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— Nem uma mensagem, Ana? Um telefonema sequer? — ralhou. Suspirei. Ela tem razão. Senti-me uma péssima amiga e fiquei até envergonhada.

— Me desculpe, amiga! Você tem toda razão.

—Semana que vem é o seu aniversário, Ana e eu quero estar perto de você.

— Podemos marcar um jantar em meu apartamento? — sugeri. — Afinal, eu estou te devendo, não é? — perguntei sugestiva.

— Claro que não! Eu pensei em irmos naquele barzinho. Vamos comemorar e não aceito um não como resposta, Ana Júlia Falcão. Pode chamar quem você quiser, inclusive o seu chefinho — disse com malícia. E eu posso até ver aquele sorrisinho sem vergonha que só ela tem. Sorri também.

— Tudo bem, está mais do que combinado! Prometo que vou falar com o Luís. Até lá, amiga! — Encerrei a ligação no exato momento em que o táxi parou em frente à faculdade e antes de sair, olhei a fachada simples do lugar. Paguei o motorista e saí do carro, seguindo para um dos prédios, dando os primeiros passos para o meu futuro. Olhar para tudo iss
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