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Setenta e cinco

Muralha

Alguns dias havia passado e aqueles machucados estavam infeccionando, papo reto. Parada estava doendo pra caralho, limitava muito movimentos.

- Qual foi, D7, essa parada tá doendo - murmurei sério, estava sentado em um banco pequeno dentro da sala. Estava serinho mermo, rapá, parada estava me fazendo até gemer de dor.

D7: Se não deixar curar, irá encher de bicho - neguei serinho.

- Tú é maior onda errada, mane.

D7: Eu? Sou nada, pô, tu me viu brabo aquele dia, tá ligado, fiz o tribunal do VK rolar e ele desceu de cargo, os superiores do crime ficaram puto com essa atitude dele - suspirei fundo.

- Deixa esse papo de lado, esquece essa parada, morô?

D7: To ligado, tranquilo - observei ele caminhar na minha frente - Tá pronto, amor, fiz a parada tudo certinho, coloca a camiseta com cuidado aí - levantei do banco observando no espelho que tinha na parede da sala, minhas costas estava com uns cortes, analisei meu rosto que estava ficando com hematomas e minha boca cortada. Com ajud
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