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— Nunca é muito tempo, Luís! — Ana fala num tom baixo.

—É, eu sei. Mas é assim que eu me sinto mais seguro, sabe?

— Sei! — De repente ela me abre um sorriso, que ilumina o meu dia tão negro e nublado. — Mas, se vamos ser amigos, eu quero saber qual seria o nível dessa amizade. — Abro um sorriso e esse é travesso. Ana tem essa facilidade de me fazer sorrir, não importa onde, não importa como e não importa o motivo. Ela faz isso comigo e é isso que me puxa para mais perto dela.

— E, como podemos classificar a nossa amizade?

— É simples. Vamos lá, de zero a dez, qual seria o nosso nível de amizade? —Levo uma mão ao queixo, faço uma expressão pensativa e respondo à sua pergunta com um sorriso relaxado.

— Hum, acho que, nove e meio. — Ela arregala os olhos, faz um “O” perfeito com a boca cor-de-rosa, que logo se transforma em um sorriso largo.

— Tá falando sério? Porque se estiver, sabe que temos uma responsabilidade muito grande um com o outro aqui, né? — questiona e dá uma risada gostos
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