AmandaMeses atrás me perguntaria se esse é o futuro que imaginava, bom... como iria mentir que amo aquele homem? Que viver ao seu lado está sendo algo bem diferente mas é algo sincero de ambas partes.A ficha do André caiu apenas no dia que ele viu minha barriga desenvolvendo, teve dias que ele se isolava e ficava na dele, meio pensativo e sempre respeitei seu espaço. Pelo seu transtorno ele fingia que o bebê não existia e viveu normalmente, mas quando percebeu o quanto minha barriga estava crescendo, sua ficha caiu.Ele tenta ser um homem durão em não mostrar sentimentos pra minha barriga, porém acordo toda vez de madrugada com ele conversando com minha barriga e deitado sobre meu peito. Eu tenho certeza que por mais difícil seja pra sua cabeça, será sua cura do seu passado, da sua justiça que nunca acaba pelo ódio dos seus pais.— O papai e a mamãe amará quando você vier ao mundo — passei minha mão na barriga sentindo minhas costas doer muito.Amanhã iremos descobrir o sexo do bebê
MuralhaDado: Qual foi, parceiro, não irá tomar o whisky comigo? Faz mais de cinco meses que tú sumiu, agora que foi liberado da facção e resolveu dar um tempo, não irei vê-lo novamente por longos meses.— Eu preciso piar pra outro lugar agora — desviei o olhar tirando a chave do meu carro do bolso — Ficou sabendo de algo? — falei baixo pra ele.Dado: Única parada que tô sabendo é que VK está meio sumido...— E a Vanessa? Cinco meses que não vi ela, ela tá trabalhando ainda?Dado: Ué, pô, ela não conversa com mais ninguém daqui, tá ligado?— Esse parada aí tá cheirando a merda — passei a mão no meu maxilar suspirando.Dado: Toma cuidado, fiquei sabendo do lance dos agentes estar na tua bota e do D7 por culpa da mãe das duas lá — negou —Se ela conseguir alguma prova tá ligado que todo mundo morrerá, né? Dos que estão envolvidos nas provas e denúncias.— Eu tô ligado, os caras não irão deixar barato, mane — ele balançou a cabeça confirmando.Estava liberado de todo meu passado aqui na c
AmandaAbri meus olhos devagar, senti o peso do rosto do André sobre meu peito e sua respiração pesada. A alça do meu top estava abaixada e meu seio estava pra fora, puxei devagar e tentei tirá-lo com cuidado de cima do meu corpo, assim que ele virou pro outro lado, levantei.Escovei meus dentes, joguei uma água, fiz minha urina matinal e desci as escadas. Em alguns minutos o café da manhã estava pronto, estava comendo meu terceiro pão do dia amassado na chapa e ovos. Algo que ando sentindo, é fome.Levantei meu olhar pra André, ele desceu as escadas, seu cabelo todo bagunçado, seu rosto amassado pela noite de sono, abri um sorrisinho admirando seu abdômen aparente e apenas uma bermuda leve.Muralha: Qual foi desse sorriso? — dei um selinho meus lábios e desceu sua mão devagar até minha barriga — Estão bem?— Acho que sim — sussurrei. Escutei seu suspiro e ele sentar ao meu lado, pegando pãozinho e o suco.Muralha: Pô, já disse pra tú parar de ficar colocando problemas na tua cabeça,
AmandaEstava a alguns minutos tentando controlar meus sentimentos, não parava de chorar um segundos sequer. Após sair da consulta, infelizmente André não podia descer e acabou aguardando dentro do carro, por um lado eu entendo, mas por outro lado, meus sentimentos ficam revoltados.Assim que entrei dentro do carro, encarei seu rosto.Muralha: Qual foi? Tá chorando por quê?— me olhou arqueando a sobrancelha — Fala Amanda, porra, abre a boca — limpei meu rosto, suspirando.— Eu estou feliz — sussurrei, escutei seu suspiro e ele levar a mão até seu bone passando pra trás — Mas estou triste... você poderia ter descido pra me acompanhar...Muralha: Eu não posso ficar dando bobeira, tá ligada? Ainda mais em hospital particular, não por enquanto — murmurou.— Mas no parto? Você não ira acompanhar seu filho nascer? Cinco meses de gestação — ele ficou quieto olhando meu rosto.Muralha: To sendo um péssimo pai, né?— fitei seu olhar, suspirei fundo.— Eu entendo seu lado, você tem medo de algo
