capítulo 1

Nasci em um berço de mafiosos. Sou filho de Don Bruno Colombo, o Don que comanda o clã mafioso Ndrangheta. O nome da nossa organização vem de uma palavra grega, que significa coragem e lealdade.

Sou treinado desde da minha infância, para assumir o lugar do meu pai. Me tornei um homem frio, calculista, em certos momentos sinto prazer em ver minha vítimas sendo torturadas, o desespero em seus olhos .

A primeira pessoa que torturei, eu tinha apenas 9 anos de idade, queria deixar meu pai orgulhoso, ao demostrar frieza com o maldito traidor, que traiu o nosso clã, abrindo sua m*****a boca, se aliando a inimigos.

Fui apelidado pelos soldados do meu pai de Estripador, apesar da minha pouca idade, tive uma atitude inesperada até para os homens mais experientes. Com uma faca abri o abdômen do homem, retirei suas vísceras. O comentário dos soldados, eu seria um homem cruel e sanguinário, pelo brilho que viram nos meus olhos, enquanto abria a barriga do homem, como se fosse um animal qualquer.

Com o passar do tempo fui tomando cada vez mais gosto, fiz treinamento pesado de defesa pessoal, aprendi a utilizar armas de médio e grande porte arma-las e desarma-las, a montar ou desmontar.

Minha primeira missão foi aos 15 anos , comandei nossos soldados na invasão do esconderijo do nosso inimigo, usando a estratégia que me foi ensinada pelo meu avô.

Me tornei o capó mais jovem da nossa organização, assumi meu cargo com 17 anos, deixando meu pai orgulhoso. Apesar que alguns homens da nossa organização foram contra, por acharem que era muito novo. Tive o prazer de lhes mostrar que estavam errados.

O comando da máfia, nos é passado de geração para geração. De pai para filho, como herança. Quando o Don não tem filhos e chega a uma certa idade avançada, tem que tomar a decisão de apadrinhar e escolher seu sucessor.

Nossa organização comanda o narcotráfico de cocaína, por toda Europa, temos acordos fechados com o cartel colombiano Medelin, de onde meu pai conheceu a minha mãe uma bela colombiana filha do chefe do cartel de Medelin. Minha mãe é neta do lendário Pablo Escobar um dos maiores traficantes e fundador do cartel de Medelin. Minhas férias escolares passei na Colômbia, recebendo treinamento do meu avô, Juan Escobar.

Meu avô sempre me dizia " Domenico, você tem que estar preparado, a qualquer momento terá que assumir o poder. Aqui na Colômbia.". Meu avô é um excelente guerrilheiro, participou de algumas guerras sangrentas, seus inimigos lutam para lhe tirar o comando do narcotráfico da América do Sul.

Um dos seus conselhos é sempre estar um passo a frente. Afinal, a qualquer momento posso a ter que assumir o comando aqui na Itália ou na Colômbia.

Meu avô, Don Domenico Colombo, fechou à alguns anos, um acordo com Los zetas e os Sinaloa, meu pai tem se empenhado em manter um bom relacionamento e nossa parceria.

Sou o orgulho dos meus pais, e o próximo Don da Ndrangheta, ou a qualquer momento se for necessário assumir o controle do cartel de Medelin.

Já tive várias mulheres em minha cama, nenhuma conseguiu atrair a minha atenção por mais de uma noite, regada a sexo. Apesar de que algumas realizam os meus desejos mais sórdidos. As mulheres para mim é para me afundar e saciar meus desejos, masculinos mais obscuros.

Nem as mulheres mais experientes sexualmente conseguiram, me saciar por completo, algo está faltando. Eu tenho a mulher que quiser, até as que se fazem de mais difíceis, acabam se rendendo a mim. Só para ter a sensação de vitória e domínio sobre elas, após uma noite de sexo, as descarto.

Apesar da cobrança que pesa sobre mim, em encontrar uma mulher e casar, ter um filho para continuidade da família. Encontrar uma mulher como minha mãe, não é nada fácil, envolvida com os negócios da família, treinada para se defender cortando a garganta do seu inimigo sem dó e nem piedade.

Minha mente está em expandir os nossos negócios, a venda da cocaína por mais territórios europeus, avançar nossas vendas e chegar a Holanda, Polônia, Irlanda do Norte, Noruega, Suécia e a Turquia.

