Kiara,
— Anda, Nando! Estamos quase chegando no local, mas você precisa pisar mais nesse acelerador. — falo, olhando para trás, pois estamos sendo perseguidos por um capanga do inimigo número um do Fernando. — Não tem como, se eu pisar mais, vou atravessar o assoalho. — Ele faz uma curva monstruosa, fazendo o carro girar em duas rodas. Os caras do carro de trás continuam atirando sem parar, acreditando que conseguirão nos acertar. Mas coitados, o carro é completamente blindado, protegendo-nos dos disparos Finalmente, chegamos à emboscada que preparamos para eles. Nando puxa o freio de mão, fazendo o carro girar e ficar de frente para o veículo inimigo. Os perseguidores freiam bruscamente, percebendo que estão encurralados. Nossos soldados cercam o carro deles, bloqueando qualquer possibilidade de fuga. Todos os membros da máfia francesa saem de seus carros, formando uma linha de frente diante do veículo inimigo. Cada um deles carrega uma metralhadora, criando uma verdadeira cena de guerra. O que me excita demais. Só faltou a pipoca para ficar perfeito. O comando para que eles desçam vem do chefe dos soldados do Nando, o Call. Mas como são teimosos, não descem, e os tiros ecoam pelo silêncio da estrada de terra. O carro se transforma em uma peneira, e mesmo sendo blindado, não adiantaria muito com tantas balas forçando a lataria. — Dom, explode? — Um dos soldados pergunta, e Nando levanta a mão para pedir um momento. Ele pega a chave de rodas dentro do nosso carro e se aproxima do veículo deles, mas não tão perto, apenas o suficiente para arremessar e quebrar o vidro dianteiro. — Não, ainda há um sobrevivente. Tire-o de lá, esse vai sofrer em minhas mãos. — Os soldados se aproximam com cuidado para retirar o indivíduo de dentro do veículo e o jogam dentro do carro da nossa máfia. — Agora, podem explodir. Call, pesquise sobre ele. Quero saber seu nome, endereço, tudo antes de chegarmos ao galpão. Entramos no carro e seguimos até um dos galpões da Família Medina, onde daremos um tratamento especial ao homem que começou a perseguir o Fernando. Não entendo por que esses caras acham que podem provocar a fera e sair impunes dessa situação. Nando ordena que o homem seja amarrado na cama de molas de ferro e j**a um balde de água nele, fazendo-o despertar com certa dificuldade. — Como você quer morrer, parceiro? — Nando pergunta, enquanto passa a mão nos bisturis que estão sobre a mesinha de metal. — O que foi? O gato comeu a sua língua? — Desgraçado, o chefe vai acabar com você. — Vai mesmo? Pode me explicar como, já que todos os homens que ele manda para cima de mim, eu acabo colocando em extinção? O homem fecha o rosto em resposta, enquanto Nando apenas balança a cabeça negativamente, soltando uma risada irônica. Ele estende um dos bisturis para que eu pegue, posicionando-se do outro lado do corpo do homem. Call chega com as informações, Amber Volverd. Não é casado, e nem tem filhos. Leio as informações em voz alta, enquanto Nando ouve atentamente e avalia onde irá cortá-lo primeiro. Nando mostra o bisturi para o homem, causando um olhar de medo em seu rosto. Ele passa a parte cortante suavemente pelo rosto do Amber, fazendo um risco que começa a fazer o sangue aparecer em pequenas bolinhas. — Assim que eu gosto, bem afiada. — Nando fala entre risos, enquanto observa a lâmina do bisturi. — Agora, podemos começar o show, minha querida esposa? — Claro, achei que nunca ia começar. — falo sorrindo, já mirando o bico do peito de Amber, para arrancar fora. Desde o dia em que nos casamos, seguimos essa tática. Sempre que ele decide realizar alguma tortura, ele me leva junto. No início, ele tentava me proteger, mas depois percebeu que eu era tão sanguinária quanto ele e começou a me levar junto nas suas aventuras. Fazemos uma bela dupla, sempre trabalhando juntos em tudo o que diz respeito à máfia