Jessica GreenResolvo não ficar pensando nisso, pois preciso desanuviar a cabeça, essa parte da vida do Marcus foi além do que eu poderia sequer imaginar, não esperava ouvir tudo o que ele me contou. Logo, nossas bebidas chegam, a primeira cerveja da noite já estava em nossas mãos. E para minha estranheza, Sam chega acompanhada de ninguém mais ninguém menos, que Teobaldo Straus.Que maravilha!!! Ela percebe minha cara e já emenda.– Sam querida a quanto tempo! – Paul levanta para cumprimentá–la. Sam e Paul se abraçam, é bom ter meus amigos por perto num momento como esse. Mesmo que Paul nem saiba o que está me acontecendo, por mais amigos que sejamos, não achei legal contar para ele o meu affair com o CEO da empresa que trabalho. Sam aproveita e apresenta Paul a Ted. – Paul esse aqui é o Ted, Teobaldo Straus, Ted esse é meu amigo Paul Whait.Os dois se cumprimentam e claro, Ted vem até mim e me beija no rosto.– Oi Jesse, tudo bem com você? Pensei que meu irmão poderia e
Jessica GreenAlguns dias depois Hoje já é sexta feira e todos esses dias passaram, sem nenhuma notícia do Marcus. Tentei depois de muita espera falar com ele, deixei recado no seu telefone, em sua casa e até hoje nada. Sei que ele está na cidade, pedi que minha secretaria checasse isso para mim. Durante todos esses dias, Ben tem me trazido e me levado para casa. Mas não quis perguntar sobre nosso chefe para ele, achei que seria muito inoportuno, mesmo porque, acho que ele não me falaria muita coisa. Optei por deixar as coisas seguirem, sem nos colocar em uma situação chata. Será que o que ele queria mesmo era me levar para cama e tchau! Será?!?Essa ausência, essa falta de notícias, esse silêncio, tudo pode estar me mostrando aquilo que muito provavelmente ele já tenha feito. Começo a acreditar nessa possibilidade, de termos apenas desfrutado de um bom momento e nada mais. Ele não entra em contato comigo, não me liga, não me escreve, não deixa nenhum recado com Benjamim. Ac
Jessica GreenParado, me olhando. Lanço meu braços para o ar, me rendendo, afinal não poderia fazer mais nada. Que merda!!!Que merda!!!Que merdaaaa!!!Permanecemos ali quietos. Marcus não me fala nada e eu ali odiando tudo aquilo. Finalmente ele abre a boca, mas não para falar comigo: – Ben, podemos ir.E percebo o carro entrando em movimento. Não consigo olhar no rosto do Marcus, estou muito furiosa, com muita mais muita raiva, ai que vontade de socá-lo! E ele permanece ali imóvel. Resoluto em si. Essa sua postura só faz minha ira aumentar. Mas se ele acha que vou me render e começar a falar, vamos ver quem resisti mais. Percebo que o carro faz o caminho da sua casa.Agora mais essa, ao invés de ir para casa, estou indo para a casa dele. Que inferno! O que ele está querendo com tudo isso???Será que acha que teremos um replay???Será que está me achando, como as "amigas" pelas quais ele usa os serviços???Ele não perde por esperar. Chegamos a sua garagem. Ele virá na
Jessica GreenBebe mais um pouco do vinho e me diz:– Isso aconteceu há muito tempo… ela não faz mais parte da minha vida… ou melhor, nunca fez!!!Fico olhando para dentro da minha taça, imaginando que num futuro próximo ele estaria descrevendo a nossa “história” com as mesmas palavras, porque tudo indica, que aqui só mude as personagens, o enredo segue o mesmo. Respiro fundo ao constatar essa verdade.– Que maravilha! Você consegue mesmo ser um cretino e tanto!!! Parabéns para você, Marcus Straus!!!Ao ouvir minhas palavras , ele sai em disparada para ocupar o espaço entre eu e a mesa de centro. Tira a taça da minha mão e segura meu rosto entre as suas.Olhando em meus olhos, toma minha boca em sua boca e me beija com tanta fúria, com tanta vontade, com tanta mais tanta urgência!!! Como se precisasse daquilo para continuar vivo, como se isto fosse necessário para mantê-lo. Sou pega pela surpresa, mas o desejo, a vontade, a necessidade fala mais alto em mim também. Fomos, nos
