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— Sério, Ana, o curioso dessa relação, sou eu — diz em meio à risada. Relação, essa palavra me leva a um patamar mais distante. — Dificilmente você me faz uma pergunta — conclui. Faço careta para ele. — Ok, faça a sua pergunta. — Ele eleva as sobrancelhas grossas e me encara, aguardando que eu o interrogue. Eu puxo a respiração devagar e me deixo levar pela minha curiosidade.

— Você é um homem muito bonito, Luís. É inteligente, gostoso. — começo a enumerar as suas qualidades. Luís faz um “O” lindo com a boca e seus olhos aumentam de tamanho.

— Você me acha gostoso, é? —Sinto o meu rosto queimar com a sua provocação e isso não é bom. Provavelmente estou vermelha feito um tomate e ele pode ver isso. Mas, mesmo assim, não consigo segurar uma gargalhada alta e continuo agindo o mais natural possível. Isso o deixa mais à vontade.

— Acho! — digo encarando-o com diversão. — Então, por que você está sozinho? Quero dizer, você não tem uma namorada, cara! Não dá pra entender! —Na mesma hora o s
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