Capítulo 13

Kiara,

Me levanto num pulo e chamo o Nando para ir comigo. Mesmo ele não gostando muito dessa história, ele tem um coração bom e, sabendo que outra pessoa está em perigo, ele vai ajudar. Saímos às pressas de casa, já chamando alguns soldados para ir conosco, e seguimos até o apartamento que eu dei para ela. Assim que o Nando para o carro, os soldados param logo em seguida.

A recepção do apartamento parece um cemitério, todos mortos. Subimos pelo elevador e, ao chegarmos no apartamento dela, já vejo a porta toda estourada de tiros. Nando mete o pé na porta e ela logo se quebra.

— Karina... Karina, sou eu. Cadê você? — Grito enquanto olhamos em cada cômodo. — Karina...

— Estou aqui. — A voz dela ecoa fracamente no corredor que leva ao quarto. Seguimos até lá, e outra porta está trancada. Ela abre assim que eu bato, e já me abraça, assustada e trêmula. — Ai, eu fiquei com tanto medo.

— Está tudo bem agora. Vamos tirar você daqui e levá-la para outro lugar seguro.

— Vou esperar lá embaixo
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