Eu nunca imaginei que meu sonho de dezesseis anos se realizaria. Mas a vida me surpreendeu. De uma existência marcada pela luta, passei a viver uma realidade de riqueza e prosperidade.
Doze anos atrás, nossa família enfrentava desafios inimagináveis. Hoje, somos bilionários. A jornada foi árdua, mas vencemos. A gratidão e o amor que compartilhamos são nosso maior tesouro. Hoje é o dia! Meu sonho de uma vida inteira estava ao alcance. Ser presidente da Stylus Thompson, a empresa fundada por meu avô, Theodoro Thompson, e assumida por meu pai Heitor é mais do que um objetivo - é minha paixão. Anos de dedicação, estudo e trabalho árduo culminam neste momento. Vou liderar uma das maiores empresas do país! Meu coração b**e forte, mas estou pronta. Vou fazer meu pai orgulhoso! Hoje era o dia decisivo. A transferência da Stylus Thompson para minhas mãos seria oficializada. Eu precisava exalar confiança e sofisticação. Meu blazer branco impecável, os saltos azul-marinho e o batom vermelho vibrante complementavam meu look poderoso. E havia outro motivo para minha ansiedade: ver a reação de Hilary Cowper. Aquela mulher era especialista em intrigas e flertes, sempre pairando ao redor dos homens poderosos, incluindo meus três irmãos. Seu olhar falso e sorriso manipulador não me intimidavam. Estava pronta para mostrar quem realmente mandava. Sophie me olhou de cima a baixo e sorriu assim que me viu descendo as escadas. — Você está deslumbrante, irmã! Essa roupa foi feita para você. Os olhos brilham ainda mais! — Agradeço, Soff — respondi, lançando uma piscadela. Minha irmã tinha um talento incrível para a moda. Seria uma estilista renomada, se soubesse explorar seu potencial. Seu olhar atento aos detalhes e seu gosto impecável eram presentes raro. Benjamin ergueu uma sobrancelha. — Não acha que está arrumada demais para um dia normal de trabalho? Eu mordi uma maçã da mesa, sorrindo. — Não! Hoje é histórico: papai vai me passar a presidência. Preciso brilhar! Minha mãe se levantou, com um sorriso radiante de orgulho. Sua beleza e vitalidade desafiavam a idade. Sete filhos não haviam apagado suas curvas naturais. — Você está deslumbrante, querida — disse ela, tocando carinhosamente meu queixo. — Eu sempre soube que você conseguiria. — Eu consegui, mãe! — exclamei, emocionada. Minha mãe me envolveu em um abraço caloroso, com um beijo carinhoso na testa. — Estou tão orgulhosa de você, filha! Você é fruto do nosso amor e dedicação. Seus olhos brilhavam de emoção. Ela foi minha força, minha inspiração, minha guia. Sem ela, não estaria aqui, pronta para assumir a presidência da Stylus Thompson. Benjamin interrompeu meus pensamentos: — Acho melhor você se apressar. Edward já chegou na empresa. Meu coração gelou. — Por quê? O que ele quer? — perguntei, alarmada. Benjamin ergueu uma sobrancelha. — Não é óbvio? Ele quer as ações. E fará qualquer coisa para consegui-las. Meu irmão gêmeo, Edward, sempre foi o oposto meu: ambicioso, manipulador e implacável. Nossa rivalidade estava prestes a esquentar. — Isso não é justo! Ele não pode querer a presidência! — exclamei, indignada. Benjamin deu de ombros. — Por mais que vocês sejam gêmeos, Edward tem mais direito que você, por ser homem. Minha mente fervilhava. Edward, responsável? Era difícil imaginar. Enquanto eu me dedicava ao negócio da família, ele gastava o tempo em festas e viagens luxuosas. A presidência não era para quem não tinha visão nem compromisso. — Isso é absurdo! — protestei. Benjamin suspirou. — É a política da empresa, irmã. Quando há gêmeos, o herdeiro homem recebe as ações. — Isso é ultrapassado e