Conforme escutei o piloto anunciar que iremos aterrizar,apertei minha mão na poltrona irado, com a incompetente do chefe dos meus soldados, Dario invés de marcar meu vôo direto para um dos aeroportos da Calábria, me faz a merda de marcar meu vôo de volta para Nápoles.

Quando me deu a notícia, que terei que ir para Calábria de carro por que não conseguiu um helicóptero, minha vontade é chegar e a primeira coisa a fazer é apertar sua garganta até ficar sem ar. Ter o prazer de vê-lo sufocando com as minhas mãos ao redor do seu pescoço fino.

O desembarque foi tranquilo, apesar do meu mal humor aumentar a cada segundo. A cada passo que dou em direção ao Hall de entrada do aeroporto, aperto minha mão de ódio, por estar nesse local. Ao lembrar da sugestão que o imbecil do Dario, que me disse " aproveite e conheça a cidade", no auge da minha raiva, o mandei para o inferno.

Avistei meus homens inquietos, vindo em minha direção. Percorri meus olhos pelo local, analisando cuidadosamente a procura do Dario. Parei meu olhar diante das duas moças, uma se abaixava fingidamente para pegar algo no chão.

Enquanto a outra loira me olhou diretamente. Dando um sorriso, abaixando seu olhar em direção a outra. Notei que falava algo uma com a outra, ia voltar a minha atenção para os meus homens quanto a morena se ergueu.

Engoli em seco, com a visão que tive da bela morena, seu vestido na cor vermelha constratando , com sua pele bronzeada pelo sol, seus cabelos soltos caindo ondulados pelos ombros abaixo,seus seios médios, suas pernas bem torneadas, de saltos altos assim como gosto, sua cintura fina, seu traseiro arrebitado, em minha mente veio uma imagem sórdida.

Balancei a cabeça afastando meus pensamentos sórdidos. Acabei me esquecendo do ódio que estou, fiquei parado observando as duas se afastarem.

- Senhor. - um dos soldados me chamou, me despertando.

Balancei a cabeça, afirmativo. O soldado como os demais se mantiveram de cabeça baixa.

- Aonde está o Dario?- rosnei de ódio, já fiz a varredura e não o vi.

- Senhor, ele lhe aguarda no carro. - me informou um dos homens.

Dario está me testando? Minha paciência é zero quando se trata de pessoas, que brincam com a sorte, com joguinhos. Cerrei meus punhos, senti minha testa se franzir, meus olhos semicerrarem, minha respiração começou a ficar pesada.

Com passadas rápidas ,comecei a caminhar sendo seguido pelos meus soldados. Ouvi alguns murmúrios, aos quais dei pouca importância. Passei a mão ao redor da minha cintura, afastando o paletó a procura da minha arma, fixada no coldre, mais acima no coldre do tórax tenho outra. Tenho que está sempre preparado, caso seja uma armadilha.

Dario que não abuse da sorte. Não hesitarei em descarrega-la em cima. Meus olhos procuravam pelo meu carro, trinquei meu maxilar tenso.

O desgraçado encostado no meu carro, com óculos escuros como se nada tivesse acontecendo. Ódio crescia a cada segundo dentro de mim, por culpa da sua incompetência. Dario é um homem de estatura media, seus músculos bem definidos por horas de exercícios físicos quase diariamente, seus cabelos são cortados rente ao couro cabeludo, sua barba bem aparada, seus olhos negros, formam um conjunto aceitável.

- Domenico. - disse abrindo os braços vindo me abraçar, de imediato desviei rejeitando o contato. - Está mal humorado.

- ME DÊ AS CHAVES DO CARRO. - Rosnei , apertei meus dedos com firmeza contra a palma da minha mãos, cravando as unhas na minha carne. Caso contrário enforcaria Dario ali diante do aeroporto, com várias testemunhas - Não estou de bom humor para joguinhos. - avisei.

- Preparei uma surpresa para você. - deu um sorriso cinico, me deu as chaves do meu carro.

Ao abrir a porta do meu carro, me deparo com duas mulheres. Uma loira de cabelos curtos, seios fartos, olhos azuis e uma ruiva, cabelos longos olhos azuis e um rosto belo.

- Mas que merda é essa Dario?- Vociferei.

- Elas te farão companhia. - disse com satisfação, se acreditou que me agradaria se enganou, aumentou o meu ódio ainda mais.

Minha respiração ficou pesada, senti minhas pupilas dilatarem e minha visão focar no rosto, do estúpido do Dario.

