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Luís Renato

São seis da manhã e eu já estou de pé e de banho tomado. Pus uma roupa casual e desci as escadas tomado de ansiedade. Tudo aqui está muito quieto e Marta com certeza ainda deve estar dormindo. Estou inquieto e nervoso demais para ficar deitado na cama. Me sento no sofá, encaro o teto branco e depois o meu relógio de pulso e me levanto. Começo a andar de um lado para o outro da sala ampla, com o meu celular em mãos. Na tela, o nome Ana pisca, preparado para chamar a qualquer momento. Olho novamente a hora. Ainda são seis e dez da manhã.

— Droga de relógio que não anda! — resmungo com um sussurro para mim mesmo. Perdi completamente o sono às três da madrugada, com a conversa que tive com o meu pai martelando na minha cabeça. Ele tem toda a razão! A Ana me faz bem, eu gosto de estar com ela, de conversar com ela. Gosto da sua alegria e da forma como me faz rir. Você está apaixonado! Lembro-me das palavras da Lilian e respiro fundo, parando de andar feito uma barata tonta. Olh
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