazes de aplacar a fúria incontrolável dentro de mim,nem amenizar a merda da minha frustração de não ter conseguido pega-la.Em um gesto enraivecido aperto, meus dedos em volta da cintura da garota a minha frente, com tanta força que meus dedos ficam dormentes. Respiro fundo e fecho meus olhos, a imagem dela vem a minha mente, mas uma vez Me atormentar, não consigo evitar em ser a pessoa incontrolável e destrutiva que sou.Eu vou encontra-la.. não importa quanto tempo que vai demorar...não me interessa se vão ser dias, horas e muito menos se será meses, eu estou disposto a encontrar aquela Maldita intrometida.O Herdeiro dos Ndrangheta é do quartel de Medelim, não pode ser esse ser descontrolado, com sede de sangue e por morte que estou me tornando, tudo por culpa daquela maledetta que nem o nome eu sei.Minha mente a cada segundo fica mas obscura e insana, que para saciar a minha fúria e matar, torturar e estripar,
A cada dia que passa estou ficando ainda mas irritado,estressado,minha forma de extravasar é sendo violento, ver sangue escorrendo.Nem caminhar entre as mata fechada,como sempre fiz tendo treinamento, com adrenalina na veia adiantou.- O que está acontecendo com você pequeno Yaguarete ( jaguar)?- escutei a voz do meu avô- Não está acontecendo nada!Inferno! Até você Vovô.- reclamei me virando em sua direçãoSeu olhar enigmático, encontrou o meu, respirei fundo, passou a mão na sua barba esbranquiçada pela idade avançada.- Domenico, eu possuo um senso enorme. - Deu um sorriso girou e olhou em direção a foto do meu bisavô Pablo Escobar- Quando vi o olhar da sua mãe para seu pai, ali vi que teria sérios problemas, e assim foi.- como sempre meu avô se gabou sobre isso- E o que eu tenho que haver com isso resmunguei o respondendo- Garoto você precisa transar com urgência, você é como um animal insaciável a procura da sua fêmea, e quem é ela?- começou a merda do interrogatório.Bufei de
Me olhei novamente no espelho, revirando os olhos contrariada com a roupa que Laura sismos que tenho que usar, respirei fundo novamente, fechei meus olhos, antes que perca minha paciência inexistente de vez.- Pare de fazer essa cara. - ralhou comigo - Já que vai ficar por aí desfilando usando meu nome, me faça o favor de andar de acordo comigo.- fez uma careta que deu para ver pelo reflexo do espelho.- Por que essa fixação pelo vermelho? - me questionouSorri, dei uma piscadela a provocando. Girei meu corpo rápido a pegando de surpresa, em minha mão a minha arma presente de papai , uma pistola 380 dourada em seu cabo feito de prata , cravejado de Rubis uma rosa.- A cor vermelha representa para mim o sangue, força, paixão, desejo, fogo principalmente o poder. - me sentei na cama cruzei minhas pernas, ergui a minha sombrancelha direita - são poucas pessoas que se sentem bem usando o vermelho.- Aí céus para que insisto em te questionar!- Laura exclamou erguendo as mãos para o alto - A