Francesa. Sou como seu braço direito, uma consigliere, já que estou sempre dando conselhos a ele. Seguro o bico do peito com as pontas dos dedos, polegar e indicador, e corto toda a aréola. E ele grita em desespero. mas esse é um som que deixa o Nando e eu mais estigados para continuar com as torturas. — Filha da puta, você também vai morrer, sua vadia do caralho. — Solto um sorriso para ele, e me aproximo do seu rosto, apenas para lhe dar um aviso. — É sério? Não sabia que defunto sabia falar, e muito menos ameaçar, você sabia, senhor killer? — Nando balança a cabeça negando, e cruza os braços diante do meu momento. Mas, quando ele abre a boca para me xingar novamente, passo o bisturi na sua boca, abrindo de um lado a outro, dando uma leve cortada na ponta da língua. Ele abre a boca para gritar, e eu enfio o bisturi lá dentro, e puxo, cortando a língua dele dividindo ela em duas. Estilo língua de cobra. Agora ele pode gritar, mas não conseguirá pronunciar nenhuma palavra, muito menos ofensiva contra mim. Nando sorri, como se estivesse orgulhoso da minha ação, e eu retribuo o sorriso. Nossa conexão é tão intensa, que ele mesmo já falou que eu sou ele na forma feminina. Começamos então, a corta parte por parte, como se estivéssemos cortando um pedaço de carne de um animal para o churrasco. Tiramos primeiro toda a pele dele, mas sempre monitorando os sinais vitais, pois se ele morrer antes do tempo indicado, significa que Nando e eu não estamos fazendo um bom serviço de tortura. As peles, vamos jogando dentro de um balde que fica no chão ao nosso lado. E por último, Nando corta a pele da face dele, bem devagar, tirando como se fosse uma mascara. O que na verdade vira como troféu para o meu marido. Ele manda para um amigo nosso, para fazer o tratamento de curtimento, para que a pele não feda e nem entre em decomposição. Depois ele coloca em um quadro de vidro, e entrega para o Nando. Ele tem uma casa onde ele coleciona todos os rostos dos seus inimigos. Nando é um homem frio, age como um psicopata com os seus inimigos sem ter pena de nenhum. Só quem consegue ver o seu lado bom, sou eu, que sou a sua esposa, e a família dele. Para o resto, Nando não é Nando, e sim, Fernando Medina killer, ou senhor killer, como ele gosta de ser chamado. Depois da pele arrancada, seguimos para os órgãos não vitais, mas, como tudo tem a sua hora, Amber acaba perdendo todos os sentidos e morre antes de chegarmos no coração. Fernando chama a equipe médica clandestina, para que retire os órgãos que podem ser usados para salvar vidas de outras pessoas. Ele não os vende, e nem permite que os médicos vendam. É tudo dado como presente para aquelas pessoas que tem o direito de viver, mas não podem por alguma doença, e não tem condições financeiras. E coitado do médico se vender. Dois já estiveram aqui na nossa mesa, por ter recebido valor pelo órgão doado. E é nesses momentos que eu penso que daria tudo que eu tenho, só para ter uma vida saudável, e poder gerar um filho para o meu marido. Sei que ele me ama, e por amor a mim, ele nem toca no assunto de herdeiros. Mas percebo seus olhos quando alguém pergunta quando eles virão. Para não me constranger, ele sempre diz que está esperando o meu momento. Mas na verdade, ele sabe bem que esse momento nunca chegará, graças a meu problema de saúde. — Vamos para casa agora, minha princesa? — ele pergunta me tirando do meu momento de pensamentos tristes. Ele é tão bom comigo, não merece está preso a mim. Apenas concordo com a cabeça. Retiramos os aventais, as luvas, deixamos o resto para os médicos e os soldados terminarem o serviço, e seguimos para casa.Kiara,Assim que chego em casa, vou direto para a nossa adega. Pego um vinho e me sento na poltrona, refletindo sobre meu único problema: meu filho. Na verdade, meus filhos, pois sofri cinco perdas nos últimos cinco anos