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Droga! Merda! eu dormi na aula do sr. Borgoni! Que vexame!

-Senhorita Rafaella, seria muito estranho de minha parte, pedir para que permaneça conosco durante a aula? ou estou sendo tedioso demais?

– Claro que não Dr. Desculpe a minha falta de educação. Por favor, continue com a aula que estarei totalmente presente. – Falando isso, desejei que a terra me engolisse. Droga! como eu pude cochilar na aula dele? Bem feito para mim. Se eu ouvisse mais a minha consciência, certamente teria dormindo mais cedo e não passaria por este vexame na frente de todo mundo e principalmente com o Sr. Borgoni.

– Agora, que a senhorita Rafaella se juntou a

nos. Continuemos.

Olhei ao redor e vi as caras debochadas dos meus amigos. Isso ia ser a conversa da turma até a formatura. Pensando nisso, abaixei a cabeça em desgosto. Eu queria morrer.

A aula continuou sem mais novidades. Sinal para o intervalo. Todos dispensados e se dirigindo para a saída em direção da cantina. O ponto de encontro da galera e pra mim, o momento da morte! a provação do dia! todos comentando o ocorrido na aula e com direito a imitação, se bem os conheço. Se não pode vence-los... - saí da sala pensando.

Cheguei na cantina, pedi um café duplo para não correr mais riscos e um pão com queijo. Olhei ao redor e vi o pessoal acenando para mim. Acenei de volta, paguei e fui ao encontro deles.

- E ai! Senhorita Rafaellal ! este era o Tiago Meu namorado. Claro que ele seria o primeiro a me zoar. Ele é o piadista fanfarrão da turma.  Se quer alguém para animar uma festa, ele é o cara!

– Oi gente! murmurei e tentei ignorá-lo.

– E ai Rafinha, qual foi que cara é essa docinho? até parece que tomou todas ontem!  todos caíram na risada. Claro que não iam deixar de mencionar a festa. E que festa! Ele tinha razão, a festa estava demais e bebi muito acima do meu normal. Pelo menos isso justifica a minha pescada animal na sala e na aula do sr. Borgoni. Quem sabe assim, com dados e fatos eles me deixam em paz.

– gente! comecei a falar. Que estrago a festa! Bebi mais do que devia e por culpa do Tiago, que não ia embora nunca! cheguei megatarde em casa. Estou morrendo de sono.

– Deu pra perceber, Senhorita Rafaella! brincou Claudinha. Minha amiga de baladas e bebedeiras. A irmā que não tive. Fazendo com que todos voltassem a rir e gargalhar da minha triste situação na sala de aula.

– Droga gente. Qual é? esbravejei.  Até parece que vocês estão melhor do que eu? Com exceção da Claudinha aqui, que não estava na festa, todos estão com cara de ontem ! Todos se entreolharam e começaram a rir. Depois, ficaram falando da festa, das palhaçadas do Tiago e assim acabaram dispersando e esquecendo o meu vexame.

- Rafinha, como é que estão as coisas? Era a Claudinha - Como foi de férias? muita agitação, pelo visto, né? Piscou um olho fazendo menções á festa.

– As férias foram boas. Dei um pulo até a casa de praia, só pra relaxar um pouco. E você? Como foram as férias by lua de mel em Paris? O Carlos curtiu?

– Sim! Foi maravilhoso! Pena que... seu celular começou a tocar e ela me deixa no suspense. O som de alerta do celular da Claudinha me chama a atenção. Que música é essa? Se parece muito com... sim! a música! A música que eu ouvi nos meus sonhos! Não era a mesma mas o ritmo era igual.

Olho pra Claudinha que está falando ao celular e certamente está com o sr. maravilha. Não tenho nada contra ele, muito pelo contrário, ele é gente boa. Só temo por ela que sofra novamente. Sei que Carlos a ama, mas ás vezes, tenho a sensação de que tem algo errado. Talvez seja apenas imaginação minha. Fico olhando atentamente para ela e olho seu comportamento ao telefone agindo como uma adolescente. Isso me fez lembrar o dia em que se conheceram. Nunca vi nada igual, ela simplesmente olhou para ele e disse que foi amor á primeira vista. 

Me chamou de canto e disse que tinha acabado de encontrar o homem da vida dela. Na verdade ela disse que era o marido dela! Que tinha encontrado seu marido. Dizendo isso me entregou a sua latinha de cerveja e foi em direção a ele. Fiquei olhando incrédula, ela não ia fazer o que eu achava que ia fazer ... Sim, ela fez.! Foi em direção a ele como uma tigresa, conversaram por alguns instantes e de repente estavam na pista de dança. Foi inacreditável! E desde então, estão juntos. Dois anos se completam! Como o tempo passou.

– Terra chamando Rafinha! Disse Claudinha. Ei garota deu pra dormir em pé agora? Eu em? A festa te pegou de jeito mesmo, né? Olho pra Claudinha e pisco voltando á realidade.

– Não é nada disso. Estava olhando você conversar com o sr. maravilha e então, acabei me lembrando do dia em que se conheceram. Só isso! Desculpe! A propósito, antes que você me conte sobre detalhes sórdidos da sua viajem, que música é essa que tocou no seu celular?

– você nem imagina como consegui isso. - Claudinha se anima e me puxa para sentar em uma das mesinhas do refeitório. Olha pra mim maravilhada de emoção como se tivesse voltado lá. - Foi tão lindo! Eu e o Carlos estávamos passeando pelas praias da Riviera á noite, e estava uma noite linda! Quente, uma delícia para um passeio ao luar. Foi então que nos deparamos com uma roda de ciganos. Tinha fogueira e muitas mulheres dançando em volta dela. No começo fiquel com medo, afinal, ciganos não tem boa fama não é?

Eu não estava acreditando em meus ouvidos. Ela simplesmente estava descrevendo o sonho que eu tive! Como isso era possível? Eu já não a estava ouvindo mais. Comecei a ficar sem folego e assustada como se estivesse revivendo o meu sonho. O que isso significa? Será que não foi um simples sonho? Foi um presságio ou algo assim? Ou tudo não passa de uma simples coincidência?

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