A menina, olfato e pensamentos

Enquanto caminhavam pelo parque, pelo canto do olho, podia ver os olhos azuis da “irmã” a fitando magoados, era obvio que ela queria se aproximar mais daquelas meninas, mas não poderia permitir tal coisa, seria muito arriscado. Era instintivamente protetora e mesmo que tivesse o sofrimento de vê-la chorar, preferia isto ao ter a possibilidade colocar sua segurança em perigo

Quando reencontrou com os “pais”, seus orbes acinzentados fixaram-se imediatamente na menina de longos fios encaracolados que conversava com um homem mais velho, sua visão estreitou-se e apertou a mão da “irmã” com força, pressentindo que algo não estava como deveria ser.

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