de casada com o Nando. Uma delas foi especialmente dolorosa, pois o bebê estava praticamente formado. Mas consegui me manter de pé graças ao carinho e cuidados do Nando.Mas muitas vezes, ele me proibia até mesmo de visitar meus pais, pois dizia que meus olhos brilhavam ao ver meus sobrinhos, e depois eu ficava triste ao voltar para casa. Eu pensava que era a mulher perfeita para o Nando, mas a vida me mostrou que a perfeição só existe quando não tem diversidade.Ele também entra no escritório e pega uma taça, juntando-se comigo na bebedeira. Ele me estende a mão e eu a seguro me levantando. Nando se senta e me coloca em seu colo, virando a taça em sua boca. Ao terminar, ele passa a língua nos lábios de forma provocativa, me levando ao delírio.— Esse vinho é quase tã
Kiara,Ele me joga na cama, e eu me levanto, ficando de quatro igual uma cadelinha. Me aproximo dele já abrindo o botão e descendo o zíper da sua calça. Retiro ela completamente do seu corpo, agarrando o seu pau como se estivesse com fome. Coloco a minha boca só na cabecinha, e faço a massagem no corpo do seu pênis com as mãos. Tiro as minhas mão, e abro bem a boca, passando a língua em toda a extensão. Nesse momento, sinto suas mãos entrelaçando o meu cabelo, e de vez em quando, ele forçava minha cabeça para meus lábios tocaram a sua virilha. Isso deixa minha garganta ardendo, mas eu adoro essa selvageria dele, que as vezes até eu mesmo faço isso por conta própria.Ele segura minha cabeça por um tempo, e quando eu não não aguento mais, bato na sua perna, e ele puxa minha cabeça para trás. Ele se abaixa, e me beija, enfiando a sua língua sem piedade na minha boca. Depois, volta a estocar seu pau até a minha garganta novamente, e goza, me fazendo beber tudo.Ele me levanta, e rasga to
Fernando,Ela olha para mim com uma expressão que, se pudesse, arrancaria meu pescoço fora. Mas a ideia foi dela. Por que está tão nervosa?— Escuta aqui, Fernando Medina, eu não divido você com ninguém. E caso você tente alguma gracinha, vou te denunciar para a máfia. Mas mesmo assim, serei eu a cortar sua cabeça.— E como vou engravidar outra mulher, se não for dessa forma? Me diga.— Inseminação artificial, né? — ela fala com raiva e se vira de costas para mim. Mordo os lábios, pois nunca na minha vida pensei nesse tipo de coisa.— Desculpa, amor, mas me fala como é isso? — Sei bem como é o procedimento, mas quero que ela fale só para vê-la empolgada novamente.Então, ela começa a falar, e como nas outras vezes em que teve que tomar a seringa na barriga, ela me explica com muita empolgação. O problema é ter que gozar em um potinho. Tem clínicas que não aceitam que a esposa entre junto, mas eu vou fazer de tudo para que ela me ajude. Afinal, será nosso filho, então nada mais justo d
Fernando,Espero até que ela suba para o quarto, o que demora bastante, já que com certeza ela tem vários assuntos para tratar com a mulher. O problema é que parece que vou perder a Kiara para ela. Quase duas horas depois, ela entra. Com raiva pela sua demora, finjo estar dormindo para evitar uma briga.Ouço os passos dela e a porta do banheiro se fechando. Ela nem sequer veio ver se eu realmente estava dormindo. Solto um suspiro irritado e fecho os olhos de verdade para dormir. Mas, quando estava quase dormindo, o perfume dela invade o quarto, me despertando. Então abro os olhos e vejo ela se ajeitando e virando, ficando de frente para mim.– Boa noite, meu amor! – Ela fala suavemente, fazendo com que eu me esqueça da raiva que estava sentindo por ela.– Boa noite, minha princesa! – Ela sorri e se aproxima mais de mim, se aninhando em meu corpo – Estou muito triste, você me deixou sozinho hoje.– Me perdoa, Nando. Prometo que isso não vai mais acontecer. Eu estava resolvendo as últim
