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— Eu quero tentar, Ana. Eu quero tentar com você. Me ajuda a sair dessa escuridão que me consome todos os dias, me ajuda a vencer os meus medos! Eu quero ser feliz, Ana, eu preciso ser feliz. Por favor, me diga que sim. — Consigo sentir o desespero em cada palavra sussurrada. E eu? O que eu quero? Nossa, isso nem é pergunta que se faça, Ana Júlia! Pelo amor de Deus! Eu o queria, e queria muito! Queria fazê-lo feliz! Então respirei fundo, radiante por dentro e olhei em seus olhos para lhe dar a minha resposta.

— Sim! — Foi tudo o que consegui dizer, abrindo um sorriso que não cabia no meu rosto. Em uma confusão de sentimentos, senti lágrimas rolarem no meu rosto, então voltamos a nos beijar, porém, fomos interrompidos com a chegada de uma mulher carregando algumas sacolas bem no momento em que tudo estava ficando mais quente e derretendo o meu cérebro. Luís se levantou e ansioso, foi ao seu encontro.

— Marta, esta é Ana, a minha... namorada. Ana, esta é Marta. Ela é a minha segunda mãe
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