Procura-se uma Barriga de Aluguel
Procura-se uma Barriga de Aluguel
Por: Dayane Castro
Capítulo 1

Kiara,

— Anda, Nando! Estamos quase chegando no local, mas você precisa pisar mais nesse acelerador. — falo, olhando para trás, pois estamos sendo perseguidos por um capanga do inimigo número um do Fernando.

— Não tem como, se eu pisar mais, vou atravessar o assoalho. — Ele faz uma curva monstruosa, fazendo o carro girar em duas rodas.

Os caras do carro de trás continuam atirando sem parar, acreditando que conseguirão nos acertar. Mas coitados, o carro é completamente blindado, protegendo-nos dos disparos

Finalmente, chegamos à emboscada que preparamos para eles. Nando puxa o freio de mão, fazendo o carro girar e ficar de frente para o veículo inimigo. Os perseguidores freiam bruscamente, percebendo que estão encurralados. Nossos soldados cercam o carro deles, bloqueando qualquer possibilidade de fuga.

Todos os membros da máfia francesa saem de seus carros, formando uma linha de frente diante do veículo inimigo. Cada um deles carrega uma metralhadora, criando uma verdadeira cena de guerra. O que me excita demais. Só faltou a pipoca para ficar perfeito.

O comando para que eles desçam vem do chefe dos soldados do Nando, o Call. Mas como são teimosos, não descem, e os tiros ecoam pelo silêncio da estrada de terra. O carro se transforma em uma peneira, e mesmo sendo blindado, não adiantaria muito com tantas balas forçando a lataria.

— Dom, explode? — Um dos soldados pergunta, e Nando levanta a mão para pedir um momento. Ele pega a chave de rodas dentro do nosso carro e se aproxima do veículo deles, mas não tão perto, apenas o suficiente para arremessar e quebrar o vidro dianteiro.

— Não, ainda há um sobrevivente. Tire-o de lá, esse vai sofrer em minhas mãos. — Os soldados se aproximam com cuidado para retirar o indivíduo de dentro do veículo e o jogam dentro do carro da nossa máfia. — Agora, podem explodir. Call, pesquise sobre ele. Quero saber seu nome, endereço, tudo antes de chegarmos ao galpão.

Entramos no carro e seguimos até um dos galpões da Família Medina, onde daremos um tratamento especial ao homem que começou a perseguir o Fernando. Não entendo por que esses caras acham que podem provocar a fera e sair impunes dessa situação.

Nando ordena que o homem seja amarrado na cama de molas de ferro e j**a um balde de água nele, fazendo-o despertar com certa dificuldade.

— Como você quer morrer, parceiro? — Nando pergunta, enquanto passa a mão nos bisturis que estão sobre a mesinha de metal. — O que foi? O gato comeu a sua língua?

— Desgraçado, o chefe vai acabar com você.

— Vai mesmo? Pode me explicar como, já que todos os homens que ele manda para cima de mim, eu acabo colocando em extinção?

O homem fecha o rosto em resposta, enquanto Nando apenas balança a cabeça negativamente, soltando uma risada irônica. Ele estende um dos bisturis para que eu pegue, posicionando-se do outro lado do corpo do homem.

Call chega com as informações, Amber Volverd. Não é casado, e nem tem filhos. Leio as informações em voz alta, enquanto Nando ouve atentamente e avalia onde irá cortá-lo primeiro.

Nando mostra o bisturi para o homem, causando um olhar de medo em seu rosto. Ele passa a parte cortante suavemente pelo rosto do Amber, fazendo um risco que começa a fazer o sangue aparecer em pequenas bolinhas.

— Assim que eu gosto, bem afiada. — Nando fala entre risos, enquanto observa a lâmina do bisturi. — Agora, podemos começar o show, minha querida esposa?

— Claro, achei que nunca ia começar. — falo sorrindo, já mirando o bico do peito de Amber, para arrancar fora.

Desde o dia em que nos casamos, seguimos essa tática. Sempre que ele decide realizar alguma tortura, ele me leva junto. No início, ele tentava me proteger, mas depois percebeu que eu era tão sanguinária quanto ele e começou a me levar junto nas suas aventuras.