machista! Não pode ser válido! — Sophie interveniu, indignada. — Mais é a política! — O que vai fazer, mana? — perguntou Sophie, curiosa. Eu sorri, mostrando determinação. — Vou lutar pelo que é meu. — Eloise, por favor, não faça escândalo. — Mamãe interveio preocupada. Meu sorriso se alargou, carregado de propósito. — Não se preocupe, mamãe. Vou apenas mostrar ao Edward quem é a verdadeira herdeira da Stylus Thompson. Saí da mansão com determinação e encontrei Andrews já me esperando ao volante. "Rápido, por favor!", ordenei, ansiosa. Vinte minutos depois, o carro freou bruscamente em frente à Stylus Thompson. Desci rapidamente e caminhei hacia o elevador com passos firmes. Ao entrar, o silêncio caiu sobre os presentes, que imediatamente interromperam suas conversas. Eu sorri internamente, saboreando o respeito e o poder que minha presença inspirava. Meu olhar confiante refletia minha determinação em conquistar o que era meu. Quando o elevador se abriu, marchei diretamente para a sala do meu pai. Abri a porta com firmeza e entrei decidida. — Eloise! — meu pai exclamou, surpreso. Ignorei sua reprimenda e fui direto ao ponto. — Papai, você não pode passar as ações para Edward! Edward se levantou, sorriso arrogante nos lábios. — Por que não? Tenho os mesmos direitos! Minha resposta veio rápida e firme: — Porque você nunca se importou com a empresa! Nunca investiu tempo ou esforço. Não pode simplesmente aparecer agora e reivindicar o que não merece! — É verdade, não quis antes — admitiu Edward, manipulando a caneta com arrogância —, mas mudei de ideia. É meu dever como herdeiro legítimo dos Thompson. Minha raiva fervilhava. — Primogênito Thompson? Fala sério! Nós dois sabemos que eu nasci primeiro! — sibilei. Edward aproximou-se, sorriso irônico. — Doze minutos, Eloise. Que diferença faz? — Faz toda a diferença! — rebati, olhando para meu pai. — Papai, eu me dediquei incansavelmente por anos. Não é justo! Meu pai suspirou. — Filha... — Não, papai! — interrompi. — Edward nunca se importou com a Stylus. Não pode reivindicar isso agora! Edward cruzou os braços. — Estou aqui agora. E vou assumir. — Senhor Thompson, acho que não é o melhor momento para essa reunião — sugeriu um dos homens, levantando-se. O outro concordou. — Sim, melhor adiarmos para amanhã. Meu pai tentou intervir, mas foi tarde demais. — Esperem! Os dois homens rapidamente saíram da sala, deixando-nos em um silêncio tenso. — Satisfeitos? Perdemos um contrato importante! – Papai disse irritado. – Eloise, você já tem a sua pequena empresa Morel. Porque quer assumir a Stylus também? — Porque é importante pra mim assumir a empresa da família. — E enquanto a Morel? — Vai continuar sendo minha. Vou ter as duas. — Querida, não me a mal, mas ainda não está pronta. Demitiu mais de 15 funcionários só esse mês na Morel e é uma pequena empresa. — Viu? — Edward apontou, sarcástico. — Você é completamente descontrolada! Sorri, calma e determinada. — Serei uma ótima presidente. Edward cruzou os braços. — Demitindo 15 pessoas por mês? Você é insana! Eu revirei os olhos e ele continuou. — E quanto à sua empatia? — rebati. — Você considera que essas pessoas dependem do emprego para sobreviver? Ou só lhe importa o poder? — Você é o último a me julgar! — rebati. — Pelo menos eu trabalhei duro após a faculdade. E você? Continua irresponsável! Edward deu de ombros. — Prefiro ser autêntico a ser uma pessoa fria e calculista como você. — Chega! — meu pai interrompeu, firme. — Eloise, por enquanto, você permanecerá na sua empresa e Edward assumirá temporariamente a presidência. Edward celebrava com um