Jessica GreenO tesão aumenta de maneira absurda, já não sinto mais meu corpo, já não estamos mais conseguindo segurar.E quando já não estamos aguentando, Marcus me vira a favor do sofá, enquanto prepara seu amigo com o preservativo, sem avisar me preenche por completo, bem lentamente, olhando em meus olhos para se certificar de como estou me sentindo. Me prendo ao seu corpo, desejosa de senti–lo o mais profundo possível. Tenho urgência!Tenho vontade!Tenho desejo!Ele solta um rosnado quando seu membro já está todo escondido dentro de mim. Da mesma forma que fazia com o dedo, começou a fazer com seu amigo, entrando e saindo, devagar, devagar, rápido, rápido, devagar, devagar, rápido, rápido.Não tenho a menor condição de me segurar. Estou à beira do abismo, prestes a me lançar, queda abaixo. E ouço Marcus, quando ele me diz:– Agora querida… agora… agora, goza para mimm!!!E me desfaço completamente nele, gemendo uma, duas… quantas vezes eu não sei, apenas sei que juntos chega
Marcus StrausPuxa quando vi Jesse hoje ali parada me olhando, senti meu coração a mil, mas por outro lado, quando percebi qual era a cena que ela estava vendo congelei. Droga! Logo agora que fui abordado por Martha! Não poderia ser pior, percebi que ela estava vindo ao meu encontro e agora. – Martha sei que precisamos conversar, mais não agora preciso ir. Logo marco uma hora com você. Saio sem esperar resposta e logo pego meu telefone, pois vejo Jesse sair como foguete hall afora. – Ben, não saia sem mim… tranque as portas até que eu chegue. Depois que eu entrar, nos leve para minha casa. Desligo o telefone e vou até o carro. Espero que ela vá para lá, se não vou até seu prédio ou seja lá para onde ela deva estar indo.Não vou perder para esse desencontro. Já ando carregando muita merda esses dias todos e não será hoje, que esse encontro inesperado irá me atrapalhar. Ao chegar no carro percebo que ela está lá, ainda bem!Me mantenho firme, não quero cena aqui diante do prédi
Marcus Straus– Algum problema?... Sua cara não está das melhores… Posso ajudar com alguma coisa?Fiquei ali olhando para ela, paralisado, observando o quanto em risco estávamos naquele dia. Ao ter uma noção maior do que poderia ter nos acontecido sinto meu chão se abrir e me apoio na mesa.– Marcus, o que está acontecendo?... Você está pálido! Ela anda até onde estou e passa sua mão em meu rosto. Fico olhando para ela, o medo, a insegurança toma conta de mim e a abraço. Preciso dela ali, presa a mim. Fico com ela em meus braços por um momento, mas sei que preciso falar, não quero mais esconder nada dela.Pego ela em meus braços e a ajudo sentar numa das cadeiras próximas a minha mesa. Me apoio na mesa diante dela, respiro fundo encontrando as palavras certas para não assustá-la. – Querida, preste atenção e me deixe terminar tudo, ok?Ela assente com a cabeça, percebo que a agitação começa a querer tomar conta. – Querida, Ben veio me relatar que levou o meu carro, aquele envolvido
“Oh os olhos dela, os olhos dela fazem as estrelas parecerem que não têm brilho… O cabelo dela, o cabelo dela, recai perfeitamente sem ela precisar fazer nada... (Just the way you are – Bruno Mars)” Marcus Straus Ainda bem que estou indo para casa. Dia exaustivo, achei que nunca fosse terminar. Três reuniões, vários e-mails, mais e mais telefonemas e nem tive tempo para comer direito, acabei me virando com um lanche rápido, que pedi para que Helena providenciasse. Quase ia me esquecendo. Cadê meu telefone, ah, aí está você; preciso ver com a Helena, como está minha agenda de amanhã. – Helena, conseguiu falar com Oscar sobre o ancoradouro… não, não preciso desse relatório antes das onze em minhas mãos… Ok, o que temos para amanhã?... Sim, às dez… não remarque, não vou correr o risco de me encontrar com ele, antes de falar com Charles… Ok, vou almoçar no escritório… verdade… vou precisar sair mais cedo e passar em casa, já havia me esquecido dessa exposição… Por enquanto é só. Olh
