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— Vamos? — falei, chamando a sua atenção. Ela apenas assentiu, se levantando do sofá e seguiu ao meu lado para a lancha. O seu silêncio e quietude me incomoda. Eu sei que a culpa foi minha, mas eu não quero estragar o que temos. Eu quero muito a sua amizade e sinto que agora, ela está distante de mim. Não trocamos uma palavra durante todo o caminho de volta. Ana parecia desligada. Acredito que esteja pensando em tudo que aconteceu entre nós, assim como eu. Ao chegarmos, eu beijo sua testa e a ponho em um táxi e ela se vai. Entro no meu carro e vou para a minha casa.

***

Ana Júlia

— Motorista, pode me levar para Copacabana? — pedi minutos táxi. Eu preciso pensar. Preciso me encontrar de novo. Olho pela janela, para nada em especial e depois de respirar fundo, solto o ar pela boca e me perco em meus próprios pensamentos. P Minutos depois, pago o motorista e saio do carro. Tiro minhas sandálias para caminhar descalça pela areia branca e molhada da praia. Queria entender o que aconteceu
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