Vitor Carvalho, um dos donos da empresa Carvalho Engenharia Ltda. junto com seu irmão, Bernardo. Sedutor e deixar qualquer mulher louca quando passa, egóista, arrogante, e olha para seu próprio umbigo, só pensa em trabalho e ganhar mais e mais dinheiro. Mas descobre que está com leucemia e seu irmão não é compatível. Sem mais esperança, o médico dar uma idéia para ele ter um filho.Na hora recusa, mas depois começa pensar no assunto. Então, ele tem que correr contrato o tempo para achar a sua futura mãe de seu filho.Aí que entra no seu caminho Sophia Alves, uma moça simples. Batalhadora e muito linda, ela que sustenta os avós com esse trabalho.Quando Vitor bate os olhos na Sophia fica completamente encantado e tente convencê-la ter um filho com ele. Claro que ela o acha um louco, dar - lhe um tapa no seu rosto, rejeitando o seu pedindo. Ele avisa que ela vai reseber uma grande quantia em dinheiro e com isso ela aceita a proposta, pois precisa do dinheira para ajudar os avós. Mas o que o Vitor não esperava é começar sentir algum sentimento pelo bebê e pela mãe do bebêSerá que um filho pode fazer um homem sem coração amar?
Ler maisSeis meses depoisEnquanto esperávamos por ela, Bernardo tentava me acalmar com algumas palavras de conforto.― Relaxa, mano. Ela vai descer em breve. Você precisa confiar, ela não vai nos deixar esperando por muito mais tempo. ― Bernardo colocou uma mão em meu ombro, tentando me transmitir tranquilidade.Eu respirei fundo, tentando seguir o conselho do meu irmão, mas a ansiedade ainda me consumia.― Eu sei, Bernardo. É só que… Eu mal posso esperar para vê-la. Ela está tão linda hoje. ― Confessei, olhando nervosamente para as escadas mais uma vez.Bernardo sorriu, entendendo completamente meu est
Tudo acontecia tão rápido, tão caótico, que eu mal conseguia processar o que estava acontecendo. O desespero tomava conta de mim enquanto eu seguia os maqueiros que levavam Sophia e minha filha para a sala de cirurgia. Meus passos eram apressados, meu coração batia descontroladamente, e minhas mãos tremiam de ansiedade e medo. Não podia permitir que nada de mal acontecesse com elas, não depois de tudo pelo que passamos.Quando finalmente chegamos à sala de cirurgia, fui impedido de entrar. Aquela foi a gota d'água para minha sanidade frágil. Gritei com todas as minhas forças, exigindo entrar, afirmando que elas eram minha esposa e minha filha. O médico tentava me acalmar, mas eu não queria ouvir sobre procedimentos médicos, eu só queria que ele as salvasse, custasse o que custasse.― FODA-SE ISSO! NÃO ME INTERESSA MAIS, QUERO QUE VOCÊ SALVA A MINHA FILHA E MINHA MULHER, ENTENDEU? Com a notícia de que os procedimentos de transferência de medula óssea seriam interrompidos para prioriza
Estávamos no funeral dos avós de Sophia, um momento triste e pesado para todos nós. Enquanto observava as pessoas ao meu redor, minha mente não conseguia se afastar da preocupação com Sophia e o bebê que ela carregava.Bernardo percebeu minha inquietação e veio até mim, sua expressão refletindo preocupação.― Vitor, o que está acontecendo? Você parece inquieto ― disse Bernardo, colocando a mão em meu ombro.Respirei fundo antes de responder, sentindo o peso da incerteza.― Bernardo, faz quase uma semana que não tenho notícias da Sophia. Estou preocupado com ela, principalmente por causa da criança que está esperando ― confessei, com a voz embargada pela ansiedade.Bernardo franziu o cenho, compreendendo a gravidade da situação.― Compreendo sua preocupação, Vitor. Mas vamos encontrá-la, não fica assim. Desse jeito nervoso não consegui nada. ― perguntou ele, tentando encontrar soluções.Balancei a cabeça negativamente.―Você quer que fique como? Aquele psicopata sequestrou a minha mulh
Já estava acordada. Estava esperando o Tomás trazer o café da manhã, esses três dias aqui trancada conseguir gravar mais ou menos a hora que ele vem trazer o café da manhã. É duas horas depois que o sol já iluminava aqui nesse quarto pela janela com grades. Me sinto numa prisão presa desse jeito e ainda vai ser pior: acho que estou perto de ter a minha filha, essa madrugada comecei a sentir contrações, leves, mas sentir. E tem essa viagem que o Tomás quer fazer com esse estado. Até tentei convencer ele no jantar de ontem.***― Amor, o jantar está pronto. Fiz um cordeiro grelhado com legumes salteados vocês vão gostar. ― Ele entrou no quarto sorrindo e segurando aquela algema. Olho para aquele objeto e depois olho para ele.― Bem que essa noite você não coloca isso, né? ― Levantei da cama, pedindo com suavidade. Não posso enfrentá-lo, não sei o que ele pode fazer? Tenho que pensar na minha filha. ― Hmm… Acho melhor não correr o risco. Não quero que você corra atrás daquele babaca que
