Que tipo de homem acha que eu sou?

Victoria Hayes

Quando as portas do elevador se abriram no estacionamento, Clark me conduziu até a vaga onde seu veículo estava. Para minha surpresa, não era um carro luxuoso como eu havia imaginado, mas uma moto elegante e imponente. Ele pegou um capacete no banco traseiro e me entregou, com um sorriso no rosto.

— Achei que você não fosse o tipo de homem que tem uma moto — comentei, sem esconder a surpresa.

Clark riu, seu olhar brilhando com uma diversão genuína.

— E que tipo de homem acha que eu sou? — perguntou, levantando uma sobrancelha. — Estou curioso, já que é uma escritora. Aposto que tem uma boa imaginação.

Eu ri de volta, mas com um toque de nervosismo. Ele estava certo; minha imaginação tinha criado muitas versões dele, mas nenhuma envolvia uma moto.

— Digamos que eu ainda não conseguiria te decifrar, não agora, senhor Collins.

Ele se aproximou, colocando o capacete em mim com uma gentileza inesperada, como se aquele gesto fosse parte de algo maior. Quando ele subiu
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