sorriso triunfante, enquanto eu contevia minha raiva. — Isso é injusto! — protestei, contenendo minha fúria. — Dediquei anos de trabalho árduo para isso! Meu pai suspirou. — Sinto muito, filha, mas você não está preparada. — E você acha que ele está preparado? Ele não entende nada de finanças! — indaguei, incrédula, apontando para Edward. — Isso não é verdade! — Edward protestou. Meu pai o defendeu — Experiência financeira não é necessária, Eloise. Cruzando os braços, rebati. — Pai, entregou meu sonho a alguém inexperiente! Anos de estudo e dedicação, jogados fora! Meu pai mantinha expressão impassível. — É temporário, Eloise. Confie em mim. Edward sorriu, provocativo. — Irmãzinha, eu ganhei essa. Você não pode negar. Irritada, sai da sala de reuniões com lágrimas de frustração nos olhos. Odeio como meu irmão manipula tudo à sua volta com sua imaturidade. Entendo o papai querer ajudá-lo, mas não posso aceitar tamanha injustiça. Desde pequena, aprendi a ser independente e autoconfiante. Nunca precisei de ninguém para alcançar meus objetivos. Já Edward, sempre teve o apoio incondicional dos pais. Essa desigualdade me revolta. Por que ele recebe todas as oportunidades enquanto eu sou ignorada? Quando eu estava prestes a atravessar a rua um carro parou bruscamente na minha frente. Era como se o tempo tivesse parado. O choque me deixou sem fôlego. Lá, diante de mim, estava o homem que eu nunca pensei em encontrar novamente. Seus olhos cravados nos meus, um sorriso enigmático nos lábios. — Eloise — ele disse, sua voz ecoando no silêncio. Meu coração disparou. O que ele queria? Por que agora? Tentei correr mais ele conseguiu me alcançar. O pânico tomou conta de mim. Tentei me soltar, mas ele me segurou firme. — Eloise, pare! — ele pediu, voz alta sobre o barulho da cidade. Puxei seu braço com força, tentando me libertar. Pessoas passavam, indiferentes. Ninguém intervinha. Onde estava a justiça naquela cidade? Meu coração batia forte, raiva e medo misturados. — Me solta! — gritei novamente, tentando me libertar. Joseph sorriu, mostrando dentes amarelados. — Não tão rápido, Eloise. Você não pode simplesmente desaparecer da minha vida. Seus dedos apertavam meu braço como garras. Olhei em volta, desesperada por ajuda. Sem pensar duas vezes eu balancei os quadris para o lado e com o cotovelo livre eu lhe acerto nos testículo. Joseph me soltou, e com isso eu tive tempo de o empurrar contra o chão. Corri o mais rápido que pude em direção ao prédio da Stylus Thompson, sem olhar para trás. Meu coração ainda acelerado, eu puxava ar com dificuldade. Finalmente, entrei no saguão e corri para os elevadores, sentindo-me segura novamente. — Eloise - Edward se aproximou com uma expressão preocupada. — O que aconteceu? Um alívio tomou conta de mim ao ver meu irmão, e sem pensar duas vezes, eu esqueci o quão puta eu estava com ele e o abracei. — Joseph... Ele está em Los Angeles.O passado ainda me sufoca, especialmente o que sofri aos doze anos no Canadá. As memórias de Joseph me perseguem: olhares lascivos, toques indesejados... Eu pensava que ele tinha carinho por mim, como por Jade e Sophie. Mas o jeito que ele me olhava... era maldoso. Uma garota de doze anos nunca esqueceria aquele olhar. Lembro o cheiro de álcool no hálito dele, o som da sua risada sinistra. Medo, raiva e vergonha ainda me consumem. Sinto uma dor profunda por não lembrar do amor incondicional do meu pai, Gregory. Mamãe dizia que eu era o seu tesouro... Mesmo após anos, o pesadelo persiste, mais perto do que imaginava. Mesmo tendo passado anos e anos esse pesadelo ainda estava ali, só que dessa vez mais perto do que eu imaginava. - Sua mãe e eu decidimos - começou papai sentado na beira da enorme cama de solteiro, onde eu estava deitada encolhida e abraçada a uma almofada macia. - Iremos contratar um segurança particular para você. - Já temos seguranças o suficiente na mansã