Nando,Ela fica de costas no poste de pole dance e desce até em baixo, olhando para mim com a mão na boca. Engulo seco, sem piscar e sem sequer desviar os olhos dela. Não quero perder nenhum movimento dessa feiticeira que me encantou.Ela sobe novamente e se vira, segurando a barra com uma mão e rodando com os braços abertos. Mas cruza uma das pernas na barra quando faz a volta completa e levanta a cabeça. Ela segura no ferro com as duas mãos, roda a cabeça sensualmente e se vira olhando para mim.— Tira o sobretudo. — grito para ela, e ela olha balançando a cabeça em negativa e sorrindo. — Se não tirar, eu vou aí rasgar ele todinho.Ela encosta as costas no ferro, e me olha de um jeito sedutor. Ela desce as escadas do palco, e se aproxima de mim transbordando sensualidade. Vou me virando com a cadeira conforme ela chega mais pertos, e coloca um dos pés no meu colo. Passo a mão não sua perna e vou subindo até chegar entre suas coxa, e sinto a pele da sua boceta.— Porra, Kiara, te sem
Kiara, Quando eu estava quase desistindo mais uma vez do meu sonho de ter um filho, Karina apareceu em minha vida. Naquele dia, eu estava em casa, pronta para me entregar ao vinho, quando ouvi gritos de socorro vindos do meu portão. Assim que saí pela porta, vi Karina implorando aos meus soldados por ajuda, dizendo que um carro a perseguia para matá-la. Ordenei aos soldados que a deixassem entrar, e ela veio até mim, trêmula e assustada.Ela se ajoelhou aos meus pés, implorando para que eu a escondesse. Pedi aos meus soldados para ficarem de olho e me avisarem caso algum carro passasse. Levei-a para dentro de casa e conversamos por um bom tempo. Anotei seu nome e, enquanto conversávamos, pesquisei sobre ela no celular. Descobri que ela tem ficha limpa, não tem envolvimento com traficantes nem com drogas. É solteira e mora sozinha. Trabalha em uma lanchonete, ganhando um salário mínimo.– Karina, posso te fazer uma proposta? Por favor, não se sint
Fernando,Dito e feito, ela abre a porta e sai às pressas para fora de casa, nem olhando para trás. Eu vou atrás dela rindo da situação e, ao chegar na entrada, a vejo entrando no carro do lado do passageiro. Balanço a cabeça rindo, especialmente quando ela sai do carro com uma expressão brava. Ela tenta passar por mim, mas eu a agarro com força e a coloco em meu ombro para levá-la até nosso quarto. Dou um tapa em sua bunda, para que ela aprenda a não ser tão teimosa e querer se afastar em uma situação complicada. A jogo na cama e ela fica emburrada comigo.— Muda essa cara, ou vou te amarrar na cama.— Como eu te odeio, Fernando, como eu te odeio.— Odeia nada! Você saiu igual uma doida atrás de mim, morrendo de ciúmes. Mas falando sério agora, me desculpa pelo que eu falei. Não foi do jeito que você entendeu que eu quis me referir. Lembra quando eu perguntei se você queria adotar um bebê? Para mim, é do mesmo jeito. Quando você disse que queria um filho nosso, meu e seu, era exatam
Kiara,Entregamos o pote para o médico, que fala sobre o procedimento a ser realizado. Ligo para Karina e passo o endereço para ela, para que ela venha fazer a inseminação. Nando diz que vai embora e vai me esperar em casa, porque não quer ter envolvimento com isso.Não posso forçá-lo a nada, ele já está sendo compreensível demais com essa história toda. Mas sei que ele vai amar quando o bebê nascer. Alguns minutos depois, ela chega com o soldado que deixei com ela, e juntas seguimos para a sala do médico, onde ele explicou todo o procedimento. Ele nos tranquiliza com suas palavras e ainda afirma que esses procedimentos podem até resultar em mais de um bebê, o que me deixa ainda mais animada, pois ter um irmão é tão bom. Tiro por mim e Klaus, que sempre tivemos uma conexão especial quando morávamos na mesma casa.Agora, morando em países diferentes, só nos comunicamos pelo telefone. Principalmente depois que Nando pediu para não irmos lá por causa da minha tristeza. Mas agora, vou po