— Hum! — Soltei mais um gemido baixinho, quando Luís beijou-me lá. Estava difícil respirar com tamanhas sensações que ele me causava. Depois de longos minutos de puro êxtase, ele se ergueu, levantando o seu corpo e simplesmente segurou a minha mão e nós fomos para a banheira. Esperei que se sentasse e me posicionei para me sentar-me de costas para ele. A sua boca começou a acariciar os meus ombros, beijou o meu pescoço e mordiscou a minha orelha. Não tinha como segurar os gemidos, que ganhavam um tom mais alto. Durante suas torturas, digo, carícias, ele apalpava os meus seios e soltava grunhidos apreciativos em minha pele. Segundos depois, suas mãos se apossaram da minha cintura e ele me virou de frente pra si, fazendo-me sentar em seu colo. Em meio aos seus beijos e carícias, Luís passava suas mãos pelas minhas coxas, debaixo da água morna, seguindo um caminho para minha bunda, ele me ergueu e me fez sentar sobre a sua ereção, se encaixando com uma perfeição magnifica. Soltei um gemi
— Pelo contrário. Se quiser pode colocar nos jornais, não tem problema! O que eu quero de você são as cópias dessas fotos, para recordação, você sabe. — Novamente Rogério arqueou as sobrancelhas para mim.— Hum, entendi! Sem problemas, cara. Mando as fotos para o seu e-mail. — Ele sorriu, satisfeito.— Valeu, cara! — Voltei a apertar a sua mão e voltei para a mesa, dando um beijo carinhoso no rosto de Ana. O evento se iniciou com a palestra de Haroldo Zafir e uma singela apresentação de slides com algumas imagens do hotel e todo o seu esplendor. Depois eu fui convidado a dar uma palavra aos nossos convidados.— Boa noite, meus amigos e familiares, nossos sócios e acionistas! Quero dizer que esse empreendimento não seria possível sem a colaboração de todos vocês. Do meu sócio e amigo, Marcos Albuquerque, dos nossos engenheiros, Márcio Solares e J. J. Sampaio e também quero agradecer o apoio de todos os meus familiares que estão nos prestigiando essa noite e... — olhei para Ana, que est
Ana JúliaSolto um gemido baixinho e preguiçoso, quando sinto suas mãos grandes e quentes, passeando lentamente pelo meu corpo e na sequência, alguns beijos molhados e audaciosos em minha boca e em meu rosto. Eu abro os olhos desfocados e sorrio para o homem lindo à minha cama.— Acorda, preguiçosa! Assim você vai perder o domingo maravilhoso, e o sol está lindo lá fora! — diz como um sorriso perfeito. Seus olhos estão brilhantes e sua voz rouca me fazem sorrir.— Hum, que horas são? — pergunto manhosa, esticando-me debaixo do seu corpo, que paira sobre o meu. Luís mordisca o bico do meu seio, por cima da camisola de seda.— São seis da manhã, pequena. — responde com uma pitada gostosa de humor e eu faço uma careta de desgosto.— Mas, é muito cedo! — reclamo. — Por favor, só mais um pouquinho! — peço quase que com um gemido. Ele sorri com a boca colada no meu pescoço, segue beijando, até alcançar o meu ombro e deixa uma mordidinha lá. Por incrível que pareça me sinto acesa no mesmo in
— Você ainda está usando roupas de mais! — Abro um sorriso malicioso e resolvo esquecer a vergonha. Levo as minhas mãos às costas, desmancho o laço da parte de cima do biquíni, tiro a peça bem devagar, e ele acompanha com o olhar os movimentos das minhas mãos, que agora vão para as laterais da calcinha, até que eu fico completamente nua na sua frente. Luís não se aproxima. Ele me estende sua mão e me ajuda a entrar no ofurô, me acompanhando logo em seguida. Ele me coloca de costas para si, como sempre faz. Afasta os meus cabelos para o lado e beija demoradamente a minha nuca. Fecho os olhos, apreciando o seu toque. Ele lambe meus ombros, mordisca minha orelha e aperta suavemente os meus seios em suas mãos. De olhos fechados, eu solto um gemido sem pudor algum. Com um leve toque da sua mão, faz-me virar meu rosto para o lado e toma minha boca na sua, de forma possessiva e voraz.— Quero que se segure firme, pequena — sussurra em minha boca. — Hoje quero fazê-la ir às estrelas. — Ele se