Fazemos uma bela dupla, sempre trabalhando juntos em tudo o que diz respeito à máfia Francesa. Sou como seu braço direito, uma consigliere, já que estou sempre dando conselhos a ele.

Seguro o bico do peito com as pontas dos dedos, polegar e indicador, e corto toda a aréola. E ele grita em desespero. mas esse é um som que deixa o Nando e eu mais estigados para continuar com as torturas.

— Filha da puta, você também vai morrer, sua vadia do caralho. — Solto um sorriso para ele, e me aproximo do seu rosto, apenas para lhe dar um aviso.

— É sério? Não sabia que defunto sabia falar, e muito menos ameaçar, você sabia, senhor killer? — Nando balança a cabeça negando, e cruza os braços diante do meu momento.

Mas, quando ele abre a boca para me xingar novamente, passo o bisturi na sua boca, abrindo de um lado a outro, dando uma leve cortada na ponta da língua. Ele abre a boca para gritar, e eu enfio o bisturi lá dentro, e puxo, cortando a língua dele dividindo ela em duas. Estilo língua de cobra.

Agora ele pode gritar, mas não conseguirá pronunciar nenhuma palavra, muito menos ofensiva contra mim. Nando sorri, como se estivesse orgulhoso da minha ação, e eu retribuo o sorriso. Nossa conexão é tão intensa, que ele mesmo já falou que eu sou ele na forma feminina.

Começamos então, a corta parte por parte, como se estivéssemos cortando um pedaço de carne de um animal para o churrasco. Tiramos primeiro toda a pele dele, mas sempre monitorando os sinais vitais, pois se ele morrer antes do tempo indicado, significa que Nando e eu não estamos fazendo um bom serviço de tortura.

As peles, vamos jogando dentro de um balde que fica no chão ao nosso lado. E por último, Nando corta a pele da face dele, bem devagar, tirando como se fosse uma mascara. O que na verdade vira como troféu para o meu marido. Ele manda para um amigo nosso, para fazer o tratamento de curtimento, para que a pele não feda e nem entre em decomposição. Depois ele coloca em um quadro de vidro, e entrega para o Nando.

Ele tem uma casa onde ele coleciona todos os rostos dos seus inimigos. Nando é um homem frio, age como um psicopata com os seus inimigos sem ter pena de nenhum. Só quem consegue ver o seu lado bom, sou eu, que sou a sua esposa, e a família dele. Para o resto, Nando não é Nando, e sim, Fernando Medina killer, ou senhor killer, como ele gosta de ser chamado.

Depois da pele arrancada, seguimos para os órgãos não vitais, mas, como tudo tem a sua hora, Amber acaba perdendo todos os sentidos e morre antes de chegarmos no coração. Fernando chama a equipe médica clandestina, para que retire os órgãos que podem ser usados para salvar vidas de outras pessoas.

Ele não os vende, e nem permite que os médicos vendam. É tudo dado como presente para aquelas pessoas que tem o direito de viver, mas não podem por alguma doença, e não tem condições financeiras. E coitado do médico se vender. Dois já estiveram aqui na nossa mesa, por ter recebido valor pelo órgão doado.

E é nesses momentos que eu penso que daria tudo que eu tenho, só para ter uma vida saudável, e poder gerar um filho para o meu marido. Sei que ele me ama, e por amor a mim, ele nem toca no assunto de herdeiros.

Mas percebo seus olhos quando alguém pergunta quando eles virão. Para não me constranger, ele sempre diz que está esperando o meu momento. Mas na verdade, ele sabe bem que esse momento nunca chegará, graças a meu problema de saúde.

— Vamos para casa agora, minha princesa? — ele pergunta me tirando do meu momento de pensamentos tristes. Ele é tão bom comigo, não merece está preso a mim. Apenas concordo com a cabeça. Retiramos os aventais, as luvas, deixamos o resto para os médicos e os soldados terminarem o serviço, e seguimos para casa.

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