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Salto para fora da cama, volto para o closet, pego um jeans azul claro, uma camiseta preta, calço um par de tênis e volto ao banheiro, escovo os dentes e saio do quarto. No aparador, pego as minhas chaves, a carteira e dou um beijo em Marta, avisando que não irei jantar em casa. Chamo o elevador e na garagem vou direto para a minha moto. Vinte minutos depois paro em frente à casa de Ana. Desço da moto e vou até a sua porta. Quando toco a campainha, uma mulher negra, linda e alta, com um rosto sorridente, me atende.

— Deve ser o chefe!

— Luís Renato, prazer!

— Mônica. Pode entrar, a Ana já está vindo. — Ela me dá passagem. O cômodo é simples. Tem um sofá de três lugares de um lado e do outro, um sofá de dois lugares adornado com almofadas coloridas. Em frente ao sofá maior, tem um raque de mogno e uma tv pequena. Sento no sofá maior, mas me levanto em seguida, pois vejo Ana sair por uma porta que imagino que seja o seu quarto. Ela sorri ao me ver, seus olhos castanhos brilham e eu me
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