Jessica Green Até que enfim em casa, puxa como o metrô estava lotado, ainda de quebra precisei passar no mercado, vida de quem trabalha e pouco para em casa. Nada como um banho para relaxar e revigorar, agora sim, (Just the way you are – Bruno Mars) tocando no mp3, fogão ligado e uma taça de vinho Cabernet Sauvignon, não poderia ter escolha melhor. Volto para a minha cozinha, que é pequena, mais muito funcional e vamos que vamos preparar algo para comer. Quando meu pai me falou, para eu não me preocupar, que o imóvel que ele havia adquirido era muito bom. Óbvio, o que ele levou mais em conta, foi minha segurança, porém, com o conforto que precisava, minha casa é do tamanho perfeito, nem muito grande nem pequena demais! Meu Deus como é difícil, sempre deixei que meus pais me ajudassem, acho que para compensar um pouco minha ausência, o fato de não estar com eles, sempre fora de casa, estudando e correndo, para ser a melhor em tudo o que fazia ou tentando ser. Mas depois de tantos a
Marcus Straus 6:15hs! Nossa que noite agitada. Até quando esses flagelos da minha infância irão me assombrar. Passo as mãos por meus cabelos tentando recompor os pensamentos e percebo estou todo molhado pelo suor, preciso de um banho, a água quente no ponto certo irá me refazer desta noite mal dormida. Desligo o chuveiro e me secando caminho até o closet. Isso aqui está bom: um terno preto e camisa branca, essa gravata deve servir. Dou uma olhada geral no cabelo e me deparo com meu café da manhã, ovos mexidos, bacon, suco especial. Me farto e termino de arrumar as coisas, já são quase sete horas, Ben já está a postos e partimos para a garagem onde entramos no meu Q5 preto e logo ele dá a partida rumo ao escritório. Passo os olhos no meu tablet, começo a verificar minha agenda, puxa como as coisas mudaram, é bem verdade que até aqui tive muito trabalho, as Indústrias Straus são o que são, devido a minha dedicação, principalmente nos últimos cinco anos, quando literalmente meu pai
Jessica Green Nossa o dia voou. Acabei de sair da sala da Jey, preciso ir ao toalete dar uma olhada em mim. Chegando vejo que preciso apenas retocar a maquiagem, ainda bem! Deixei o táxi reservado, não quero correr o risco e ficar na calçada lutando por um. Não me acostumei com essa guerra travada nas calçadas, quer seja por um táxi, quer seja por um sanduíche ou apenas para entrar no metrô. Mas sei que ainda vou me acostumar; termino de me arrumar e o táxi já está à minha espera. Esse pintor que estou indo prestigiar, dizem os experts, que é uma grande revelação, Emanuel Sanches é seu nome, foi descoberto por acaso e agora está realizando sua primeira exposição. Havia até um certo frisson, por parte da imprensa, porque o artista parece que já caiu no gosto de algumas celebridades. Dei uma olhada na internet e não sou tão entendida em arte, mas gostei do que vi. Se bem que arte é algo tão pessoal, lembrei do trabalho que tivemos que realizar eu e a Sam, para a feira de arte no
“... Às vezes sentada no escuro desejando que você estivesse aqui começo a ficar louca... Mas é você que me faz perder a cabeça... – (Crazy for you – Adele)” Jessica Green Onde eu estava com a cabeça tropeçando assim em um homem! Tudo bem, não foi assim tão caótico, nem traumático, mas meu olhar embasbacado, literalmente babando, contemplando ele em toda a sua vivacidade, isso foi de mais!!! E o que falar sobre ser traída por meu próprio corpo, tudo bem, não sou nenhuma “senhora tive vários romances”, no entanto, ficar por aí parada nos braços de um estranho, totalmente de quatro pelo cara e mais, o que foi aquilo minha senhora??? Que energia estranha foi aquela, senti como se estivesse recebendo uma descarga elétrica contínua, e o desejo de sentir aquelas mãos me tocando, me acariciando, sentir aquela boca em mim. Nossaaaa, perdi o decoro completamente! E aquele aroma, uma coisa máscula, não era colônia, nem perfume, loção corporal talvez, xampu, hidratante, não sei, seja o que