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Luís Renato

— Eu... acho... eu não sei... quero dizer, você está dizendo que te faço sentir bem e que quer me conhecer... melhor? Tudo bem, eu acho. — Ela diz e sorri, nervosa. Tudo bem. Ela disse. Isso é um sim? Não sei ao certo. Engulo em seco e arrisco continuar.

— Ana, podemos começar saindo, assim sem compromisso algum, só se conhecendo mesmo. Eu quero muito ter a sua amizade, entende? — Cacete, como é difícil se abrir com alguém! Ainda mais alguém como ela.

— Ah, sim! Amizade, claro! Amizade tudo bem. Eu também gostaria de ser a sua... amiga. — Ela puxa a respiração. — Fica até mais fácil, não é? Para... para trabalharmos juntos. — gagueja. Ela parece nervosa, mas também parece aliviada de alguma forma. Suspiro baixinho. Parece que vou enfartar. Puxo a respiração devagarinho e a encaro, receoso. Também me sinto aliviado. Não queria que ela achasse que eu queria algo além da sua amizade. Não sei se conseguiria firmar algum compromisso sério com outra mulher na minha vida outra v
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