Jessica GreenO tesão aumenta de maneira absurda, já não sinto mais meu corpo, já não estamos mais conseguindo segurar.E quando já não estamos aguentando, Marcus me vira a favor do sofá, enquanto prepara seu amigo com o preservativo, sem avisar me preenche por completo, bem lentamente, olhando em meus olhos para se certificar de como estou me sentindo. Me prendo ao seu corpo, desejosa de senti–lo o mais profundo possível. Tenho urgência!Tenho vontade!Tenho desejo!Ele solta um rosnado quando seu membro já está todo escondido dentro de mim. Da mesma forma que fazia com o dedo, começou a fazer com seu amigo, entrando e saindo, devagar, devagar, rápido, rápido, devagar, devagar, rápido, rápido.Não tenho a menor condição de me segurar. Estou à beira do abismo, prestes a me lançar, queda abaixo. E ouço Marcus, quando ele me diz:– Agora querida… agora… agora, goza para mimm!!!E me desfaço completamente nele, gemendo uma, duas… quantas vezes eu não sei, apenas sei que juntos chega
Marcus StrausPuxa quando vi Jesse hoje ali parada me olhando, senti meu coração a mil, mas por outro lado, quando percebi qual era a cena que ela estava vendo congelei. Droga! Logo agora que fui abordado por Martha! Não poderia ser pior, percebi que ela estava vindo ao meu encontro e agora. – Martha sei que precisamos conversar, mais não agora preciso ir. Logo marco uma hora com você. Saio sem esperar resposta e logo pego meu telefone, pois vejo Jesse sair como foguete hall afora. – Ben, não saia sem mim… tranque as portas até que eu chegue. Depois que eu entrar, nos leve para minha casa. Desligo o telefone e vou até o carro. Espero que ela vá para lá, se não vou até seu prédio ou seja lá para onde ela deva estar indo.Não vou perder para esse desencontro. Já ando carregando muita merda esses dias todos e não será hoje, que esse encontro inesperado irá me atrapalhar. Ao chegar no carro percebo que ela está lá, ainda bem!Me mantenho firme, não quero cena aqui diante do prédi
Marcus Straus– Algum problema?... Sua cara não está das melhores… Posso ajudar com alguma coisa?Fiquei ali olhando para ela, paralisado, observando o quanto em risco estávamos naquele dia. Ao ter uma noção maior do que poderia ter nos acontecido sinto meu chão se abrir e me apoio na mesa.– Marcus, o que está acontecendo?... Você está pálido! Ela anda até onde estou e passa sua mão em meu rosto. Fico olhando para ela, o medo, a insegurança toma conta de mim e a abraço. Preciso dela ali, presa a mim. Fico com ela em meus braços por um momento, mas sei que preciso falar, não quero mais esconder nada dela.Pego ela em meus braços e a ajudo sentar numa das cadeiras próximas a minha mesa. Me apoio na mesa diante dela, respiro fundo encontrando as palavras certas para não assustá-la. – Querida, preste atenção e me deixe terminar tudo, ok?Ela assente com a cabeça, percebo que a agitação começa a querer tomar conta. – Querida, Ben veio me relatar que levou o meu carro, aquele envolvido
“Oh os olhos dela, os olhos dela fazem as estrelas parecerem que não têm brilho… O cabelo dela, o cabelo dela, recai perfeitamente sem ela precisar fazer nada... (Just the way you are – Bruno Mars)” Marcus Straus Ainda bem que estou indo para casa. Dia exaustivo, achei que nunca fosse terminar. Três reuniões, vários e-mails, mais e mais telefonemas e nem tive tempo para comer direito, acabei me virando com um lanche rápido, que pedi para que Helena providenciasse. Quase ia me esquecendo. Cadê meu telefone, ah, aí está você; preciso ver com a Helena, como está minha agenda de amanhã. – Helena, conseguiu falar com Oscar sobre o ancoradouro… não, não preciso desse relatório antes das onze em minhas mãos… Ok, o que temos para amanhã?... Sim, às dez… não remarque, não vou correr o risco de me encontrar com ele, antes de falar com Charles… Ok, vou almoçar no escritório… verdade… vou precisar sair mais cedo e passar em casa, já havia me esquecido dessa exposição… Por enquanto é só. Olh