Capítulo 6

Nando,

Ela fica de costas no poste de pole dance e desce até em baixo, olhando para mim com a mão na boca. Engulo seco, sem piscar e sem sequer desviar os olhos dela. Não quero perder nenhum movimento dessa feiticeira que me encantou.

Ela sobe novamente e se vira, segurando a barra com uma mão e rodando com os braços abertos. Mas cruza uma das pernas na barra quando faz a volta completa e levanta a cabeça. Ela segura no ferro com as duas mãos, roda a cabeça sensualmente e se vira olhando para mim.

— Tira o sobretudo. — grito para ela, e ela olha balançando a cabeça em negativa e sorrindo. — Se não tirar, eu vou aí rasgar ele todinho.

Ela encosta as costas no ferro, e me olha de um jeito sedutor. Ela desce as escadas do palco, e se aproxima de mim transbordando sensualidade. Vou me virando com a cadeira conforme ela chega mais pertos, e coloca um dos pés no meu colo. Passo a mão não sua perna e vou subindo até chegar entre suas coxa, e sinto a pele da sua boceta.

— Porra, Kiara, te sem nada por baixo? — Ela apenas sorrir, e levanta mais um pouco a parte do sobretudo, porém, quando eu vou tocar, ela b**e na minha mão, e volta a baixar.

— Sem toques.

— Me mata logo então, porque essa é a pior tortura que você pode fazer comigo... — Mal fecho a boca, e ouvimos tiros do lado de fora. Meu celular volta a tocar, mas nem tenho tempo para atender já que Kiara pega na minha mão, e me puxa para atrás do palco.

Nos escondemos ali dentro até que dois homens armados entram. Desgraçados, esses vão sofrer nas minhas mãos só por terem atrapalhado a minha noite de diversão com a minha esposa. Levo a minha mão às minhas costas e pego a minha arma. Kiara olha para mim e balança a cabeça, colocando a mão no corpo da arma para que eu não faça nada.

— Procurem por eles, eles estão escondidos em algum lugar aqui. — diz um deles enquanto caminha. Kiara me puxa para dentro, onde há uma escada. Embaixo dela, há uma pequena porta, e entramos por ela.

Subimos outra escada em forma de caracol, e ela abre uma tampa que dá acesso ao seu escritório dentro da boate. Ela fecha a tampa novamente e vai direto para o vidro que tem aqui, para ver tudo lá embaixo, principalmente os homens que estão a nossa procura.

— Idiotas — digo enquanto olho para ela, que está rindo da situação. Ela vai até um quadro e aperta um botão, causando um barulho estrondoso no salão.

Olho para baixo e vejo que todas as entradas foram lacradas, e os caras tentam puxar para cima.

— Eu não sabia que tinha isso aqui.

— Você veio poucas vezes aqui comigo, mas nunca te mostrei. Meu irmão Klaus e eu decidimos colocar isso depois do ataque ao nosso casamento. Mas te dou as honras para conversar com os ratos na ratoeira.

Ela pega uma espécie de microfone e estende para mim. Pego da sua mão e ela aperta um botão.

— Um, dois, testando — digo. Os caras começam a olhar para os lados, procurando de onde vem o som. — Será que algum dia o chefe de merda de vocês vai entender que não vai me pegar fácil? Quanto mais homens ele mandar, menos homem ele terá. Será que é tão difícil de entender isso?

Kiara sorri enquanto vê o desespero deles lá embaixo.

— Como vamos pegá-los? O rosto dos dois faria um belo troféu na minha casa.

— E os órgãos salvariam mais gente. Vou soltar o gás que vai fazê-los adormecer, liga para seus homens virem aqui buscar eles, já que eles mataram os meus seguranças. Ah, deixa avisado para olharem bem ao redor antes de entrar, pois pode ter mais homens do lado de fora.

Concordo com a minha princesa, e ela aperta um botão, lançando vários jatos de fumaça dentro do salão. Assim que pego o meu telefone, vejo que tenho cinco chamadas perdidas do Call. Retorno a ligação e, assim que ele atende, solta um suspiro longo de alívio.

— Poxa, Dom, eu estava tentando te ligar e o senhor não atendia. Já estava aqui separando os homens para ir te resgatar.

— Você é meu parceiro, Call. Mas pode trazer os homens. Pegamos os caras que tentaram contra nós e vamos levá-los para o galpão. — Escuto a pigarreada da Kiara e olho para ela, que está com os braços cruzados. Já entendi o recado, mas não vou dar esse gostinho a ela.

— Ok, estamos chegando aí em dois minutos. Até, Dom. — Ele desliga o telefone e eu olho para ela, fingindo não entender nada.

— Pegamos? Por você, estaríamos lá embaixo segurando eles com uma arma.

— Deixa de ser metida, Kiara. Somos uma dupla, ou não somos? — Ela serra os olhos e balança a cabeça.

Me aproximo dela e a puxo contra o meu corpo já segurando na sua nuca. Beijo sua boca como forma de gratidão por ela ter nos livrado da morte. Mas depois falo em seu ouvido.

— Tá me devendo uma dança, e eu vou cobrar. Mas agora, quero te foder sem preliminares nenhuma, até o caras chegarem aqui. — Seu corpo amolece com as minhas palavras, e eu só a levanto em meu colo colocando-a em cima da mesa. Abro o botão e desço o zíper da minha calça colocando o meu pau para fora, e puxo seu corpo para a beirada.

Como a safada está sem calcinha, eu só miro meu pau, e meto de uma vez. Ela arqueia as costas para trás, e eu meto com vontade, imaginando ela dançando pelada em cima daquele palco. Puxo seu cabelo para trás, e chupo deu pescoço com gana. Meto cada vez mais forte e ela geme cada vez mais alto.

Até que ela começa a se tremer toda, gozando deliciosamente. Meto mais forte em busca do meu gozo também, que logo vem, preenchendo a boceta dela de proteína humana.

— Gostosa pra caralho. — Falo ainda com a minha mão em seus cabelos, mas agora olhando em seus olhos.

Para me provocar, ela passa a língua contornando os lábios dela, e fala baixinho, "delicioso." Ah, um dia eu ainda vou infarta com essa mulher. Até uma rapidinha com ela é excitante de mais.

Ela desce da mesa, aperta o botão novamente e me puxa pela mão até o banheiro. Quando voltamos, ela liga o computador e verifica pelas câmeras de segurança que os carros da máfia estão chegando. Os caras lá embaixo já estão caídos, e ela me pede para avisar ao Call para entrar com uma proteção no rosto, para não ser afetado pelo sonífero também.

Agora é hora da diversão entre eu e minha esposa. Mais dois desgraçados irão perder suas vidas por tentarem atacar o casal errado, pois Kiara e eu somos feitos de ferro e nada nem ninguém vai nos derrubar. Entramos no carro e seguimos para o galpão.

— Será que nosso filho vai ser assim, tão sanguinário quanto você, Nando?

— Depende, se puxar a mãe dele vai sim, porque você fala de mim, mas olha o que você faz. Aposto que está já imaginando como vai esfolar esses homens quando chegarmos lá.

— Então vai, ele vai ser o mafioso mais temido de todos os tempos. Assim que ele nascer, a Karina vai nos entregá-lo. Não sei se vou aguentar esse tempo todo, meu coração até para quando penso nele.

Sorrio, mas continuo não achando isso uma boa ideia. Sei que isso vai dar treta, muita treta, na verdade. Só espero estar enganado.

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