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— É isso! — falo e ansioso, saio a passos largos do prédio, com destino à praia mais próxima. E para o meu alívio, a encontrei, descalça e sentada na areia. Ana parece perdida em seus pensamentos e ela está... triste e, Deus, acho que ela chorou! Engulo em seco. O que será que aconteceu para deixá-la assim? Fico de coração partido ao vê-la nesse estado. Dou alguns passos cautelosos em sua direção, parando bem atrás dela.

— Posso me sentar? — pergunto, já me sentando ao seu lado. Ela parece despertar dos seus devaneios. Acompanho o seu olhar, observando o vai e vem das ondas, e suspiro de modo audível. — Estava preocupado com você. — falo baixinho, avaliando o seu rosto, enquanto ela continua a olhar o mar. — Aconteceu alguma coisa, Ana? — Me enchi de coragem e perguntei. Ana suspirou. Ela parecia cansada, exausta.

— Por que acha que aconteceu alguma coisa, Luís? — rebateu com um tom frio e com desdém. Dou de ombros. Porque você está frágil e esteve chorando. Porque você parece apreens
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