Ava Narrando. Não demora muito para que chegasse-mos ao estúdio de Jack, na verdade tivemos de retornar ao campus pois minha moto havia ficado no estacionamento. Assim que saímos de lá, seguimos a caminho do estúdio de tatuagens. desço de minha moto e logo Aaron estaciona seu carro próximo a minha moto, adentramos no local que estava lotado. O estúdio de Jack tem estado bastante lotado nos últimos dias, isso é bom, significa que o mesmo está tendo o trabalho reconhecido e sinceramente eu não poderia estar mais feliz por ele. Não demora muito para que Jack saia para chamar um novo cliente, ao me ver seu semblante parece se suavizar. porém logo se torna rígido novamente ao notar a presença de Aaron.— Sem companhia hoje Ava, o lugar tá lotado pequena. vai ter que mandar seu amigo passar depois. — Disse Jack com certa rispidez. — Ele vai fazer uma tatuagem. E dessa vez não estou brincando. — digo ao mesmo que nos encara por um momento.— Você não pode forçar os outros a fazerem uma
Aaron narrando.Observo a cada movimento de Ava enquanto ainda permaneço em meu carro. observo a forma como Christopher há abraçou e a forma carinhosa que ela o trata, não tenho ideia do porquê me importo tanto com tudo isso, na verdade não faço ideia do porquê ah quero tanto. E o porquê eles me afastam tanto dela. Eu jamais seria capaz de machuca-la, eu só há quero para mim. nada mais que isso, Ava será minha, ela é minha garota e não aceito ficar longe dela. observo quando Chris e ela se soltam, ela o beijo na bochecha, seus olhos se voltam em direção ao meu carro, nossos olhares se cruzam e logo em seguida ela entra no carro dele. Que logo depois da a partida, saindo com o carro. respiro fundo e dou a partida em meu carro, dirigindo um pouco mais devagar, eu poderia sim retornar a meu apartamento. porém desvio meu caminho seguindo o carro de Christopher que ao invés de ir para o apartamento de Ava, segue diretamente para seu apartamento. observo que antes de chegarem o carro par
Sophie Montenegro. Não sei dizer ao certo quando minha vida começou a tomar o rumo que tem agora, se foi um avanço ou um retrocesso. Mas, se tem algo que sei com clareza, é que cada decisão e escolha me trouxeram até aqui, moldando quem sou hoje. Aos 17 anos, fui expulsa de casa por me recusar a seguir o caminho que meus pais escolheram para mim. Meu pai, um renomado advogado, e minha mãe, uma cirurgiã brilhante, tinham grandes expectativas para a única filha. Eles sempre imaginaram que eu herdaria a ambição e a disciplina deles. Mas a vida, pelo menos a minha, não funciona assim. Desde cedo, a arte sempre me fascinou. Ela era meu refúgio, minha expressão, meu sonho. Quando anunciei que queria seguir carreira nesse campo, a reação dos meus pais foi tudo, menos compreensiva. Não houve discussões ou tentativas de me convencer do contrário – houve portas fechadas, palavras duras e, no fim daquela noite chuvosa, malas na calçada. Com apenas um pouco de roupa e nenhum dinheiro no bolso,
Sophie Montenegro. Estaciono minha moto na vaga e caminho até o elevador. Minutos depois, já estou no meu apartamento. Assim que abro a porta, me deparo com Zack, esparramado no sofá como se fosse o rei do mundo, sem camisa, exibindo seus músculos e as tatuagens que cobrem praticamente cada centímetro do corpo. Ele dorme tão tranquilamente que nem parece que, há poucas horas, estávamos no meio de um racha do outro lado da cidade. Zack, para deixar claro, não mora comigo. Ele tem o próprio apartamento, assim como Kiara e Rick. Mas, é claro, todos tivemos a brilhante ideia de morar no mesmo prédio, porque, aparentemente, achamos que diversão nunca é suficiente – e também porque não levamos as encrencas a sério. E Zack, sendo o típico irmão mais velho honorário, acha que tem direito a invadir meu espaço sempre que bem entende. Como se fosse dono do pedaço. — Acorda, babão. — Dou um tapa na testa dele enquanto deixo meu capacete na mesa de centro. Ele se mexe, resmungando, e finalment
