[O beta do sul] - 39

Connor

A madrugada foi longa. Não consegui pregar o olho, minha mente não parava de girar em torno de Astoria, de tudo o que ela estava sentindo, do que ainda passava por sua cabeça. Apesar de tudo que vivemos, havia algo mais, algo profundo que parecia deixá-la inquieta. Eu queria que ela estivesse bem, mas meu coração me dizia que as cicatrizes, tanto internas quanto externas, ainda estavam lá.

O primeiro sinal de luz do sol apareceu pela janela, um brilho suave que tocou seu corpo adormecido, meio coberto pelo lençol. Ela estava deitada de lado, com parte do corpo exposto, e por um momento, fiquei paralisado. Era uma visão hipnotizante, como se cada linha de seu corpo, cada contorno, tivesse sido desenhado para mim. A luz dourada iluminava sua pele, e eu senti meu peito apertar com um misto de amor e desejo.

Mas sabia que precisava fazer algo, precisava aliviar essa preocupação antes que ela acordasse e percebesse o quanto eu estava agitado. Saí do quarto em silêncio, com cuidado p
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