Eu abri os olhos devagar, tentando me situar. Estava deitada em uma cama desconhecida, em um quarto estranho que não reconhecia. Ao olhar em volta, minha mente começou a se encher com flashes da tragédia que havia ocorrido dois dias atrás.Os rostos dos meus avós vieram à mente. Eu os vi ali, na minha frente, assassinados brutalmente pelo Tomás. A cena se repetia em minha cabeça, e eu não conseguia escapar da sensação de terror e impotência que senti naquele momento.Tentei me levantar da cama, mas logo percebi que algo não estava certo. A porta do quarto estava trancada. Meu coração começou a bater mais rápido, e um sentimento de desespero tomou conta de mim. Gritei, pedindo ajuda, esperando que algu&ea
Foi uma busca angustiante e desesperada pelos últimos dois dias. Desde o momento em que soube do sequestro de Sophia, cada segundo parecia uma eternidade. Tentei seguir pistas, contatar conhecidos, vasculhar qualquer informação que pudesse levar ao paradeiro dela, mas tudo foi em vão. O desespero e a impotência tomaram conta de mim enquanto o tempo passava sem notícias. Finalmente, Bernardo chegou com a notícia do enterro dos avós de Sophia. A sensação de alívio temporário por saber que esse aspecto havia sido resolvido foi rapidamente ofuscada pela urgência de encontrar Sophia. Bernardo parecia abatido, como eu, mas estava focado em garantir que essa parte do luto fosse tratada adequadamente. ― Bernardo, e a Sophia? O que descobriu? ― Perguntei, meu coração acelerando com a ansiedade e a esperança de alguma informação positiva. Bernardo suspirou, passando a mão pelo cabelo em um gesto de cansaço e preocupação. ― Vitor, ainda não temos notícias concretas dela. A polícia está trabal
Saímos da reunião com os americanos com um sentimento de satisfação indescritível. Conseguimos fechar um grande negócio que promete impulsionar ainda mais nossa empresa. Bernardo e eu trocamos olhares de alívio e entusiasmo, conscientes de que nosso esforço e dedicação haviam valido a pena.Enquanto caminhamos pelo corredor do prédio, eu não conseguia conter um sorriso de orelha a orelha. Era uma daquelas vitórias que valem a pena celebrar, uma conquista que marca um marco importante em nossa jornada empresarial. Bernardo parecia igualmente radiante, e nossos passos estavam mais leves, carregados de um novo ânimo.― Cara, isso foi incrível! Conseguimos fechar um dos maiores contratos da história da nossa empresa! ― Exclamei,
Corro até minha avó, meu coração apertado como se estivesse sendo esmagado por um punho de ferro. Cada passo é uma luta contra a dor que me consome por dentro, uma batalha para chegar até ela antes que seja tarde demais. As lágrimas embaçam minha visão, mas ainda consigo vê-la deitada no chão, tão frágil e vulnerável, sua respiração fraca e irregular.Ajoelho-me ao seu lado, minhas mãos tremendo enquanto toco seu rosto, agora pálido e sem vida. Sua pele está fria sob meus dedos, e um soluço angustiado irrompe de minha garganta, rasgando-me por dentro.― Vovó… ― Minha voz sai como um sussurro, mal audível entre soluços de desespero. ― Por favor, acorde… Por favor&
Não posso acreditar no que estou vendo. Tomás está armado. Por que diabos ele está com essa arma? Milhares de pensamentos correm pela minha mente, tentando entender o que está acontecendo, mas antes que eu possa reagir, percebo o olhar assustado da minha avó. Preciso ir até ela, acalmá-la, mas Tomás me impede.― O que está fazendo, Tomás? Por que está com essa arma? ― Minha voz soou trêmula, minha preocupação e confusão evidentes em cada palavra.Ele me olha com um misto de determinação e raiva, seus olhos fixos em mim de forma intensa e perturbadora.― Fique longe, Sophia. Não se meta nisso. ― Sua voz é firme, mas também carrega u