Sophie Montenegro. — Sério, vocês não têm mais o que fazer? - pergunto, enquanto ajusto a alça da mochila no ombro. - Não, na verdade não. - Zack responde, fingindo um tom sério, enquanto Rick solta uma risada curta. - Certo. Ótimo. Então fiquem longe do meu caminho. - Atalho na direção do prédio principal, ignorando os murmúrios ao meu redor. Algumas pessoas apontam, outras cochicham. Sempre a mesma ladainha. "Olha a garota das tatuagens." "Acho que ouvi dizer que ela participou de rachas ilegais." Ah, que original. Adoro ser o tema do café universitário de gente que claramente não tem nada melhor para fazer. Rick se aproxima, jogando um braço sobre meus ombros como se tivesse esse direito. - Vai, admita, princesa. Você ama essa atenção. - Adoro tanto que sonho com o dia em que você e o Zack vão se perder no caminho e me deixar em paz. Ele ri, claramente sem intenção de sair do meu pé. - Só estamos aqui para garantir que ninguém se meta com você. - Ninguém nunca s
Sophie Montenegro. Ela diz isso com uma empolgação tão evidente que quase consigo ver a aura de fofoca brilhando ao redor dela. - O que aconteceu? - pergunto, mais curiosa do que deveria ser. - Me contaram que o antigo capitão do time foi expulso da universidade por má conduta. - Ela faz uma pausa dramática. - Mas, na verdade, ele estava transando com uma das professoras, que também foi demitida. E adivinha? O novo capitão é um verdadeiro astro da liga universitária, vindo de New York só para jogar pela nossa universidade. - Com "me contaram" você quer dizer que o Luke te contou a fofoca, né? - dou uma risada. Ela faz uma careta, mas não consegue evitar de rir também. Stormy namora Luke Evans, um dos caras do time de basquete. Ele é um bom sujeito, o que é uma surpresa para alguém que faz parte do time de basquete. E, claro, também é um tremendo fofoqueiro. - Isso não vem ao caso. - Ela dá de ombros. - Vamos ter uma estrela de basquete aqui na universidade! Isso é tão empolgante
A vontade de agarrar o pescoço dele e torcer como se fosse um saco de lixo é quase incontrolável. — Não me faça cometer um homicídio, Evans. — Ameaço, com o olhar fixo nele. — Vai com calma, sereia... — Cala a droga da boca, Luke. — Respondo, séria. O problema com Luke, além do fato de ser um fofoqueiro nato, é que ele tem essa mania insuportável de meter o nariz onde não é chamado. E, claro, essa curiosidade insana já o colocou em apuros mais vezes do que ele poderia contar. Quanto ao apelido "sereia", é o meu nome nas pistas. Ninguém é idiota o suficiente para usar o nome real quando as corridas clandestinas estão cheias de policiais, seja disfarçados para investigar ou apenas lá para curtir a adrenalina. Ah, e Luke tem um irmão, Alexsander Evans, conhecido nas pistas como "Fantasma". Ele é uma das ironias vivas da cidade: um dos policiais mais respeitados durante o dia, e um dos melhores pilotos mascarados à noite. A moral dessa história? Todo mundo tem seus segredos – alguns
Eles começaram a fazer os pedidos, um de cada vez, entre risinhos e comentários que eu escolhi ignorar. Quando finalmente chegou a vez dele, a estrela ascendente, Aaron se inclinou casualmente contra a cadeira, como se fosse dono do lugar. — Um hambúrguer duplo, batatas fritas grandes e um milk-shake de chocolate. — Ele sorriu como quem sabia que tinha todo o tempo do mundo. — Certo. — Anotei o pedido e estava prestes a dar meia-volta quando ele resolveu abrir a boca de novo. — Valeu, sereia. O silêncio que se seguiu foi quase palpável. Todos na mesa olharam para ele, alguns prendendo o riso, outros claramente curiosos. Eu, por outro lado, estreitei os olhos e o fuzilei com um olhar que prometia consequências. — Você é muito engraçado, sabia? — murmurei, sem esperar resposta antes de virar as costas e me afastar, deixando a mesa e o engraçadinho para trás. Sabe aquela vontade súbita de cometer um homicídio? Pois é, eu estava sentindo isso agora. Primeiro, Luke, aquele imbec