MuralhaApós passar um tempo com Amanda, havia saído da goma com intenção de encontrar Lipe na Goma dele, pô. O meu relógio no pulso marcava exatamente oito e meia da noite.Lipe: Eu fiquei todos aqueles anos esperando tú voltar lá, depois que você saiu daquele lugar, pô, fiquei sozinho — estava sentado em uma parte do sofá dele enquanto escutava sua conversa, Lipe estava morando recentemente na Barra, acabou saindo da comunidade.— Como iria voltar?— passei meu olhar por seu rosto — Ana me abandonou na rua, Felipe, fiquei sem rumo, demoro? Cresci todos esses anos no crime, rapá, quando subi pra comunidade, os únicos disposto a me ajudarem era do crime.Lipe: Conversei com a Isa e ela colocou na minha cabeça que era errado te julgar por isso, por não me procurar.— Mas procurei, mas você não estava mais lá — Ele balançou a cabeça confirmando — Naquele dia no hospital, até pensei que você iria tentar ouvir meu lado, porra.Lipe: Sinto muito por aquela reação, mas cara...— negou — eu es
Muralha Dado: VK apareceu novamente nas comunidades, pô, segundo a ele, os cara macetaram ele, tá ligado? Por ter agido daquela forma contigo — li a mensagem dele no meu celular — Parece que ele tá todo arrebentado, tomou até bala de borracha na cara e prometeu nunca mais cruzar teu caminho — Respondi o toque dele com um dois.Encerro a mensagem bloqueando meu celular, assim que fui chamado pra ser atendido, segurei meu celular em mãos. Era segunda, de manhã brotei no hospital, hoje iria retirar os pontos da minha costas. Passei pelo corredor e percebi o movimento das enfermeiras na sala de atendimento.Isa: Eu que irei atender — escutei sua voz e ela sair da roda das enfermeiras, direcionei meus olhos por cima do ombro dela olhando todas outras enfermeiras e todas ali me olhavam — Entra nessa sala — apenas acompanhei ela, observei a mesma fechando a porta — Bom dia.— Sento onde pra tirar essa parada?— olhei pra ela.Isa: Pode ser aqui — apontou, fui até sentando — Consegue tirar a
Amanda A ultrassom havia ocorrido perfeitamente e os sentimentos era perfeito ao escutar o coraçãozinho batendo, era algo mágico em acompanhar, creio Que pra André também seja e seja algo que está mudando totalmente seus pensamentos que ele tinha com seu passado, pois a energia que esse André se transformou, não era a energia do André de meses atrás.Segurei no banco entrando dentro do carro, André fechou a porta do meu lado e deu a volta entrando no banco do motorista. Suspirei observando ele sentando ao seu lado e um sorriso de lado surgiu em meus lábios.— O que você achou?— ele colocou o celular no painel ajeitando seu bone, seus olhos vieram até minha barriga, por alguns segundos ele ficou observando.Muralha: É uma parada estranha — murmurou. — Estranha?Muralha: Sim — me olhou e desviou o olhar pra direção ligando o carro, André guiou o carro pela avenida. Observei sua mão esquerda ficar na direção e sua mão direita vim até minha barriga em forma de carinho — É uma parada que
Muralha Estava na minha, tá ligado? Analisando a cena de cada um ali durante o começo daquela brincadeira que inventaram. Pô, nem curtia essas paradas, papo reto. Eles rodaram uma parada que logo parou no Dado.D7: Começa.Isa: Verdade ou desafio — Dado ajeitou o boné.Dado: Verdade, pô.Isa: Qual mulher aqui da roda você acha mais bonita e gostosa tirando a Que tá do teu lado — olhou com ironia pra Natália, os olhos do Dado foram em direção da Isa.Dado: Aê...Isa: A qual foi? — os olhos do Dado foram até Amanda, rolei os olhos encostando na cadeira — A Amanda?— Dado apenas confirmou com um joia.Dado: Minha vez — cortou assunto rodando o bagulho, suspirei fundo levando meu olhar até Amanda, ela estava quieta enquanto prestava atenção e parecia baladinha — D7...D7: Desafio — voltei minha atenção pra eles.Dado: Desafio você derrubar vodka nos seios da Loira e chupar — Lipe deu uma risada, Isa apenas negou.Lipe: Lá vai o virgem — debochou.D7: Cala a tua boca que não chegou tua vez