Michael Dallas Antes de ser contratado, eu já havia ouvido sobre aquela família. Os Thompson's. Eles não eram de se envolver em escândalos, mas não tinham uma boa reputação. Começando pelos filhos. As irmãs Thompson apresentavam personalidades distintas, com Eloise, a primogênita, sendo a mais singular. Sua reputação antecedia-a: frequentemente destaque nas revistas de celebridades, Eloise era conhecida por sua personalidade reservada e exigente, além de ser reconhecida como uma das empresárias mais implacáveis do país. Ao pisar na mansão dos Thompson e ver Eloise pela primeira vez, senti um arrepio. Embora já tivesse ouvido histórias sobre ela, nada me preparou para aquela presença imponente. Toda a fama de frieza e exigência que a cercava se tornou cristalina naquele instante. Um som agudo de saltos altos ecoou nas escadas. Levantei o olhar e ela surgiu, radiante. Alta, curvilínea e com cabelos escuros até a cintura, típicos dos Thompson. Seus olhos verdes, penetrantes, m
Eloise Thompson Um dia de trabalho. Era tudo que eu precisava. Odiava ficar parada, mas ao mesmo tempo amava ficar sobre o conforto dos meus pais. Principalmente, o da mamãe. De alguma maneira me fazia sentir uma criança novamente. Eu adorava o jeito doce e maternal que mamãe nos tratava, ela fala que sempre seremos seus bebês, mesmo a deixando com cabelos brancos na maioria das vezes. Suspirei, encarando a amostra laranja à minha frente. Adorava liderar a Morel Thompson, mas a burocracia era um peso. A supervisão de cores, especialmente, consumia meu tempo. Contratei alguém para isso, mas não deu certo. Agora, eu mesma lidava com tudo, desde paletas de cores até detalhes de design. Cinco anos de dedicação e suor. Meu sonho: ver Morel Thompson crescer, se consolidar no mercado e superar a sombra da Stylus Thompson. Mas, por mais que me esforçasse, parecia um desafio intransponível. A Stylus era poderosa, com uma reputação sólida e uma presença avassaladora. Não queria ser hip
Acordei pontualmente às 7h, seguindo minha rotina matinal precisa. Após as higiene pessoal e um banho revigorante, escolhi um traje formal do meu guarda-roupa, optando por um conjunto de tailleur preto e uma blusa de seda branca. Hoje era especial: uma reunião crucial com um importante acionista para fechar um contrato. Ao me olhar no espelho, um suspiro de confiança escapou. Meu reflexo mostrava uma mulher elegante e determinada. Sempre acreditei que um look perfeito é sinônimo de sucesso. Ajustei o colar de pérolas e verifiquei se meu cabelo estava perfeitamente arrumado. Peguei minha pasta e revisei os documentos da reunião. Estava preparada para impressionar. A confiança e a competência seriam minhas aliadas. Antes de sair, lancei um olhar pela janela. O dia prometia ser perfeito. Ao entrar na cozinha, encontrei May, minha leal funcionária, preparando o café da manhã. — Você está deslumbrante, Eloise — disse ela, com um sorriso sincero. — Obrigada. — respondi, sentando-me à
