MuralhaAlguns dias havia passado e aqueles machucados estavam infeccionando, papo reto. Parada estava doendo pra caralho, limitava muito movimentos.- Qual foi, D7, essa parada tá doendo - murmurei sério, estava sentado em um banco pequeno dentro da sala. Estava serinho mermo, rapá, parada estava me fazendo até gemer de dor.D7: Se não deixar curar, irá encher de bicho - neguei serinho.- Tú é maior onda errada, mane.D7: Eu? Sou nada, pô, tu me viu brabo aquele dia, tá ligado, fiz o tribunal do VK rolar e ele desceu de cargo, os superiores do crime ficaram puto com essa atitude dele - suspirei fundo.- Deixa esse papo de lado, esquece essa parada, morô?D7: To ligado, tranquilo - observei ele caminhar na minha frente - Tá pronto, amor, fiz a parada tudo certinho, coloca a camiseta com cuidado aí - levantei do banco observando no espelho que tinha na parede da sala, minhas costas estava com uns cortes, analisei meu rosto que estava ficando com hematomas e minha boca cortada. Com ajud
AmandaAbaixei meus olhos sentindo André sugar meus seios, observei pela pouca claridade que seus olhos estavam fechados e ele parecia muito relaxado. Dei um meio sorriso passando a mão por seu cabelo que estava um pouco molhado ainda, pelo seu banho tomado.— Está tão bom assim?— perguntei baixo observando o quarto escuro, passei meu olhar até a cortina, escutava barulho dos carros com as ondas da Maré.Muralha: Hurum — escutei seu susurro baixinho, soltei o ar pelo nariz em forma tranquila.Desde quando comecei a ter leite, André começou com esse fetiche, até mesmo no ato sexual ele quer sentir o gosto, pra dormir ele queria pegar meus seios e ficar sugando meu leite. Fazia alguns dias da última vez que ele havia mamado no meus seios, pela sua dor e frustração, ele ficou alguns dias no canto dele, tinha dias que escutava ele chorando, quieto e todo na defensiva, pensativo e eu respeitei.Os minutos foram passando e percebi que ele foi perdendo suas forças e acabou se redendo ao sono
AmandaAssim que desci as escadas, D7 e André conversavam algo e quando perceberam minha presença, desviaram a atenção na minha direção. Meus olhos foram até André, ele me encarou medindo cada centímetro do meu corpo e seus olhos pararam no meus seios. Meus seios estava no meu corpo e praticamente era dele, cara.Ajeitei meu vestido no corpo caminhando até André.— O que estavam falando?D7: Vamos em um churrasco, tá ligada?— me olhou, André bateu no sofá do lado dele pra sentar e fui, assim que sentei, senti sua mão entre minhas pernas e ele apertar o outro lado da coxa com intenção de tampar ali, olhei pra ele de canto.Muralha: Você irá comigo — me olhou, seus olhos me fitaram por alguns segundos.— Dormir dia todo — desviei olhar pro D7 e voltei pro rosto do André — Estou entrando no sexto mês de gestação e tô quase morrendo, pés inchados — suspirei — Tô cansada.D7: Caralho, irmão, dormiu dia todo e tá cansada?— negou em forma de decepção.— E você não está tomando antibióticos?