MuralhaApós chegar no local onde D7 estava, entrei, mandei uma mensagem pra liberar minha entrada e ele logo liberou. Assim que entrei, ele estava em pé segurando a maçaneta da porta.- Tú...- olhei para as pernas dele e voltei o olhar pro seu rosto - Qual foi?D7: Alguém viu que tú entrou aqui?- neguei. Era um dos AP mais baixo, tipo kitnet. Ele fechou a porta atrás suspirando - Vanessa vazou um áudio meu, caralho.- E desde quando tú conversa com ela?D7: Maior cota.- Tú estava preso.D7: Paguei fiança e arrumei uma advogada aí, A Heloísa, tá ligado? Antes de sair, fiquei sabendo que mataram os dois agentes, no áudio não tinha nada demais, pô, ou seja, nenhuma prova.- E o papo chegou dentro da facção.D7: Eu tô ligado, os dois primeiros rodaram, os dois agentes - suspirou - E Angélica, Simone está envolvida com Vanessa - engoli em seco - a maior cota de tempo, as três estavam tentando me fuder e fuder você dentro da facção - me encarou, admirei seu olhar lacrimejando.Porra, sent
AmandaPercebi a madrugada toda André não havia dormido, ele nem se quer fechou os olhos e isso me deixava nervosa, pois ele ficava dessa maneira apenas quando estava muito neurótico, talvez ele estava certo, ser chamada pro tribunal do crime é algo bem delicado.O medo deles não ouvirem uma palavra minha, me deixava agoniada e mais nervosa ainda.Era de manhã, suspirei fundo levantando da cama. Desci a escada devagar observando André sentado na mesa.— Eu irei na farmácia — falei para ele, o mesmo tirou o olhar do celular me encarando, seu rosto sério e sem senhora expressão mostrava como ele estava cheio de pensamentos.Muralha: Qual?— Fica aqui pertinho — me aproximei dele, passei minhas pernas sentando no seu colo — Volto rápido.Muralha: Me passa a parada que é para comprar que compro pra tu...— levei meus lábios até os seus o beijando, suas mãos seguraram meu rosto enquanto nossas línguas brincava, arranhei seu pescoço levemente.— Eu te amo — falei um pouco abafado pela falta
AmandaAs vezes, apenas as vezes, a vida mostra como o mundo em que imaginei não existe, jamais existiu. Bom... a Amanda sempre procurou a paz, sempre se privou de brigas e sempre quis estar ao lado da família, da mãe, da irmã, e por mais difícil que seja, eram minha família, era pessoas que eu convivi desde do meu nascimento e não era tão fácil desejar meu mau a eles.Na minha cabeça passava várias perguntas e nenhuma tinha respostas.Estava em uma posição que me sentia destruída por dentro, vazia e sem sentido. Eles havia feito escolher entre minha filha e o homem que amo, abalando meu psicológico de uma forma horrível.Após D7 me tirar de lá, estava quieta, na minha, apenas exugando minhas lágrimas que não paravam de cair um segundos, estava me sentindo culpada.D7: Na moral, vou começar a chorar junto, pô — disse sério enquanto pilotava o carro — Papo reto mermo, cara, sem câo — D7 estava sério, seu rosto expressando o ódio.— Eles me fizeram escolher entre minha filha e o homem q
MuralhaAlguns dias havia passado e aqueles machucados estavam infeccionando, papo reto. Parada estava doendo pra caralho, limitava muito movimentos.- Qual foi, D7, essa parada tá doendo - murmurei sério, estava sentado em um banco pequeno dentro da sala. Estava serinho mermo, rapá, parada estava me fazendo até gemer de dor.D7: Se não deixar curar, irá encher de bicho - neguei serinho.- Tú é maior onda errada, mane.D7: Eu? Sou nada, pô, tu me viu brabo aquele dia, tá ligado, fiz o tribunal do VK rolar e ele desceu de cargo, os superiores do crime ficaram puto com essa atitude dele - suspirei fundo.- Deixa esse papo de lado, esquece essa parada, morô?D7: To ligado, tranquilo - observei ele caminhar na minha frente - Tá pronto, amor, fiz a parada tudo certinho, coloca a camiseta com cuidado aí - levantei do banco observando no espelho que tinha na parede da sala, minhas costas estava com uns cortes, analisei meu rosto que estava ficando com hematomas e minha boca cortada. Com ajud