- Tire essas duas agora. - rosnei dando alguns passos em sua direção.

- Nossa, tão lindo e mal humorado.- escutei a loira comentar.

- Deve ser uma delicia na cama. - a ruiva me olhou passando a língua nos lábios.

- Sumam da minha frente. - ordenei.

Meu corpo tremia de tanto ódio que estou do Dario, e a merda das suas atitudes sem me consultar.

Vi as duas mulheres se afastarem, queixosas. Pouco estou me importando, apenas quero chegar logo na Calábria.

Entrei no meu carro e saí a toda velocidade, fazendo barulho com os pneus contra o asfalto. Deixando os inúteis dos meus soldados para trás.

Conforme o carro tomava velocidade, meus pensamentos voltavam a serem condenados, me controlando e minha respiração voltando ao seu ritmo normal.

Ter que dirigir durante 5 horas e 10 minutos até chegar a Calábria. A melhor decisão que tomei foi vir sozinho, sem ter que suportar a voz do Dario e suas explicações furadas.

Meus músculos estão começando a ficar doloridos e tensos. O cansaço está tomando conta do meu ser, mas não permitirei ser vencido.

Respirei aliviado ao cruzar os portões da nossa mansão na Calábria. A mansão dos Colombo, sai do carro me esticando, dando alívio às minhas pernas e braços doloridos pelas horas viajando.

-Mi hijo( meu filho)! - minha mãe vinha em minha direção de braços abertos para me receber.

Observei a bela morena que vinha em minha direção, minha mãe não perdeu seus velhos hábitos de estar sempre bem arrumada, preparada para qualquer ocasião. Sua beleza e cuidado com a aparência não demonstra a real idade que tem. Mal sabem que por trás dessa bela morena, de cabelos longos e liso, o rosto bem maquiado e as roupas sensuais, as quais provocam ciúmes ao meu pai, esconde uma assassina sanguinária.

- Belíssima como sempre.- a elogiei.

- Espero que dessa vez fique mais tempo em casa. - seus olhos estavam cheios de expectativas - Não permitirei que seu pai ou seu avô ,me tire você pelos próximos dias. - seu comentário foi um aviso, sorri - Apenas uma bela chica (moça).

Meu pai se aproximou, olhando-a com repreensão devido a sua roupa, minha mãe está com um vestido dourado, que ressalta seus seios.

- Yolanda, suas roupas! - Exclamou meu pai Don Bruno Colombo, irritado com o vestido da minha mãe.

- Que tem? - disse com ar de inocência - Domenico está feio esse vestido?

- Está Belíssima. - Meu pai respondeu trincando o maxilar possessivo de ciúmes - A visão é só minha, não quero nenhum dos soldados admirando o que me pertence. Já lhe disse para colocar um casaco.

- Bruno, querido. - se aproximou do meu pai, colocando a mão sobre o peito, deu-lhe um beijo rápido - Deixe de ser ciumento. - minha mãe disse de uma forma manhosa, que fazia meu pai se render aos encantos dela. - Me arrumo assim para você. - minha mãe girou o corpo diante do meu pai.

Desviei meu rosto para sorrir, desde da minha infância presencio isso. Meu pai é possessivo, ciumento, minha mãe não ajuda.

- Vamos entrar. - Meu pai disse quebrando o clima incômodo que se formou para mim.

Senti minha mãe entrelaçar seu braço entre o meu, a olhei de esgueira seu belo sorriso, com o outro braço entrelaçou o do meu pai, que se encontra olhando emburrado para os soldados.

Que obviamente abaixaram seu olhar, em sinal de respeito ao Don do clã Ndrangheta, o desrespeito de qualquer um deles seria sentenciado a morte.

- Vou preparar seus pratos preferidos. - sorridente e alegre com seu jeito receptivo minha mãe falava.

- Quanto a mim? Não terei na preparado de especial por suas mãos?- meu pai levou a mão da minha mãe a beijando, que a deixou corada

- Bruno se comporte. - ralhou com meu pai por causa da sua atitude.

Mais tarde acertarei as contas com Dario. Não aceitarei que o chefe dos meus soldados seja incompetente. Isso tem que mudar, caso contrário me livrarei dele com minhas próprias mãos, dando fim a sua vida miserável.

Tenho grandes planos, que não permitirei serem destruídos por erros dos meus soldados. Comandarei o narcotráfico internacional.

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