Capítulo 8

Na manhã seguinte, levantei-me mais cedo do que o habitual. O sono me escapara completamente, mas minha decisão estava firme. Eu não podia mais perder tempo; a vida da minha mãe dependia de uma escolha que eu jamais imaginei ter que fazer. Olhei para o telefone em minha mão, os dedos levemente trêmulos, e decidi que Pedro precisava saber.

Atravessar essa situação sozinha parecia impossível, e Pedro, com toda sua honestidade e amizade, poderia me ajudar a ter certeza de que eu estava tomando a decisão certa — ou, ao menos, me ajudar a suportá-la.

Respirei fundo e disquei o número. Ele atendeu no segundo toque, como se estivesse esperando por isso.

— Isa? Tudo bem? — A preocupação estava clara na voz dele, e eu podia imaginar seu rosto franzido.

— Pedro, eu decidi... — minha voz saiu baixa, quase um sussurro. Respirei fundo e repeti, agora com mais firmeza. — Eu vou aceitar.

Houve uma pausa do outro lado da linha, um silêncio carregado de incredulidade e desapontamento.

— Isabella... vo
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