Duas semanas depois...Luís RenatoEsses dias com Ana sempre por perto têm sido maravilhosos. Desde que voltamos de Portugal não pude deixá-la ir, pois ela me faz muito feliz. Nós estamos sempre juntos, ora no meu apartamento, ora no seu. Sem contar que ficamos o dia inteiro aqui no escritório, com ela me acompanhando nas reuniões, no almoço. Enfim, estamos aproveitando cada segundo juntos. Não consigo mais ver minha vida sem ela e confesso que chego a estremecer com esse pensamento. Mas agora ela deu uma saidinha para reabrir o seu curso na faculdade e trocar pelo qual se apaixonou recentemente. E eu não pude acompanha-la, pois precisava revisar alguns contratos urgentes. Percebi a porta se abrir e sorri quando escutei o som dos saltos altos em atrito com o piso de mármore, caminhando em direção à minha mesa. Minha pequena voltou! Pensei, me sentindo radiante por dentro. Ergui a cabeça, ampliando ainda mais o meu sorriso. — Já voltou, meu amor? Senti a sua fal... — Engoli o meu sor
— É isso! — falo e ansioso, saio a passos largos do prédio, com destino à praia mais próxima. E para o meu alívio, a encontrei, descalça e sentada na areia. Ana parece perdida em seus pensamentos e ela está... triste e, Deus, acho que ela chorou! Engulo em seco. O que será que aconteceu para deixá-la assim? Fico de coração partido ao vê-la nesse estado. Dou alguns passos cautelosos em sua direção, parando bem atrás dela.— Posso me sentar? — pergunto, já me sentando ao seu lado. Ela parece despertar dos seus devaneios. Acompanho o seu olhar, observando o vai e vem das ondas, e suspiro de modo audível. — Estava preocupado com você. — falo baixinho, avaliando o seu rosto, enquanto ela continua a olhar o mar. — Aconteceu alguma coisa, Ana? — Me enchi de coragem e perguntei. Ana suspirou. Ela parecia cansada, exausta.— Por que acha que aconteceu alguma coisa, Luís? — rebateu com um tom frio e com desdém. Dou de ombros. Porque você está frágil e esteve chorando. Porque você parece apreens
— Nem uma mensagem, Ana? Um telefonema sequer? — ralhou. Suspirei. Ela tem razão. Senti-me uma péssima amiga e fiquei até envergonhada.— Me desculpe, amiga! Você tem toda razão.—Semana que vem é o seu aniversário, Ana e eu quero estar perto de você. — Podemos marcar um jantar em meu apartamento? — sugeri. — Afinal, eu estou te devendo, não é? — perguntei sugestiva.— Claro que não! Eu pensei em irmos naquele barzinho. Vamos comemorar e não aceito um não como resposta, Ana Júlia Falcão. Pode chamar quem você quiser, inclusive o seu chefinho — disse com malícia. E eu posso até ver aquele sorrisinho sem vergonha que só ela tem. Sorri também.— Tudo bem, está mais do que combinado! Prometo que vou falar com o Luís. Até lá, amiga! — Encerrei a ligação no exato momento em que o táxi parou em frente à faculdade e antes de sair, olhei a fachada simples do lugar. Paguei o motorista e saí do carro, seguindo para um dos prédios, dando os primeiros passos para o meu futuro. Olhar para tudo iss
No dia seguinte...Luís RenatoBato na porta do escritório do meu amigo Marcos e entro logo em seguida. Falei para Ana que estaria em uma reunião com ele e que não queria ser incomodado de jeito nenhum. A verdade é que faltam oito dias para o seu aniversário, minha pequena vai fazer vinte e um anos. Marcos me olha em dúvida, abre sua agenda, folheia algumas páginas, volta o seu olhar confuso para mim e pergunta, desconfiado.— Marcamos alguma coisa pra hoje? Se marcamos, não estou lembrado! — Sorrio.— Não marcamos nada pra hoje, Dom Juan. — digo com desdém. Ele dá de ombros.— E então? — Sento-me na cadeira de frente para a sua mesa e começo a falar.— Estou aqui pra combinar algumas coisas com você. — Ele arqueia as sobrancelhas se encostando no encosto da cadeira. — Daqui a oito dias é o aniversário de Ana.— É? Eu não sabia! Pretende levá-la para alguma ilha paradisíaca? — Ele ri e eu ergo o meu corpo rapidamente, para lhe bater na cabeça. — Ai! Isso dói, sabia? — reclama, alisand