Benjamin
A floresta ao nosso redor estava mergulhada em um silêncio quase sobrenatural, o ar denso com expectativa e medo. Enquanto avançávamos para nossas posições, cada passo carregava o peso da responsabilidade e a promessa de sangue. Em nossas formas de Lycans, meu pai e eu liderávamos o caminho, nossas presenças imponentes e bestiais se movendo com agilidade silenciosa.
Os olhos de nossos lobos brilhavam na luz escassa que penetrava a floresta fechada, reflexos de força e adrenalina. O sol, começando sua descida, lançava uma luz tensa e hostil através do dossel das árvores, criando sombras dançantes que pareciam acompanhar nossa marcha.
O plano era claro: um cerco duplo, uma armadilha para pegar Mason e seus soldados sulistas desprevenidos. Confiávamos em nossa vantagem territorial e na surpresa do ataque. Connor e os rastreadores estavam prontos para atacar os
BenjaminO caos da batalha envolvia a floresta como uma tempestade violenta, o ar preenchido com o som de rosnados e uivos, garras contra carne, e o choque brutal de corpos lupinos se enfrentando. Tayrus e eu estávamos focados em proteger a tenda onde Sarah estava detida. Sabíamos que os lobos do Sul fariam de tudo para alcançá-la. Cada investida era mais feroz que a anterior, mas nós mantínhamos a linha, derrubando qualquer um que se aproximasse.Eu me movia com precisão, minhas garras e dentes rasgando a pele e os músculos dos lobos inimigos, enquanto a fúria queimava em minhas veias. Ao meu lado, Tayrus lutava com igual ferocidade, sua presença ao meu lado era um reforço em meio à batalha caótica.“Não podemos deixar que cheguem até Sarah,” ele rosnou, seus olhos brilhando.“Se a conseguirem, Mason vai aparecer,” eu disse, de
BenjaminA clareira parecia parar no tempo quando Mason emergiu das sombras. Lobos de ambos os lados congelaram, suas atenções focadas em nós. O ar estava carregado de tensão, o cheiro metálico de sangue e suor misturando-se com a terra úmida. Cada movimento, cada respiração, era um prelúdio para o confronto inevitável.Mason me observava com desprezo profundo, seus olhos frios e calculistas. Ao seu lado, Sarah tremia, seus olhos agora sem aquele brilho arrogante, substituído por algo que parecia puro medo."Sarah," Mason rosnou, sua voz um comando cortante. "Acabe logo com isso. Mostre a eles o seu verdadeiro poder."Ela tremeu, seus olhos se desviando para mim antes de responder. "Eu... eu não posso, meu alfa. Minha mãe... ela me drenou, me fez perder o poder." A voz dela falhou, quase um sussurro no caos. Seus olhos brilharam
BenjaminA floresta pulsava com o som da batalha, cada rosnado e uivo uma nota na sinfonia violenta de nossa luta. O cheiro metálico de sangue e o aroma de terra molhada preenchiam o ar, tornando o cenário ainda mais sombrio. Mason havia fugido, levando Sarah, e minha raiva fervia, um calor insuportável que ameaçava m
BenjaminO cenário ao nosso redor era desolador. Marchávamos para o território do Sul, cada passo um lembrete das sombras que ainda pairavam sobre nós. Os últimos três dias haviam sido uma constante busca por Mason, uma perseguição que parecia se alongar sem fim. As florestas densas e os campos abertos dos t
BenjaminA tenda estava abafada com a tensão dos últimos acontecimentos. O cheiro de suor e fúria impregnava o ar enquanto todos os líderes se reuniam ao redor da grande mesa de madeira. Os mapas e relatórios espalhados sobre ela eram testemunhas mudas de nossa busca incessante por Mason. Os aliados do Oeste, sempre leais, nos davam apoio contínuo com suprimentos e reforços, mas a escuridão persistente do Sul parecia engolir cada esforço nosso.O murmúrio dos lobos do Oeste dentro da tenda era um zumbido incessante, uma melodia discordante de frustração e determinação. Meu pai, o alfa do Oeste, estava com as mãos apoiadas na mesa, o olhar fixo em mim. Connor, estava ao lado dele, com uma expressão séria e preocupada. Throne, o beta do meu pai, observava atentamente, seus olhos calculistas não perdendo um detalhe. Tayrus, o general do meu exército, estava de pé, a postura rígida como se fosse explodir a qualquer momento. Os seguranças da guarda e outros
BenjaminO calor escaldante do Sul era uma presença constante enquanto avançávamos em direção à fronteira do território de Mason. A paisagem, dominada por terrenos acidentados e florestas densas, exalava uma sensação de perigo iminente. O sol ardente, implacável, castigava-nos com sua intensidade, o suor escorrendo pelos nossos corpos, desgastando nossa energia.Meu grupo se movia em formação compacta, os olhos atentos a qualquer sinal de emboscada. Connor estava ao meu lado, seu olhar firme e vigilante, enquanto Tayrus liderava a vanguarda, seu corpo tenso como uma corda prestes a arrebentar. A cada passo que dávamos, a sensação de entrar em território inimigo se intensificava, como se a própria terra soubesse que éramos intrusos.Chegamos à borda do território de Mason ao cair da noite, a escuridão
BenjaminA noite estava escura e silenciosa, envolta em um manto de tensão palpável enquanto avançávamos pelo território do Sul. O calor do dia havia se dissipado, substituído por um frio cortante que se infiltrava em nossos ossos. Nossas pegadas eram quase inaudíveis contra o chão coberto de folhas, e a floresta ao nosso redor parecia prender a respiração, como se a própria natureza estivesse ciente do que estava prestes a acontecer.Cael e seus rebeldes lideravam o caminho, seus movimentos precisos e confiantes. Ao meu lado, Connor mantinha um olhar vigilante, seus olhos brilhando na escuridão. Tayrus seguia um pouco à frente, o corpo tensionado como uma corda de arco, pronto para disparar a qualquer momento.Nosso avanço era meticuloso e cauteloso. O vento soprava suavemente, sussurrando segredos através das árvores, e os sons noturnos da floresta e
BenjaminO rugido da batalha reverberava pelos corredores da mansão de Mason enquanto eu avançava, meu sangue queimando com a adrenalina e a fúria. O som de garras chocando contra pele e rosnados ecoavam pelas paredes de pedra, misturados com os gritos dos soldados. O ar estava carregado com o cheiro de suor, sangue e medo.Meus movimentos eram precisos e letalmente eficientes, cada golpe desferido com uma força que fazia meus inimigos recuar. Um lobo avançou contra mim, sua forma muscular e olhos cheios de ódio. Em um movimento rápido, girei, desviando de suas garras e atingindo-o com um soco devastador que o lançou contra a parede, deixando-o inconsciente.Outro lobo tentou me atacar pelas costas, mas seus movimentos eram lentos demais para minha percepção aguçada. Girei rapidamente, minha mão se transformando em garras enquanto eu agarrava sua garganta e o jogava no chã