MuralhaApós passar um tempo com Amanda, havia saído da goma com intenção de encontrar Lipe na Goma dele, pô. O meu relógio no pulso marcava exatamente oito e meia da noite.Lipe: Eu fiquei todos aqueles anos esperando tú voltar lá, depois que você saiu daquele lugar, pô, fiquei sozinho — estava sentado em uma parte do sofá dele enquanto escutava sua conversa, Lipe estava morando recentemente na Barra, acabou saindo da comunidade.— Como iria voltar?— passei meu olhar por seu rosto — Ana me abandonou na rua, Felipe, fiquei sem rumo, demoro? Cresci todos esses anos no crime, rapá, quando subi pra comunidade, os únicos disposto a me ajudarem era do crime.Lipe: Conversei com a Isa e ela colocou na minha cabeça que era errado te julgar por isso, por não me procurar.— Mas procurei, mas você não estava mais lá — Ele balançou a cabeça confirmando — Naquele dia no hospital, até pensei que você iria tentar ouvir meu lado, porra.Lipe: Sinto muito por aquela reação, mas cara...— negou — eu es
Muralha Dado: VK apareceu novamente nas comunidades, pô, segundo a ele, os cara macetaram ele, tá ligado? Por ter agido daquela forma contigo — li a mensagem dele no meu celular — Parece que ele tá todo arrebentado, tomou até bala de borracha na cara e prometeu nunca mais cruzar teu caminho — Respondi o toque dele com um dois.Encerro a mensagem bloqueando meu celular, assim que fui chamado pra ser atendido, segurei meu celular em mãos. Era segunda, de manhã brotei no hospital, hoje iria retirar os pontos da minha costas. Passei pelo corredor e percebi o movimento das enfermeiras na sala de atendimento.Isa: Eu que irei atender — escutei sua voz e ela sair da roda das enfermeiras, direcionei meus olhos por cima do ombro dela olhando todas outras enfermeiras e todas ali me olhavam — Entra nessa sala — apenas acompanhei ela, observei a mesma fechando a porta — Bom dia.— Sento onde pra tirar essa parada?— olhei pra ela.Isa: Pode ser aqui — apontou, fui até sentando — Consegue tirar a
Amanda A ultrassom havia ocorrido perfeitamente e os sentimentos era perfeito ao escutar o coraçãozinho batendo, era algo mágico em acompanhar, creio Que pra André também seja e seja algo que está mudando totalmente seus pensamentos que ele tinha com seu passado, pois a energia que esse André se transformou, não era a energia do André de meses atrás.Segurei no banco entrando dentro do carro, André fechou a porta do meu lado e deu a volta entrando no banco do motorista. Suspirei observando ele sentando ao seu lado e um sorriso de lado surgiu em meus lábios.— O que você achou?— ele colocou o celular no painel ajeitando seu bone, seus olhos vieram até minha barriga, por alguns segundos ele ficou observando.Muralha: É uma parada estranha — murmurou. — Estranha?Muralha: Sim — me olhou e desviou o olhar pra direção ligando o carro, André guiou o carro pela avenida. Observei sua mão esquerda ficar na direção e sua mão direita vim até minha barriga em forma de carinho — É uma parada que
Muralha Estava na minha, tá ligado? Analisando a cena de cada um ali durante o começo daquela brincadeira que inventaram. Pô, nem curtia essas paradas, papo reto. Eles rodaram uma parada que logo parou no Dado.D7: Começa.Isa: Verdade ou desafio — Dado ajeitou o boné.Dado: Verdade, pô.Isa: Qual mulher aqui da roda você acha mais bonita e gostosa tirando a Que tá do teu lado — olhou com ironia pra Natália, os olhos do Dado foram em direção da Isa.Dado: Aê...Isa: A qual foi? — os olhos do Dado foram até Amanda, rolei os olhos encostando na cadeira — A Amanda?— Dado apenas confirmou com um joia.Dado: Minha vez — cortou assunto rodando o bagulho, suspirei fundo levando meu olhar até Amanda, ela estava quieta enquanto prestava atenção e parecia baladinha — D7...D7: Desafio — voltei minha atenção pra eles.Dado: Desafio você derrubar vodka nos seios da Loira e chupar — Lipe deu uma risada, Isa apenas negou.Lipe: Lá vai o virgem — debochou.D7: Cala a tua boca que não chegou tua vez
AmandaConfesso que no dia anterior fiquei bem receosa com André após as atitudes da Isa com ele, e aquilo havia me deixado bem chateada, porém mesmo com Raiva, a vontade de transar ao chegar aqui em casa falou bem mais alto e havíamos transado a madrugada inteira, considero que havia sido uma reconciliação de uma brigada de vinte minutos. Eu amo quando ele me atiça pra transar em frente ao espelho, aquilo acabava com minha marra.Natália: Nos conhecemos ontem e hoje estou aqui almoçando contigo — falou levando a última colherada na boca.— Fica tranquila — dei um sorriso colocando a salada no meu prato pra terminar de comer.Natália: Muralha esta ai?— neguei.— Ele saiu era cedo, disse que ia resolver umas coisas — dei de ombros.Natália: Ontem fui dormir no ódio, mesmo com o Dado tentando me acalmar, aquela garota era uma vadia — neguei em forma de repreensão — E você é tão calma, cara.— Descontei a Raiva no meu marido — falei baixo levando outra colherada na boca, observei ela ri