AmandaConfesso que no dia anterior fiquei bem receosa com André após as atitudes da Isa com ele, e aquilo havia me deixado bem chateada, porém mesmo com Raiva, a vontade de transar ao chegar aqui em casa falou bem mais alto e havíamos transado a madrugada inteira, considero que havia sido uma reconciliação de uma brigada de vinte minutos. Eu amo quando ele me atiça pra transar em frente ao espelho, aquilo acabava com minha marra.Natália: Nos conhecemos ontem e hoje estou aqui almoçando contigo — falou levando a última colherada na boca.— Fica tranquila — dei um sorriso colocando a salada no meu prato pra terminar de comer.Natália: Muralha esta ai?— neguei.— Ele saiu era cedo, disse que ia resolver umas coisas — dei de ombros.Natália: Ontem fui dormir no ódio, mesmo com o Dado tentando me acalmar, aquela garota era uma vadia — neguei em forma de repreensão — E você é tão calma, cara.— Descontei a Raiva no meu marido — falei baixo levando outra colherada na boca, observei ela ri
Muralha Algo que odeio mermo é Amanda sobre o lance do pai dela, apenas imaginar que ela sofreu na mão dele, fico neurótico com essa parada, mané, fico pensativo pra porra. Irmão, ela é minha mulher e mãe da minha filha, qual foi? Ela batia o pé tentando controlar meus pensamentos mas algo que jamais irei permitir é essa parada. Lembro que ela estava doente e ele pouco lamentou-se por ela.Estava deitado sobre seus seios, escutando sua respiração pesada, era de madrugada, pela pouca claridade observei seu mamilo do meu lado pra fora, o que diria que eu dormi mamando nela. Aquilo me tranquilizava, algo que comecei a viciar era pelos seios dela e por seu leite, papo reto, parecia até bebê.Levantei meu rosto aproximando meus lábios da sua bochecha e a beijando devagarinho, senti seu cheiro todo delicado.— Eu te amo, ruiva — minha voz saiu baixa e um pouco rouca, aproximei meu rosto da sua barriga e Isis estava ali chutando como toda madrugada — Qual foi — falei perto da sua barriga —
Amanda Jamais imaginaria essa cena na minha vida, a Amanda de anos atrás estaria agora preocupada com uma família que nunca queria seu bem e se matando no trabalho dia e noite. Meus olhos foram até André, ele comia sua comida tranquilamente que estava no seu prato. — Onde vamos passar o resto da noite?— perguntei escutando o som baixo no fundo do lugar e calmaria, ele tirou seu olhar do prato me fitando, após terminar de mastigar limpou a boca no guardanapo.Muralha: Aê, ruiva, com calma — negou — Daqui a pouco nós vamos — sorri de lado confirmando — Não vai comer?— olhou pro meu prato.— Sim... Muralha: Qual foi agora?— ele ainda me fitava tentando entender.— É que seu prato parece mais gostoso — passei a língua nos lábios descendo o olhar pro prato dele — Acho que fiz um péssimo pedido — sussurrei a última frase.Muralha: Quer pedir novamente?— neguei — Então o que tú quer?— ele arqueou a sobrancelha.— Seu prato — ele ficou em silêncio, após segundos levantou seu prato na minh
MuralhaColoquei a água no copo colocando a garrafa novamente dentro da geladeira, meus passos foram até o quarto que Amanda estava, assim que passei pela porta, observei ela sentada na ponta da cama, sua expressão era pensativa. Levei o copo na sua direção, a mesma pegou virando pra beber toda água, admirei a barriga dela e seus pezinho naquela sandália baixa.Amanda: Obrigada — peguei o copo colocando em qualquer lugar ali.— Tú quer mais alguma parada?— negou, apenas concordei sério sentando em uma poltrona baixa que tinha ali.Por mais difícil que seja, eram várias paradas pra minha cabeça e tudo isso aqui era algo que jamais pensei em viver, pô. Era uma parada intensa, tá ligado? Uma conexão fudida pra porra, irmão, uma conexão que jamais senti na minha vida.Amanda: tú fez alguma coisa?— seus olhos me fitaram, desviei por alguns segundos olhando pra janela ali que dava a visão apenas do escuro, suspirei baixo negando — Então fala — sussurrou.— Tú tá ligada o quanto que batalhei