Michael — Soube que a reunião não correu bem — comentou Lauren, a recepcionista. — Os acionistas não fecharam o contrato e Eloise está furiosa! Sam murmurou: — Eu não entendo. Tinha tudo para dar certo. Lauren acrescentou. — Eloise deve estar sobrecarregada. É muita responsabilidade. Era incrível como todos se preocupam com Eloise, apesar de suas atitudes difíceis. O carinho e dedicação da equipe são realmente tocantes. - Ela precisa de apoio. Você precisa ir falar com ela. - sugeriu Lauren. - Por que eu? - Sam arqueou as sombracelhas. - Porquê você é o assistente. Conhece ela melhor que todo mundo. - Eu me recuso a ir na sala dela! Lembra do que aconteceu ano passado? Ela me acertou um abajur. Um abajur! - disse Sam. Arqueei as sombracelhas. Eu sabia o quanto Eloise era mandona e exigente, mas não fazia ideia de que ela também fosse o tipo de chefe que j**a coisas nas pessoas. Cada dia uma surpresa diferente. - Costuma passar por isso? - me repreendi mentalmente por te
Eloise recordou um beijo emocionante. Thomas, meu irmão, chegou da França. Conversamos sobre Joseph, um passado sombrio da família. Thomas duvidou que Joseph buscasse vingança por dinheiro.Mudando de assunto, Thomas notou que eu estava sorrindo e perguntou sobre um possível namorado. Claro que eu neguei. Thomas me lembrou sobre o nosso acordo de avaliar namorados. – Isso não se aplica a mim — eu disse.— Direitos iguais para todos nós. — Thomas discordou.— Não estou namorando.Ele debochou da minha cara por um momento me fazendo revirar os olhos. Thomas saiu, mencionando um jantar familiar para celebrar sua volta. — Mamãe faz isso todos os anos — eu disse.— Tradição de familia — Ele respondeu.♡♡♡Eu e Michael caminhávamos para o apartamento em silêncio. A brisa me lembrava meu pai e nossas aventuras de bicicleta. Sentia falta dele.Michael recebeu uma ligação: Thobias estava doente. — Meu pai enviará outro? — perguntei. Michael respondeu que cobriria o turno. — Vinte e quatro
Eloise Cada toque, cada beijo, me deixava vulnerável de um jeito que nunca tinha sentido. Era como se meu coração acordasse de repente. Mas eu não podia me apaixonar pelo meu segurança! Ele estava sempre por perto, e isso era perigoso. Por um momento, quis ignorar tudo e ver onde aquela conexão nos levaria. Mas a realidade era dura: ele trabalhava para mim. E se as coisas desandassem? Meu coração e minha cabeça estavam em guerra. Um lado pedia prudência; o outro, paixão. Eu precisava decidir: seguir meu instinto ou manter distância? Uma coisa era certa: nada seria como antes. - Que merda está acontecendo aqui, Eloise? - perguntou Benjamin, meu irmão. Rapidamente me levantei ajeitando o vestido, e tirando um pouco da grama do jardim. - Vocês estavam... - Não! - respondi rápido. - Não estávamos. - Mas eu vi seus... seios. Senti meu rosto rapidamente perdeu a cor. O meu irmão acabou de ver meu seios. Meu irmão. - Não é o que está pensando - atalhou ela. — Uma abelha te picou
Jamais imaginei que um dia deixaria um segurança dormi no meu apartamento. E muito menos que o deixaria tomar banho no meu chuveiro. Mesmo Michael não sendo um funcionário comum. Ele era a pessoa que passava o dia todo me protegendo. A pessoa que era paga a dar a vida por mim se fosse preciso. E o atrevido que teve a audácia de me beijar. Não que eu não tivesse adorado o beijo, e o jeito como ele me tocou no jardim. Eu adorei cada detalhe, mas nunca, nunquinha admitiria isso. De certa, forma eu sabia o que Michael fazia com meu corpo quando estava a míseros centímetros por perto. Eu sabia o quanto as batidas do meu coração aceravam a cada movimento. Como eu odiava ser vulnerável. Ouvir a voz dele me chamar. - O que é? - perguntei do outro lado da porta. - Você esqueceu de me dar a toalha. Revirei os olhos e fui buscá-la em outro quarto. Quando voltei, bati na porta. E outra vez. Mas não obtive resposta. - Michael! A toalha. Nada. Pensei se seria uma boa ideia abrir a porta e