Capítulo 6

Na manhã seguinte, a tempestade havia cessado, mas a realidade ainda pesava sobre nós. Estava em Minas, um lugar desconhecido, e, embora a chuva tivesse dado uma trégua, sabíamos que ainda teríamos que voltar para algum lugar. A ligação da Ana me contou sobre a situação da Cíntia e como a Júlia a intimidou, e eu quis estar lá para oferecer apoio, não apenas jurídico, mas humano. O que eu não esperava era acabar preso em uma cabana abandonada durante uma tempestade.

Enquanto olhava para Cíntia, percebia que uma conexão estava se formando entre nós. Ela era arisca, e eu entendia que sua defensividade era um reflexo de tudo o que havia enfrentado até agora. Mas, mesmo sob aquelas circunstâncias adversas, era inegavelmente linda. A forma como seus cabelos claros caíam em mechas soltas emoldurava seu rosto, e o olhar determinado que ela tinha me atraía de um jeito que eu não conseguia explicar.

— Henrique, agora que está claro, consigo visualizar melhor onde estamos. Não fica muito lon
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